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... Santo Amaro
Socorro Jurubatuba
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ramal Jurubatuba - 1970
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1969
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E.
F. Sorocabana (1960-1971)
FEPASA (1971-1976) |
SOCORRO
(ORIGINAL) Município
de São Paulo, SP |
Ramal de
Jurubatuba - km |
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SP-2859 |
Altitude: - |
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Inauguração: 11.11.1960 |
Uso atual: demolida em 1976 |
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com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1960
(já demolido) |
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HISTORICO
DA LINHA: O ramal de Jurubatuba foi construído entre 1952 e 1957 para
encurtar a distância entre a Capital e Santos pela Sorocabana. Partindo
da estação de Imperatriz Leopoldina, no tronco, a linha seguia até
Evangelista de Souza, na Mairinque-Santos, no alto da serra, para
dali descer para o porto. Transportando passageiros e cargas desde
a abertura da linha em 1957, o ramal acabou por se tornar uma das
linhas de subúrbio da Capital. Por volta de 1980 foi feita a duplicação
da linha e a colocação da bitola mista, o que levou
à demolição, por causa do óbvio alargamento
do leito para comporatr duas linhas, de todas as estações
originais que estavam no trecho entre Universidade e Jurubatuba, com
a exceção desta última. Uma nova linha com novas
estações foi entregue, agora com trens partindo de Osasco e não
mais de Julio Prestes, mas somente em 2000 é que ficaram prontas todas
as estações previstas para todo o trecho que hoje é atendido
pelos TUES metropolitanos da CPTM. Até dezembro de 2001 o transporte
de passageiros se resumia ao trecho entre Presidente Altino, no tronco,
e Varginha, na entrada da área de mananciais. Nesse mês, o transporte
foi suprimido para além de Jurubatuba. Daí até Evangelista
a linha hoje está desativada até para cargueiros. |
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A ESTAÇÃO: Foi a última das estações da linha velha de subúrbio a ser inaugurada,
já em 1960. Ficava junto à adutora do Socorro, entre esta e
os pilares da ponte do Socorro; nas duas fotos abaixo, uma de 1968
e outra de 2006, pode-se ver essa adutora.
Era uma das estações de maior
movimento, principalmente porque era a de acesso mais fácil.
Conforme
reportagem do jornal A Gazeta de Santo Amaro de 26/01/1968, a plataforma
era muito curta para os trens que por lá passavam, e que chegaram
a ter trinta vagões. Muitos dos passageiros eram obrigados a embarcar
fora da plataforma, pisando no barro e sofrendo acidentes para "galgar"
o trem. A mesma reportagem mostra um aspecto da estação, principalmente
de sua plataforma coberta. Ao fundo, o aqueduto que transpõe o rio
Pinheiros.
"Em 1969, eu embarquei nessa estação, num sábado de manhã, para
um passeio na Serra do Mar juntamente com a turma do terceiro ano
científico do Colégio Visconde de Porto Seguro, guiados pelo saudoso
professor Albrecht Tabor. À noite estávamos de volta. Lembro-me muito pouco da estação, mas era
bem junto à ponte do Socorro" (Ralph Giesbrecht, 2000).
"Quando
o trem ia da Júlio Prestes para a Cidade Dutra, como todas as estações
do ramal do rio Pinheiros ficavam à esquerda da linha, o chefe da
estação tinha de entrar no trem para entregar o staff para o maquinista.
Na volta a troca era feita pela janela do maquinista" (Carlos
Alberto Leite Pereira, 11/2007).
"Morei na rua Quatro em 1963, uma casinha alugada com um quarto, sala, cozinha e banheiro. Não havia água encanada, tomávamos banho num balde-chuveiro que era içado; não tinha energia elétrica, usávamos uma rede do japonês tintureiro. Buscavamos água potável numa obra na avenida Central na ponte do córrego. Ônibus fazia ponto final na Guararapes. O subúrbio era Toshiba - uma composição com três vagões sendo um do motor. A estação era improvisada e tinha espaço para um vagão, linha Julio Prestes -Jurubatuba. Várias vezes o maquinista me esperava - eu e minha mãe - até chegarmos na plataforma, pois tínhamos um bar na Capela do Socorro. Corríamos para não perder o último subúrbio das 21:00, atravessamos a ponte do Socorro e descíamos a escadaria, a estação ficava debaixo da ponte" (Escritor anônimo em meu blog, como comentário em 12/4/2022).
A estação foi demolida em 17/07/1976, segundo um antigo funcionário da FEPASA. Parte
da sua plataforma ainda é visível, para quem vem de
trem de Jurubatuba sentido Pinheiros, à direita.
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A estação de Socorro, ainda sem prédio,
no dia da inauguração em 1957. Acima da linha e da composição, a ponte do Socorro. Foto da revista
"Nossa Estrada". Nota: na revista, aparece
erroneamente como sendo a estação Universidade. |
Foto da estação, de "A Gazeta de Santo Amaro", de 26/01/1968 |
À direita dos trilhos, o muro construido sobre a antiga
plataforma da estação original de Socorro... |
...ainda aparece sobre a velha plataforma, jamais demolida.
Ao fundo, a adutora e, depois dela, a estação
de Socorro-nova, em ponto diferente da antiga. Foto Carlos R.
Almeida em 04/2006 |
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Atualização:
17.04.2022
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