Rua Domingos de Moraes
Bairro de Vila Mariana, SP
Início: rua Vergueiro e rua Stela
Final: rua Luiz Goes


2010 - Placa na esquina com a rua Sud Mennucci
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Vista aérea da rua Domingos de Morais em 2009. Reparar que o trecho inicial passa muito próximo à rua Vergueiro e não tem nome assinalado (Google Maps, 6/2/2010).

Mapa da rua Domingos de Morais em 2009. Reparar que o trecho inicial passa muito próximo à rua Vergueiro e não tem nome assinalado (Google Maps, 6/2/2010).

Vista aérea da rua em 1958. Notar o arvoredo no topo (Vila Kyrial), as árvores mais abaixo (Chácara Conceição Ribeiro) e no ponto mais abaixo da foto, o Colégio Arquidiocesano. A rua Vergueiro ainda era estreita, a Noé de Azevedo não existia (Geoportal, 1958).

Início da rua Domingos de Moraes, no cruzamento das ruas Vergueiro e Stela (Google Maps).

Final da rua Domingos de Moraes, na rua Luiz Goes (Google Maps).

A rua tem dois trechos distintos: até se encontrar com a avenida Noé de Azevedo, logo depois do final da avenida Lins de Vasconcellos, tem pista única; após, tem pista dupla com canteiro central. A linha Norte-Sul do Metrô paulistano (linha 1) passa por baixo de todo o trecho com pista dupla, vindo da avenida Noé de Azevedo e continuando pela avenida Jabaquara, esta, na prática, uma continuação da rua Domingos de Morais.


Estação Vila Mariana do Tramway de Santo Amaro. Os trilhos estavam no leito da rua Domingos de Moraes. No local depois foi construída uma garagem de bondes da Light e hoje é um terreno cercado com o emblema do Metrô. Fica em frente à atual rua Sud Mennucci. Autor desconhecido. Provavelmente anos 1890
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Estação Vila Mariana do Tramway de Santo Amaro. Os trilhos estavam no leito da rua Domingos de Moraes. Autor desconhecido. Ano 1900. Acervo Light
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Garagem de carros e de bondes da Light, construída no local da estação da Vila Mariana, demolida em 1911. Ao fundo, esquina da Domingos de Morais com a Praça Teodoro de Carvalho. A garagem acima foi demolida nos anos 1960 pelo Metrô. Hoje é um terreno vazio e murado. Dezembro de 1912. Acervo Light

Bonde que seguia para a Ponte Grande (via Vergueiro e avenida Tiradentes, como se pode ler na placa no veículo). Este está muito provavelmente na parte hoje duplicada da avenida, pois na foto possuía linha singela, mantida dessa forma em 1916 (ano da foto) pelo baixo tráfego. Depois seria duplicada. Seria o trecho da tal "avenida da Saúde". Acervo Light

Chácara em que morou a família Ribeiro Branco antes de se mudar para a Chácara Conceição Ribeiro, em 1918. A casa acima era a sede e ficava onde hoje é o Colégio Madre Cabrini, na esquina das ruas Domingos de Morais e Madre Cabrini. Foto dos anos 1910. Acervo Ubirajara Ribeiro Martins de Souza

A rua Domingos de Moraes em mapa de 1913. Neste mapa está assinalada a "Chácara Flora". Notar também ruas que ainda não existiam e que tinham nome diferente do atual. Do livro de Maria Lucia Perrone Passos e Teresa Emídio, Desenhando São Paulo, 2009

Casas na rua Domingos de Moraes (cinco) que existiam nos anos 1920 e eram de propriedade da família Ribeiro, ocupando toda a frente do quarteirão entre as ruas Dona Júlia e rua São Pedro (atual Lins de Vasconcellos). A rua à esquerda é a Dona Júlia. Acervo Ubirajara Ribeiro Martinsde Souza

Casas na rua Domingos de Moraes (cinco) que existiam nos anos 1920 e eram de propriedade da família Ribeiro, ocupando toda a frente do quarteirão entre as ruas Dona Júlia e rua São Pedro (atual Lins de Vasconcellos). A rua à direita é a São Pedro, ainda não calçada na época. Acervo Ubirajara Ribeiro Martinsde Souza

A origem da rua remonta pelo menos ao século XIX; pode ser mais antiga.

Segundo Werner Vana, a rua, ou pelo menos parte dela, era parte do Peabiru, ou seja, é pré-colombiana. De acordo com Pedro Domingos Masarolo, em seu livro "O bairro de Vila Mariana" (1971), o Caminho do Carro para Santo Amaro nascia na bifurcação da Vergueiro onde começa a Domingos de Moraes e seguia por esta até a atual Luiz Goes, seguindo para a direita pela atual avenida Senador Casemiro da Rocha, no ponto em que a Domingos de Morais termina; daí continuava pela alameda dos Guainumbis e depois, por algum caminho não identificado, já dentro do antigo município de Santo Amaro, extinto em 1934, chegava ao centro da vila. Com a construção do tramway, a antiga estrada de Santo Amaro (a linha rua Santo Amaro-avenida Brigadeiro Luiz Antonio-avenida Santo Amaro), o caminho teria deixado de ser usado para esse fim. A rua passou a ter o nome que tem hoje em meados de 1896. Em 1897, o mapa de Gomes Cardim já apresenta a rua com o nome atual, que homenageia Domingos Corrêa de Moraes, fazendeiro nascido em Tatuí, proprietário de terras em Batatais que chegou a ser vice-Presidente do Estado no mandato de Rodrigues Alves como Presidente do Estado, no final dos anos 1890. Foi também diretor da Companhia Viação Paulista, a empresa brasileira que reuniu todas as concessões de bondes a burro que operavam na cidade de São Paulo. Em 1913, outro mapa (mostrado acima) mostra o trecho de pista dupla (não sei se naquela época a pista já era dupla) como "Avenida da Saúde". Domingos Correa de Almeida Morais, alem de vice governador,


