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VXY Mogiana em MG
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Palmar
Frigorífico
Barretos
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1999
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Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1912-1971)
FEPASA (1971-1998)
FRIGORÍFICO
Município de Barretos, SP
Linha-tronco - km 447,109 (1958)   SP-0836
Altitude: 447,109 m   Inauguração: 01.07.1912
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: c.1929 (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas, em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos (1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz (1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929), chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou. Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos anos apenas no trecho Campinas-Araraquara.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Frigorífico foi aberta como um posto telegráfico em 1912 e foi transformada em estação em 10/3/1921.

Da estação saía um ramal de bitola larga, pertencente ao Frigorífico Anglo, com 4 km divididos em sub-ramais para o transporte de gado e de carne. Este ramal deu o nome para a estação.

Em 1957, esse frigorífico abatia "a quase totalidade do gado produzido em um raio de mais ou menos 500 km, o que tornou necessário o desenvolvimento de invernadas de engorda para o gado levado a pé para o mercado de Barretos (por toda essa distância)" (Revista Brasileira de Geografia, Desenvolvimento Agrícola do Sudeste do Planalto Central, jan-mar 1957, p. 36).

Os trilhos dos desvios ainda existiam em fins de 1999, em pequena parte de seu percurso, cobertos pelo mato. No dia das fotografias abaixo (29/12/1999), somente sobravam a plataforma e as fundações da estação, já tomadas pelo mato. Ao lado, um trator recolhia entulho e tijolos deixados pela provável demolição recente de alguma casa remanescente da antiga vila.

Em 2004, a variante
construída fora de Barretos, em 2003, eliminando os trilhos da área urbana da cidade, começavam pouco depois da estação de Frigorífico, sentido Colombia.

ACIMA: No dia da inauguração do frigorífico, em abril de 1913, os carros da Paulista parados junto a eles são da comitiva que fazia a festa nesse dia (Fotografia da revista A Vida Moderna, 17 de abril de 1913, acervo Paulo Castagnet).

ACIMA: o frigorífico, em 1918: a legenda da foto dizia: "Frigorífico de Barretos, com ramal próprio que bifurca no km 323,837". Era a quilometragem da época, ainda começando em Rio Claro, bitola métrica ex-Rioclarense (Foto Filemon Peres).
ACIMA: A história do Frigorífico escrita em 1941, quando estação e fábrica ainda tinham grande atividade (CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER A REPORTAGEM TODA) (O Estado de S. Paulo, 23/7/1941).

1953
AO LADO: Em 1953, não eram todos os trens que passavam pela estação que paravam lá, causando problemas para os passageiros (Folha da Manhã, 24/3/1953).

ACIMA: A estação de Frigorifico, possivelmente nos anos 1980 (Autor desconhecido).

TRENS - De acordo com os guias de horários, os trens de passageiros pararam nesta estação de 1912 a 1978. No trecho Rincão-Barretos, a via era servida somente a diesel ou vapor. Havia troca de locomotivas em Rincão. Ao lado, o trem na estação de Pitangueiras, possivelmente anos 1950. Veja aqui horários em maio de 1968 (Guias Levi).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Paulo Castagnet; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986; Filemon Peres: Álbum dos 50 anos da Cia. Paulista, 1918; A Vida Moderna, 1913; Cia. Paulista: relatórios anuais, 1900-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

1918 - Em seu prédio original, o ainda posto telegráfico. Foto do Álbum dos 50 anos da Cia. Paulista, Museu de Jundiaí

1986 - A estação, já abandonada. Foto do relatório da Fepasa, 1986

Outra foto da estação em 1986. Relatório Fepasa, 1986

A estação, provavelmente anos 1980. Autor desconhecido

A estação, provavelmente anos 1980. Autor desconhecido

A estação, provavelmente anos 1980. Autor desconhecido

A plataforma e as fundações da estação, cobertas de mato (29/12/1999). Foto Ralph M. Giesbrecht

A plataforma e as fundações da estação, cobertas de mato, à direita dos trilhos. Ao fundo, a cidade de Barretos (29/12/1999). Foto Ralph M. Giesbrecht
 
     
Atualização: 20.05.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.