Trem São Paulo
- Aparecida do Norte (São Paulo) |
RFFSA (1992-1993) Contato
com o autor |
Trem
turístico operado pela "Da Gente", agência de
turismo. O trem operou em 1992 e 1993 sob licença da RFFSA. Passagem do trem (Acervo Carlos Roberto de Almeida) |
Percurso:
Estação da Luz, em São Paulo, a Aparecida (também
chamada popularmente de Aparecida do Norte). Origem das linhas: O trem passava pelo trecho Luz-Brás (1867), daí até Engenheiro Gualberto, no Carrão (1908), entrava pela variante de Poá (de 1934) e do Parateí (de 1952), entrando no ramal de São Paulo a partir de São José dos Campos, daí até Aparecida por uma linha construída originalmente em 1908 (com bitola larga), mas modificada em diversos pontos por variantes construídas entre os anos de 1950 e 1970. Vale ressaltar que o trecho original entre São Paulo e Aparecida foi construído em bitola métrica pela E. F. do Norte entre 1875 e 1877, e com o tempo todo modificado pela Central do Brasil, inclusive na bitola. |
"O trem de Aparecida durou
até o final de 1993 mais ou menos, lembro-me dele quando passava os
finais de semana com a minha avó em Guaratinguetá, todo domingo no
final da manhã a sua locomotiva, uma U20 e um carro-bagagem, após
chegarem a Aparecida, se desconectavam do restante do trem e seguiam
para Cachoeira onde a locomotiva fazia a reversão no triângulo e provavelmente
era reabastecida também. Ela retornava por volta das duas da tarde
para Aparecida para a viagem de retorno" (Marco Giffoni,
12/2005). "O trem saía com os classe única da RFFSA
(série 141 sem os carros motores)" (Ricardo Koracsony, 09/2006).
"Tive a oportunidade de utilizar o Trem dos Romeiros (ainda
que eu não seja, pelo menos em relação á religião católica). Os carros
da composição eram os Budd/Mafersa da EFSJ, com bancos inteiriços
de tres e dois assentos em cada lado do corredor. Saiam da Luz e iam,
sem paradas, até Aparecida. O serviço parecia ser adequado, e foi
uma pena a sua paralização, uma vez que na viagem que realizei a composição
saiu com mais de 80% dos lugares ocupados" (Ayrton Camargo
da Silva, 09/2006). |