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Bandeirantes
Pedro Taques
Vila Balneária
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ramal de Juquiá-1980
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2006
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E. F. Sorocabana
(1929-1971)
FEPASA (1971-1998) |
PEDRO
TAQUES
Município de Praia Grande, SP |
Ramal de Juquiá - km 119,221 (1986) |
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SP-1417 |
Altitude: 3 m |
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Inauguração: 08.09.1929 |
Uso atual: em ruínas(2021) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: anos 1950 |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal foi
construído pelos ingleses da Southern São Paulo Railway, entre 1913
e 1915, partindo de Santos e atingindo Juquiá. Em novembro de 1927,
o Governo do Estado comprou a linha e a entregou à Sorocabana, já
estatal, no mês seguinte. O trecho entre Santos e Samaritá foi incorporado
à Mairinque-Santos, que estava em início de construção no trecho da
serra do Mar, e o restante foi transformado no ramal de Juquiá. A
partir daí, novas estações foram construídas, e em 1981, o ramal foi
prolongado pela Fepasa, já dona da linha desde 1971, até Cajati, para
atender as fábricas de feritlizantes da região. O transporte de passageiros
entre Santos e Juquiá foi suspenso em 1997, depois de 84 anos. A linha
seguiu ativa para trens de carga que passavam quase diariamente, transportando
enxofre do porto para Cajati, até o início de 2003,
quando barreiras caíram sobre a linha na região do Ribeira.
O transporte foi suspenso e a concessionária Ferroban desativou
a linha, que o mato cobriu rapidamente. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Pedro Taques foi inaugurada como parada em 1929, com a quilometragem
27,450, já pela Sorocabana.
Com o tempo, desenvolveu-se ao seu redor
um bairro que acabou designando a atual rodovia SP-55, que passa a
seu lado, como nome popular (o nome correto é rodovia Manoel
da Nóbrega, mas todos a conhecem como rodovia Pedro Taques).
A estação fica ao lado da estrada, no seu km 293. O prédio que hoje
está lá, certamente não é o original; seu estilo, bem feio, é o mesmo
de algumas outras estações do ramal, que são similares e construídas
no final dos anos 1950.
"Há familias morando nos dois
blocos da estação. As janelas e portas que se abriam
para a plataforma foram vedadas com alvenaria, a plataforma está
coberta com mato e o telhado despencando, mas os blocos que servem
de moradia estão razoavelmente conservados e limpos para o
lado da rua. Na casa ao lado da linha, que aparentemente serviu de
residência para o chefe ou agente da estação,
também há uma família morando e a conservação
é boa. A linha está sendo utilizada para composições
de gôndolas carregadas com areia que seguem na direção
de Itanhaem e é só o que vejo passar quando estou por
lá" (Elias Vieira, 09/2001).
"Em
frente à antiga Estação Ferroviária Pedro Taques, na Vila Caiçara, em Praia Grande,
um longo trilho enferrujado é a imagem da situação de abandono da
antiga linha ferroviária Santos-Juquiá, que ligava a Baixada Santista
ao Vale do Ribeira. Enquanto autoridades discutem possíveis formas
de aproveitamento do percurso, a comunidade, diante da ociosidade
do espaço, passou a ocupá-lo da forma que lhe convém, transformando-o
em uma extensão de suas residências. A própria estação de trem reflete
o abandono da ferrovia. Destelhada e tomada pela vegetação, apresenta
também sinais claros do processo de ocupação do espaço pela população.
Como o local foi relegado ao esquecimento pela antiga concessionária,
ex-funcionários da empresa hoje residem na sala onde, outrora, funcionou
o guichê para venda de passagens. Além de servir de moradia, a área
da ferrovia é usada, também, como pomar para o grupo, que plantou
bananeiras, goiabeiras, mamoeiros e outras árvores. No mesmo bairro,
há pelo menos duas áreas aproveitadas pela vizinhança para implantar
um jardim público. Nos finais de semana, a área é tomada pelas crianças
do bairro, que aproveitam os poucos trechos gramados para jogar bola.
O amplo terreno sem postes da via ferroviária também é considerado
ideal para empinar pipa. De carretel na mão e com os olhos voltados
para o céu, os meninos ignoram o risco de acidentes na área, caminhando
sobre os trilhos cobertos de ferrugem, com dormentes de madeira podres
e presos por cravos expostos" (Pedro Cunha, A Tribuna,
Santos, SP, 07/2004).
"No meio do caminho, fizemos um
retorno para fotografar o que restou dessa estação. Depois de horas
e horas de estudos e comparações, cheguei à conclusão que se tratam
das ruínas do que um dia foi a estação de Pedro Taques" (Rafael
Asquini, 10/2007).
ACIMA: A estação ainda em tempos de atividade
(Cessão José Vignoli, anos 1950).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; José
C. Vignoli; Rafael Asquini; Elias Vieira; Pedro Cunha, A Tribuna,
Santos, 2004; Relatórios oficiais da E. F. Sorocabana, 1920-69;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação em 18/02/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 18/02/1998. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 13/08/2001. Foto Elias Vieira |
Restos da estação em 2007. Foto Rafael Asquini |
A estação em ruínas em 5/2/2021. Foto Marcos Nobrega |
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Atualização:
13.05.2021
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