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E. F. Noroeste do
Brasil (1908-1975)
RFFSA (1975-1996) |
GLICÉRIO
Municípios de Bauru (1908-1913);
Penápolis (1913-1925);
Glicério (1925-), SP |
Linha-tronco - km 239,796 (1949)
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SP-1958 |
Altitude: 371,000 m |
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Inauguração: 01.09.1908 |
Uso atual: ALL (2012) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1969 |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a
partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente
Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller,
em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná,
em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar
a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre
Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada
de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou
a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava
o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da
RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte
foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste,
que transporta cargas até hoje. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi inaugurada em 1908 como General Glicério, nome simplificado
mais tarde para o atual, Glicério.
Seu limite, pelo fundo, confrontava-se com o córrego Água
Limpa, também chamado de córrego da Estação.
Deu origem à atual cidade, onde o arruamento foi demarcado
paralelamente à esplanada da estação, cujas divisas,
estranhamente, não eram paralelas à linha, em 1913 (Nilson
Ghirardello, À beira da linha, UNESP, 2002).
Em 1922, foi construída uma segunda estação, no mesmo
lugar da primeira.
Em 18 de março de 1969, este prédio foi desativado como
estação e substituído pela terceira estação.
No mesmo dia, foi aberta a variante Glicério-Guatambu,
que era parte da variante Lins-Araçatuba. O prédio
da segunda estação sobreviveu, mas hoje está
bastante descaracterizado.
Quanto à terceira, já foi desativada há anos; teve algumas
portas fechadas com tijolos, tendo sido também descaracterizada.
Em 2012 estava sendo utilizada pela ALL.
ACIMA: Em frente à estação,
um carro de linha da ALL em fevereiro de 2012 (Foto Roberto
Garcia).
(Fontes: José H. Bellorio; Fábio
Vasconcellos; Daniel Gentili; Roberto Garcia; Nilson Ghirardello:
À beira da linha, UNESP, 2002; O Estado de S. Paulo, 19/3/1969;
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R.
M. Giesbrecht). |
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Estação original de Glicério em 1919. Foto
cedida por José H. Bellorio
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A estação de Glicério em 1922, com o novo
prédio recém-entregue. Era a segunda estação,
construída no lugar da primeira, demolida. Foto cedida
por José H. Bellorio |
A segunda estação em 1948. Foto cedida por José
H. Bellorio |
O prédio da segunda estação ainda existe,
em 2001. Foto Fábio Vasconcellos |
Plataforma da estação em 15/05/2001. Foto José
H. Bellorio |
Saguão da estação em 15/05/2001. Foto José
H. Bellorio |
Plataforma da terceira estação, também
já desativada mas ainda junto aos trilhos, em 15/05/2001.
Foto José H. Bellorio |
A estação em 23/5/2009. Foto Daniel Gentili |
A estação em 2/2012. Foto Roberto Garcia |
Estação de Glicerio em 8/2/2018. Foto Silvio Rizzo
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Atualização:
11.02.2018
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