E. F. Colina-Jaborandi (Municípios de Colina e de Jaborandi, SP) |
As
ferrovias industrais, ou particulares, do Brasil - aqui classificando-as
como sendo ferrovias que não eram de uso público,
sendo utilizadas apenas dentro de empresas, indústrias, usinas
e outras - foram pouquíssimo estudadas e pesquisadas no Brasil.
Uma ou outra têm mais informação: seu patrimônio
se esvaiu há décadas, vendido como sucata em grande
maioria, sem que sua memória tenha sido resgatada. Por isso,
o que se vê é um estudo com dados mínimos e
colhidos em fontes diversas, nem sempre confiáveis (Ralph
M. Giesbrecht). |
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Colina, que era um pouso de tropeiros entre Barretos e Bebedouro, teve a estação aberta em 1909, no mesmo dia que a estação de Barretos. Fica na antiga linha-tronco da Cia. Paulista de Estradas de Ferro (Jundiaí-Colômbia). A partir de 1927, e até cerca de 1940, saía de lá uma ferrovia (também chamada de ramal, pois teve por algum tempo (1927-1930) a mesma bitola que a linha da Paulista) particular, pertencente a Antonio Junqueira Franco e Italo Morelli, que seguia por 24 km, em bitola métrica, para Jaborandi, até a fazenda Brumado, para trazer lenha e que era operado pela Paulista com apenas uma locomotiva e um único maquinista, de nome José Camolese, durante todos os anos de operação. A partir de 1930, a linha da Paulista naquele trecho passou a ter bitola larga (1,60 m), mantendo-se a métrica da pequena ferrovia até a sua extinção. | ||
Não encontrei mapas da ferrovia
até agora. Porém, a foto abaixo é descrita pelos
seus proprietários - o Museu da cidade de Colina, que fica
na estação ferroviária da cidade - afirma que
é essa a única locomotiva da ferrovia, emprestada -
ou mais provavelmente alugada - pela Cia. Paulista. |