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VXY Mogiana em MG
Estações da linha
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Carmo da Mata
Gonçalves Ferreira
Marilândia
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Saída para o ramal de Cláudio: Cláudio
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Saída para o ramal de Itapecerica: Engenheiro Berredo
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Oeste de Minas (1890-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996)
GONÇALVES FERREIRA
Município de Itapecerica, MG
Linha do Paraopeba - km 311,866 (1960)   MG-0081
Altitude: 714 m   Inauguração: 01.07.1890
Uso atual: abandonada (2019)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1890?
 
HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) foi aberta em 1880, ligando com bitola de 0,76 cm as estações de Sitio (Antonio Carlos) e Barroso. Mais tarde foi prolongada até São João Del Rey (1881), atingindo Aureliano Mourão em 1887, onde havia uma bifurcação, com uma linha chegando a Lavras em 1888 e a principal seguindo para o norte atingindo finalmente Barra do Paraopeba em 1894. Dela saíam diversos e pequenos ramais. A linha foi extinta em pedaços, tendo sido o primeiro em 1960 (Pompeu-Barra) e o último, em 1984 (Antonio Carlos-Aureliano), com exceção do trecho S.J. Del Rey-Tiradentes que e conserva em atividade até hoje. Também se conserva o trecho Aureliano-Divinópolis, ampliado para bitola métrica em 1960, ligando hoje Lavras a Belo Horizonte.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Gonçalves Ferreira foi inaugurada em 1890.

Na foto de 1901, abaixo, extrai-se o texto: "O mais bello jardim da Oeste, na estação de Gonçalves Ferreira, devido ao zelo do digno agente, seu proprietário, Major Francisco Cordeiro Marques".

Dali, em 1912, passou a sair o ramal de Claudio, que levava para essa cidade, e também o ramal de Itapecerica, para o centro do município do mesmo nome. Ambos os ramais foram extintos em 1967.

A partir dos anos 1960, com a ampliação de bitola para métrica no trecho Aureliano-Divinópolis, a estação passou a receber os trens diretos Lavras-Divinópolis. A linha está ativa até hoje para trens cargueiros da FCA.

Segundo informações de Carlos Humberto Aragão da Silva, a estação ainda estava de pé, mas fechada, sem uso., em abril de 2008. As edificações da sede e do armazém da estação, uma em frente à outra, estavam abandonadas, e o entorno cheio de mato. O pátio estava sendo usado para armazenamento de sucata ferroviária. A posição quilométrica pintada na porta principal era 525,062 km, e a altitude 723,800 m (diferente da altitude citada em 1960, que é a que consta acima). A estrutura de madeira do telhado ainda o suportava a contento e as esquadrias de madeira, tanto das portas quanto das janelas, ainda eram as originais.

Um pouco afastado do prédio da estação, a aproximadamente 50 m seguindo os trilhos na direção norte (Divinópolis), ainda em 2008 existia uma edificação pintada de branco com faixas vermelho e azul (possivelmente foi a casa do chefe da estação) em bom estado de conservação, reformada para uso da FCA.

Em 2019, estação e armazém estavam em ruínas.


ACIMA: A estação de Gonçalves Ferreira, em 1901. Nessa fotografia se destava o fato de a estação ter "o mais bello jardim da Oeste" (Acervo Jonas Augusto Carvalho).

ACIMA: A antiga casa do agente da estação, em 2008 servindo como escritório para a FCA. Em frente, antigos carros de passageiros enferrujando ao relento.

ACIMA: À esquerda, detalhe da janela da estação. À direita, detalhe da bilheteria (Fotos Carlos Miguez em abril de 2008).

ACIMA: Estação e armazem em péssimo estado (Foto Ale de Lima em 2019).

(Fontes: Alex de Lima; Carlos Humberto Aragão da Silva; Carlos Miguez)
     

A estação em 09/2005. Foto Bruno N. Campos

A estação em 2008. Foto Carlos Miguez

A estação em 2008. Foto Carlos Miguez

A estação em 2019, caindo. Foto Alex de Lima
     
Atualização: 26.04.2020
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.