1921-1930
       
1921
(01/10) A Sorocabana incorpora a E. F. Funilense, que se transforma no ramal de Pádua Salles  
(28/12) O tronco da Sorocabana chega a Presidente Wenceslau  
O trecho eletrificado da linha-tronco da Cia. Paulista é entregue ao tráfego entre Jundiaí e Campinas
       
1922
(01/05) O tronco da Sorocabana atinge o rio Paraná, na estação de Presidente Epitácio, antiga Porto Tibiriçá  
(29/07) O ramal de Piracicaba (Paulista) chega à estação de Piracicaba Paulista, assim chamada para diferencia-la da estação de Piracicaba da Sorocabana. Como em Agudos, as duas linhas não se tocam, cruzando-se com um viaduto, embora, em Piracicaba, as linhas tenham bitolas diferentes (a da Paulista é de bitola de 1,60 m). Assim que o primeiro trem chegou à cidade, começaram os estudos para um eventual prolongamento do ramal até Bauru. Em 1925, o estudo mostrou que atravessar a serra de Brotas seria muito custoso e o plano foi abandonado. Mais de quarenta anos depois, em 1969, aventou-se prolongar o ramal até Torrinha, mas também aí o projeto não vingou
O tronco de bitola larga da Paulista é estendido até Rincão. A linha de bitola métrica, da estação de Bifurcação até Rincão, é suprimida. O tronco de bitola métrica passa a ser apenas o trecho entre Rincão e Barretos. O trecho de bitola métrica entre Rio Claro e a estação de Bifurcação, agora chamada de Visconde de Rio Claro-nova, passa a ser o ramal de Anápolis. A estação de Visconde do Rio Claro-velha, de onde até 1916 saía o ramal de Jaú, é fechada  
A E. F. Monte Alto atinge seu ponto terminal emVista Alegre  
Por 100 mil libras esterlinas, a E. F. São Paulo-Minas é comprada pela Companhia Eletrometalúrgica Brasileira, com sede em Ribeirão Preto  
       
1924
(09/02) A Paulista estende o ramal de Agudos, de Piratininga até a estação de Cabrália. Aqui, por sugestão do engenheiro Adolfo Pinto, da Cia. Paulista, começa-se a nomear as estações desse ramal por ordem alfabética, numa região ainda virgem e sem povoações, que surgiriam a partir das estações construídas. As três primeiras do trecho após Piratininga são chamadas de América (Alba), Brasília e Cabrália  
(jul) a revolução de julho se estende por todo o mês causando enormes prejuízos às ferrovias
       
1925
(07/09) A Paulista chega com o ramal de Agudos até a estação de Duartina  
(15/11) A E.F. Noroeste abre o ramal de Pirajuí, com apenas 10 km, saindo do posto do km 75 até Pirajuí. Pouco mais de vinte anos depois, uma das retificações de linha da Noroeste incorporaria a estação à sua linha-tronco  
   
   
 
1926
(31/12) A Paulista chega com a linha eletrificada até Rio Claro  
       
1927
(11/01) A Paulista compra o trecho da C.F. São Paulo-Goiaz entre Passagem e Bebedouro para utilizá-lo na construção do novo tronco. A compra inclui o ramal de Jaborandy, da C.F.São Paulo-Goiaz, que se torna o ramal de Terra Roxa
(12/06) A Paulista chega com o ramal de Agudos até a estação de Gália  
(30/11) A Southern São Paulo Railway (SSR) é comprada pela Sorocabana e passa a se chamar ramal de Juquiá, trecho da estação de Santos (Ana Costa) a Juquiá  
       
1928
(01/05) A Paulista prolonga o ramal de Santa Rita, da estação de Moema (Bento Carvalho) à Usina Vassununga, onde é construída aquela que seria a estação terminal do ramal. A usina hoje se chama Usina Santa Rita e a estação já foi demolida  
(01/05) A São Paulo-Minas inaugura o ramal de Ribeirão Preto, de Serrinha (Ipaúna) até Ribeirão Preto, onde, a cerca de 500 m da estação da Mogiana, foi construída uma estação terminal para o novo ramal  
(12/06) A Paulista chega com o ramal de Agudos até a estação de Garça  
(30/12) A Paulista chega com o ramal de Agudos até o patrimônio de Alto Cafezal, a partir de agora chamado de estação de Marília, letra M do alfabeto de Adolfo Pinto e nome sugerido por. Bento de Abreu Sampaio Vidal, que gostava do romance Marília de Dirceu, de Tomás A. Gonzaga
       
1929
(06/08) A Noroeste inaugura o primeiro trecho da variante Araçatuba-Jupiá e chega com a linha, que parte da estação de Araçatuba, até Frutal (Guararapes)

(15/08) A E.F. Morro Agudo inicia as atividades de sua linha, que sai da estação de Pontal, estação terminal do ramal desse nome e chega à cidade de Morro Agudo  
(15/08) A E.F. Barra Bonita inaugura a sua linha, partindo da estação de Campos Salles, no ramal de Agudos, da Paulista, e chegando até a estação de Barreirinho estação terminal, logo após Barra Bonita  
(09/12) A Cia. Eletrometalúrgica Brasileira, dona da E. F. São Paulo-Minas, vai à falência e suas linhas cessam as atividades  
A Paulista retifica os trechos do ramal de Jaú entre Itirapina e Brotas e entre Torrinha e Dois Córregos  
       
1930
(25/01) A futura Mairinque-Santos, da Sorocabana, é aberta em duas frentes: de Mairinque, no tronco, até a estação de Guaianã e, na baixada, da estação de Samaritá (no ramal de Juquiá e construída para ser a estação para o entroncamento) até a de Estaleiro (Gaspar Ricardo), este em 15/02
(01/03) A Paulista inaugura o novo trajeto da linha-tronco em bitola larga, de Rincão à estação de Colômbia, na beira do rio Grande, linha esta que passa pela margem oriental do rio Mogi, cruzando-o duas vezes, a primeira entre Rincão e Guatapará, e a segunda entre Passagem e Pitangueiras, e aproveita boa parte do leito da antiga linha da São Paulo-Goiaz, comprada em 1927, e também da maior parte do ramal de Pontal, e do trecho Bebedouro-Barretos, que tiveram as bitolas alargadas. Com isto, o antigo tronco de bitola métrica da Paulista, entre Rincão e Bebedouro, que passa por Jaboticabal, torna-se o ramal de Jaboticabal. O ramal de Pontal ficou sendo apenas o trecho Passagem-Pontal, mantido em bitola métrica. Embora o trecho já viesse funcionando desde julho de 1929 entre Baarretos e Colômbia (provavelmente com terceiro trilho, para utilizar ainda os trens da métrica que vinham por Jaboticabal e Barretos), a linha em bitola larga somente passou a ser utilizada em março de 1930, quando as obras da ponte de Passagem foram concluídas. A Cia. Paulista pretendia cruzar o rio, obra que seria facilitada por causa da existência de uma grande ilha fluvial naquele ponto e levar os trilhos até Frutal, em Minas, e dali seguir para o Mato Grosso. A crise do café dos anos 30 e a posterior decadência das ferrovias levou a empresa a engavetar o projeto. Mesmo assim, nos anos 60, ainda se levantou o assunto pelo Governo do Estado, com resultado zero  
(01/08) A Noroeste chega com a variante à estação de Alto Pimenta (Bento de Abreu)  
(03/09) A São Paulo-Minas, falida, passa para o controle do Governo do Estado. As linhas continuam sem funcionar