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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1919-1971)
FEPASA (1971-1998) |
ITAGUABA
Município de São Sebastião
do Paraíso, MG |
Ramal de Passos - km 112,392 |
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MG-2511 |
Altitude: 755 m |
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Inauguração: 01.08.1919 |
Uso atual: abandonada (2012) |
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com trilhos? |
Data de construção do
prédio atual: 1919 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Passos foi inaugurado em seu primeiro trecho de 15 quilômetros
ligando Guaxupé a Guaranésia, em 1912. Foi sendo prolongado
aos poucos, chegando a Passos, onde terminava, somente em 1921. Em
fevereiro de 1977, o tráfego de passageiros foi eliminado,
sobrando os cargueiros, que, com o tempo, passaram a atender somente
ao carregamento de cimento da fábrica de Itaú de Minas,
e vindo não por Guaxupé, mas por São Sebastião
do Paraíso, ali chegando pela antiga linha da São Paulo-Minas.
Com isso, o trecho entre Guaxupé e S. S. Paraíso foi
abandonado, e teve os trilhos retirados por volta de 1990. O trecho
entre Paraíso e Itaú de Minas ainda tem seus trilhos,
mas as cargas de cimento deixaram de circular já há
anos e o abandono da linha é total. O trecho final até
Passos teve também os trilhos retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Itaguaba foi inaugurada em 1919, no mesmo dia que a de Pratápolis,
cinco anos depois de o ramal ter chegado a São Sebastião
do Paraíso. "A estação estava nas
terras do meu avô, Alberto José Ramos, que foi um dos
primeiros fornecedores de dormentes e lenha para a Cia. Mogiana em
São Sebastião do Paraíso, MG" (Carlos
Wagner Ramos, 01/2005).
Foi desativada no fim dos trens de passageiros no ramal, em janeiro
de 1977, mas nunca mantinha os trilhos ainda em 2007, por ficar no
trecho entre São Sebastião do Paraíso
e Passos, que, unidos nos anos 1990 à linha da antiga
E. F. São Paulo-Minas, foram utilizados por algum tempo
para o transporte ferroviário de cimento de Itaú
de Minas a Ribeirão Preto. Porém, esse transporte
não vem sendo mais feito há anos, e os trilhos estavam
no abandono.
O relatório de 1986 da Fepasa recomendava a sua demolição,
afirmando que seu estado era "péssimo".
"Totalmente abandonada, esta estação fica a
poucos quilômetros da estrada que liga as cidades de São
Sebastião do Paraíso e Pratápolis. Existem umas
casinhas em volta do prédio da estação, aparentemente
servindo como moradia, mas tudo estava muito quieto e não vimos
ninguém durante os cerca de 20 minutos que ficamos lá.
A sensação era a de estar num lugar abandonado, fantasma,
cheio de barulhos estranhos, quando o vento batia nas folhas ou quando
pisávamos nos trilhos. O portão e as portas da estação
estavam abertos, e os cômodos cheios de excrementos de animais.
Uma faixa na parede informava que o imóvel pertence à
rede ferroviária federal, seguido de um número de telefone.
Está ainda com trilhos" (Rossana Romualdo,
07/2001).
O prédio estava em pé em 2012, embora já em ruínas.
ACIMA: Construções da ferrovia no pátio de Itaguaba em 1986 (FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986).
ACIMA: Esquema do patio de Itaguaba com as construções existentes em 1986 (E-estação, C-casa, A-armazém e CD-caixa d'água) (FEPASA: Relatório de Instalações Fixas, 1986). |
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A estação de Itaguaba, em 1986. Foto do relatório
da Fepasa desse ano |
A estação de Itaguaba, em 07/2001. Foto Rossana
Romualdo |
A estação de Itaguaba, em 07/2001. Foto Rossana
Romualdo |
A estação em ruínas em 2012. Autor desconhecido |
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Atualização:
22.05.2019
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