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VXY Mogiana em MG
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Lapa
Piqueri
Pirituba
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SPR-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2023
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E. F. Santos a Jundiaí (1960-1994)
CPTM (1994-)
PIQUERI (ex-Nossa SENHORA DO Ó)
Município de São Paulo, SP
Linha-tronco - km 88 (1985)   SP-2716
Altitude: -   Inauguração: 1960
Uso atual: estação de trens metropolitanos   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1975
 
 
HISTORICO DA LINHA: A São Paulo Railway - SPR ou popularmente "Ingleza" - foi a primeira estrada de ferro construída em solo paulista. Construída entre 1862 e 1867 por investidores ingleses, tinha inicialmente como um de seus maiores acionistas o Barão de Mauá. Ligando Jundiaí a Santos, transportou durante muito anos - até a década de 30, quando a Sorocabana abriu a Mairinque-Santos - o café e outras mercadorias, além de passageiros de forma monopolística do interior para o porto, sendo um verdadeiro funil que atravessava a cidade de São Paulo de norte a sul. Em 1946, com o final da concessão governamental, passou a pertencer à União sob o nome de E. F. Santos-Jundiaí (EFSJ). O nome pegou e é usado até hoje, embora nos anos 70 tenha passado a pertencer à REFESA, e, em 1997, tenha sido entregue à concessionária MRS, que hoje a controla. O tráfego de passageiros de longa distância terminou em 1997, mas o transporte entre Jundiaí e Paranapiacaba continua até hoje com as TUES dos trens metropolitanos.
 
A ESTAÇÃO: A estação original foi inaugurada em 1960 com o nome de Quilômetro 88.

Em 1962, ganhou o nome de Nossa Senhora do Ó, e somente em 1/11/1969, depois de uma briga entre associaçòes de bairros, teve o nome alterado para Piqueri, bairro que ficava realmente mais perto da parada. Nessa época, era apenas uma plataforma simples de madeira, para atender a um pequeno número de residentes nos bairros adjacentes, quando os trens com parada naquele local eram em número reduzido.

A construção da estação atual foi iniciada em julho de 1974 e concluída e entregue em agosto de 1975.

Hoje atende aos trens metropolitanos da CPTM. Em um sábado chuvoso de fevereiro de 2023, dei uma carona para meu filho Alexandre para ele tomar um trem na estação de Piqueri, não tão longe assim de minha casa, mas sem motivo até hoje para eu tê-la visitado (exceto vista de dentro do trem, donde eu já tinha feito algumas vezes). Deixei-o na porta da estação e vi que a praça em frente ao prédio onde meu filho tragou é um pedaço de asfalto sem grandes tratos e limpezas. Já para retornar para voltar ao meu caminho para casa, vi o bairro de Piqueri pela primeira vez. Ruas tortuosas, estreitas, sem grande atrativos num bairro populoso e com altos e baixos (por conta dos pequenos morros onde ele foi assentado.


ACIMA: A estação do Piqueri em hora de pouco movimento em 2012 (Foto Alexandre Linhares Giesbrecht, 28/9/2012).

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Amadeu Gomes, 2007; Alexandre Linhares Giesbrecht; William Gimenez, anos 1990; revista Ferrovia no. 45, 1975)
     

Estação de Piqueri, na inauguração do prédio atual, em agosto de 1975. Foto revista Ferrovia no. 45, 1975

Estação de Piqueri, na inauguração do prédio atual, em agosto de 1975. Foto revista Ferrovia no. 45, 1975

Estação de Piqueri, na inauguração do prédio atual, em agosto de 1975. Foto revista Ferrovia no. 45, 1975

A estação nos anos 1990. Acervo William Gimenez

A estação em 12/04/2007. Foto Amadeu Gomes
     
Atualização: 11.02.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.