1951-1960
       
1951
(21/08) O tronco da E.F. Araraquara alcança Jales  
A Paulista compra a E.F. Morro Agudo e a transforma no prolongamento do ramal de Pontal  
A Mogiana inaugura oficialmente a variante Lagoa-Tambaú, abrindo as estações de Joaquim Libânio, Casa Branca-nova e Cel. Correa-nova. O trecho já estava pronto e em funcionamento precário desde 1948, mas a estação principal, a de Casa Branca-nova, somente foi aberta em 1951. O antigo tronco da Mogiana entre Lagoa e Baldeação seria desativado aos poucos, junto com as estações de Cocaes, Papagaios, Briaréu e Cel. Correa-velha, havendo ferroviários que afirmam que o trecho ainda funcionou como alternativa até 1956. A estação de Casa Branca-velha passa a fazer parte do ramal de Mococa  
A Paulista compra a E.F. Barra Bonita e a transforma no ramal de Barra Bonita  
A eletrificação da Sorocabana alcança Morro do Alto, no ramal de Itararé  
       
1952
(18/10) A E.F. Araraquara chega ao final da sua linha-tronco, em Presidente Vargas, na divisa com o Mato Grosso  
A Companhia Mogiana de Estradas de Ferro é estatizada pelo Governo do Estado, por pressão de seus próprios acionistas, que não viam futuro nem condição de investimento numa ferrovia por demais endividada  
O tronco da Sorocabana desativa o trecho entre Juquiratiba e Vitoriana, com a inauguração do novo trecho para o tronco, a variante Juquiratiba-Botucatu. O trecho entre Botucatu e Vitoriana, do tronco desativado da Sorocabana, passa a integrar o ramal de Porto Martins. O trecho entre Juquiratiba e Vitoriana é suprimido  
       
1953
Com a ativação de outra variante, de Rubião Jr. a Juca Novais, no tronco, a Sorocabana desativa o trecho original da linha-tronco, fechando diversas estações entre Rubião Jr. e Ezequiel Neves, e também o ramal de Itatinga; uma nova estação em Itatinga passa a fazer parte da nova variante.  
A E. F. Itatibense é desativada, sob protestos da população de Itatiba, depois de mais de sessenta anos de prejuízos  
       
1954
O ramal de Porto Martins e o ramal de Araquá são suprimidos pela Sorocabana, junto com o trecho que ainda estava ativo do antigo tronco, do Lajeado a Vitoriana  
A eletrificação no tronco oeste da Paulista chega a Cabrália. Embora projetada para seguir avante, pelo menos até Tupã, tendo sido inclusive construída uma subestação elétrica em Duartina, a eletrificação jamais passou desse ponto.  
A bitola larga no tronco oeste da Paulista chega a Marília  
       
1955
(13/09) A E.F. Araraquara inaugura a retificação do tronco, agora com bitola larga, entre Araraquara e São José do Rio Preto. O trecho de bitola métrica entre as duas estações é desativado.
       
1956
(abril) A Mogiana fecha definitivamente o ramal de Cravinhos e também o seu sub-ramal de Jandaia, por ser deficitário e tendo como desculpa a construção da via Anhangüera, que cruzaria o seu leito em nível. O arrancamento dos trilhos demorou e atrasou a fina;ização daquele trecho da nova rodovia  
(abril) A Mogiana fecha definitivamente o ramal de Serra Negra  
(13/07) O "trenzinho do Guarujá" encerra suas atividades  
A E.F. Monte Alto encerra as atividades  
       
1957
(25/01) A Sorocabana abre o ramal de Jurubatuba, de Imperatriz Leopoldina, no tronco, até Jurubatuba, e, em 28/09, o restante do trecho, até a estação de Evangelista de Souza, já na Mairinque-Santos  
A Paulista desativa e demole o prédio da velha estação de Jaudourado e transfere o final desse ramal para a estação de Jaú-velha, que estava sem função desde 1941. As duas estações eram muito próximas  
A Paulista suprime o trecho final do ramal de Barra Bonita entre as estações de Barra Bonita e do Barreirinho. A alegação foi de que boa parte desse trecho seria inundado pela futura represa de Barra Bonita, o que efetivamente aconteceu  
       
1958
(29/09) A Sorocabana abre o ramal de Dourados, do km 732, no tronco, até Engenheiro Murgel  
A Sorocabana aumenta a bitola, de 60 cm para métrica, do ramal da Cantareira e da variante do Horto, da antiga E.F. Cantareira  
A bitola larga no tronco oeste da Paulista chega a Adamantina. Daqui para a frente, o prolongamento da linha já seria construída em bitola larga  
       
1959
(30/12) O tronco oeste da Cia. Paulista, já em bitola larga, chega até a estação de Dracena  
       
1960
(30/01) A Sorocabana desativa o Ramal Férreo Campineiro, que já há muito anos era apenas uma linha de bondes elétricos  
(11/03) A Paulista desativa os ramais de Santa Rita e Descalvadense, seus dois únicos ramais de bitola de 60 cm. No ano seguinte, duas das locomotivas são vendidas para a E. F. Perus-Pirapora  
(15/06) O ramal de Dourados (Sorocabana) chega até Teodoro Sampaio  
A Mogiana termina a variante Lagoa-Tambaú, desativando a estação de Brejão. Em conseqüência, a estação de Baldeação tornar-se-ia ponta de um curto ramal que a ligaria à estação de Cel. Correa-nova  
A eletrificação da Sorocabana alcança Itapetininga, no ramal de Itararé, e daí a eletrificação nunca passou  
A Sorocabana desativa o ramal de Pádua Salles, antiga Funilense, depois de 61 anos  
A Sorocabana desativa o ramal de Porto Feliz, depois de 40 anos, mantendo o trecho até Jupira como desvio particular por algum tempo