Trem de Subúrbios de Bauru
(São Paulo)

 

RFFSA (1988-1990)

Bitola: larga (1,60 m)

Acima, a estação de Bauru, partida do trem de subúrbios, em 2002, já desativada (Foto J. H. Bellorio). Abaixo, a estação de Aimorés, em 1986, ponto final da linha de subúrbios (Foto Relatório de Instalações Fixas da Fepasa, 1986).

Abaixo, estação de Octavio Rasi, em 1988. Esta precária estação atendia apenas aos subúrbios e ficava próxima à estação de Triagem (Foto José H. Bellorio).


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Trem de subúrbios da Fepasa, que trafegava entre as estações de Bauru e de Aimorés, a partir de 10 de novembro de 1988. Eram cerca de 10 quilômetros. Segundo informações, o trem rodou por um ano e maio apenas, parando em 1990.

Percurso: Bauru-Aimorés (pelo tronco oeste da Paulista)
Origem da linha:

Bauru - Aimorés: 1947, em bitola larga e eletrificado, remodelado nesse ano pela CP.

A primeira viagem ocorreu em 10 de novembro de 1988. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo, "a viagem inaugural saiu às 10 horas, levando dirigentes regionais da ferrovia, autoridades e passageiros. Para viajar no trecho, o passageiro paga CZ$ 30,00 (trinta cruzados), 10 cruzados a menos que no ônibus urbano. O serviço funcionará diariamente, inclusive aos sábados, domingos e feriados, entre as 6 horas e as 23h30, com intervalos menoreas nas horas de entrada e saída do trabalho. São dois carros de passageiros de segunda classe, que foram reformados, mais duas locomotivas elétricas, que receberam reparos para correr em curto percurso. A capacidade é de 300 passageiros por viagem e o trecho é coberto em pouco mais de 20 minutos." A sequência de paradas do suburbio de Bauru era: Bauru-Noroeste, Bauru-Paulista, Guadalajara, Distrito Industrial, Octavio Rasi e

Acima e abaixo, a composição passando pela estação de Octavio Rasi, junto a Triagem, em novembro de 1988 (Foto: J. H. Bellorio).

Aymorés. No ínicio, o percurso, de mais ou menos 10 km, era feito em 15 Minutos. No final, estava levando até 40 minutos. "Esta composição realmente era curiosa, pois era formada apenas por um carro de aço

Acima e abaixo, a composição na gare da estação de Bauru-Noroeste, em novembro de 1988 (Foto: J. H. Bellorio)

carbono da Pulmann Standard (ex-trem azul) e tracionada por duas baratinhas, uma em cada extremidade, pois não tinha como manobrar nos pátios. Quando fiz esta viagem, eu tirei fotos dele na estação de Aimorés, até onde ia. Ora, como tinha tração elétrica não podia passar da estação central de Bauru, pois além, em direção à variante de Garça (no trecho da NOB em bitola mista), não existe e nunca existiu rede aérea. E quando lá estive viajando nele, realmente só fazia Bauru a Aimorés" (Coaraci, 05/2004) (Fontes: Coaraci Camargo; Antonio Carlos Belviso; J. H. Bellorio; Carlos Roberto de Almeida; Jornal O Estado de S. Paulo, 11/11/1988).

Acima, carro da composição na gare da estação de Bauru-Noroeste, em novembro de 1988 (Foto: J. H. Bellorio). Abaixo, o trem suburbano de Bauru, em 1989 (Acervo Centro de memória da UNESP).