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E. F. Central do
Brasil (1921-c.1951) |
ENG.
MARTINS GUIMARÃES
Município de São José
dos Campos, SP |
Ramal de São Paulo - km 381,668
(1928) |
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SP-0302 |
Altitude: - |
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Inauguração: 18.08.1921 |
Uso atual: restaurada (2018) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1925 |
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HISTORICO DA LINHA: Em 1869,
foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do Norte
(ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, saindo da linha
da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até a Penha. Em 12/05/1877,
chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica, encontrou-se
com a E. F. Dom Pedro II, que vinha do Rio de Janeiro e pertencia
ao Governo Imperial, constituída em 1855 e com o ramal, que saía do
tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo Cachoeira no
terminal navegável dois anos antes e com bitola larga (1,60m). A inauguração
oficial do encontro entre as duas ferrovias se deu em 8/7/1877, com
festas. As cidades da linha se desenvolveram, e as que eram prósperas
e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"... O custo da baldeação
em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi uma das causas da
decadência da produção de café no Vale do Paraíba. Em 1889, com a
queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar E. F. Central
do Brasil, que, em 1896, incorporou a já falida E. F. do Norte,
com o propósito de alargar a bitola e unificar as 2 linhas. O primeiro
trecho ficou pronto em 1901 (Cacheoira-Taubaté) e o trecho
todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA. O trecho
entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos anos 1980,
pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte, foi aos poucos
provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998, o transporte
de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado, com o fim do
Trem de Prata, mesmo ano em que a MRS passou a ser a concessionária
da linha. O transporte de subúrbios, existente desde 1914 no ramal,
continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e no trecho D. Pedro
II-Japeri, no RJ. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Engenheiro Martins Guimarães foi inaugurada em 1921
e, quatro anos depois, foi reconstruída em alvenaria (1925), a 2.500
metros da estação original, devido à abertura da variante de São
José dos Campos. O seu nome homenageia o engenheiro José Francisco
Martins Guimarães Filho, chefe de tráfego em 1892 e depois chefe
de linha e diretor.
Por volta de 1951, foi desativada devido à construção
de uma variante muito próxima a ela, mas que a deixou fora da linha.
Uma nova foi contruída com o mesmo nome na variante, mas foi
demolida no início de 2004.
Apesar de abandonada, a estação de 1925
ainda estava de pé em abril de 2009, tendo sido tombada pelo Patrimônio
Histórico Municipal desde 1996. Se não fosse escorada logo, cairia, pois as colunas tiveram tijolos retirados e estavam muito
desgastadas e finas. O que mais protegia a estação era
o alto matagal que dificulta o acesso a ela.
Em 2012, o seu entorno
estava limpo, mas ela estava escorada. Continuava abandonada. Em 2013,
a Prefeitura conseguiu a posse da estação cedida pelo
SPU. Em 2018, já estava restaurada.
(Veja também ENG. MARTINS
GUIMARÃES-NOVA)
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1940
AO LADO: Descarrilamento na estação
(O Estado de S. Paulo, 21/2/1940). |
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Gledson
Raimundo; www.sjc.com.br; E. F. Central do Brasil: Relatório
anual, 1925; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação,
1928; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - R.
M. Giesbrecht) |
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A estação em 1928. Foto do livro de Max Vasconcellos,
A Central do Brasil, 1928 |
A estação em 2001, já fora dos trilhos.
Foto www.sjc.com.br |
A estação em 30/05/2001, já fora dos trilhos
e abandonada. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação no meio ao matagal, em 31/3/2009. Foto
Ralph M. Giesbrecht |
A estação, em 31/3/2009. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 2012. Foto Gledson Raimundo |
A estação restaurada, em foto de junho de 2017. Foto Adriano Sakamoto |
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Atualização:
06.04.2019
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