Mapa (parcial) de São Paulo publicado em 1905. Notar que: 1) Na rua Vergueiro, em frente ao largo Ana Rosa, existia o "Instituto Dona Anna Rosa". 2) Entre as ruas Joaquim Távora (ainda com o nome de Fonte Júnior) e França Pinto, existia uma fábrica de fósforos; 3) A estação da E. F. Carris de Santo Amaro, ou Tramway de Santo Amaro, ainda existia e a praça ao lado já se chamava Teodoro de Carvalho, seu nome atual; 4) Pela rua Jabaquara (atual Avenida Conselheiro Rodrigues Alves) ainda não passava o bonde, aberto ali apenas em 1914.


Mapa (parcial) de São Paulo publicado em 1905. Notar que a atual rua Affonso Celso se chamava Domingos de Moraes, era a sua continuação a partir da curva desta devido à linha da ferrovia. Já a atual pista dupla da Domingos de Moraes tinha ali apenas o nome de "E. F. Santo Amaro".

Em 1886, iniciaram-se as operações do Tramway de Santo Amaro, que se iniciava na então Estrada do Vergueiro, esquina da rua São Joaquim, na Liberdade, e seguia por essa estrada até o início da atual Domingos de Morais, quando por esta seguia. Na esquina da atual rua Sena Madureira, havia uma bifurcação dessa linha; um ramal descia até o atual largo Senador Raul Cardoso, seguindo pela atual rua Sena Madureira, sendo que a linha principal continuava pela Domingos de Morais e Jabaquara até atingir, passando por diversos bairros, o largo 13 de Maio, em Santo Amaro. Mais tarde, o Tramway (1913) foi eletrificado, passando a ser administrado pela Light and Power até 1968, quando foi desativado. O trajeto pela rua Domingos de Morais continuou o mesmo, com a linha duplicada e correndo no trecho de pista dupla, pelo canteiro central. Com o início das obras do metrô, a linha de bondes foi desativada e a construção se iniciaou com a abertura de valas a céu aberto no trecho de linha dupla. O metrô foi aberto para operação em 1974 nesse trecho. O canteiro central foi estreitado e as pistas ampliadas. Em frente à estação dos bondes havia a Casa S. Luiz, tradicional depósito de ferragens, e, duas lojas depois, uma das primeiras farmácias do bairro, que foi muito tradicional (1).


Casa no número 111 da rua (numeração antiga). Porta que dava para a rua. Foto tomada entre setembro de 1925 e julho de 1929. A casa foi demolida. Ficava entre o largo Ana Rosa e a rua Joaquim Távora, lado ímpar. Acervo R. M. Giesbrecht
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Casa que abrigava o Colégio Moura Santos, em foto de 1929. Já demolida. O número era 148 na época, mas o critério de numeração ainda não era o métrico. Ficava entre a Joaquim Távora e a França Pinto. Acervo R. M. Giesbrecht
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Bonde da Light no canteiro central da rua Domingos de Moraes em 1943.

Colégio Arquidiocesano em foto de 1954. Reparar a rua Domingos de Morais, na parte duplicada, com o canteiro com as linhas de bonde (canto direito superior da foto). Foto Colégio Arquidiocesano, acervo R. M. Giesbrecht
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Pequena casa pouco antes da rua Sud Mennucci, lado par. Ano: 1988. Já demolida, hoje existe ali (no número 1164) uma agência do banco Bradesco. Foto R. M. Giesbrecht
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A igreja de Nossa Senhora da Saúde, no número 2387. Foto R. M. Giesbrecht

Vista da rua Domingos de Morais, parte de pista dupla. Sob ela corre o metrô. Foto José Ricardo da Silva em 3/11/2006

Palacete no número 775, entre as ruas Machado de Assis e Joaquim Távora, lado ímpar, em foto de 2009. Foto R. M. Giesbrecht
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Casa 787, hoje ocupada pela Escola Rodrigues Alves, vizinha do palacete da foto anterior, em foto de 2009. Foto R. M. Giesbrecht
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Casa 799, vizinha da escola da foto anterior, em foto de 2009. Foto R. M. Giesbrecht
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Casa com os números 1412, 1414 e 1416, a antiga Casa Flora, de Chaker Assad, construída em 1932, na esquina com a rua Capitão Cavalcânti. Clique sobre a foto para ver mais fotos. Foto R. M. Giesbrecht em 25/2/2010
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Mesmo local das casas da família Ribeiro, foto mais acima: rua Domingos de Moraes com rua Dona Júlia. Foto R. M. Giesbrecht em 19/2/2010

Prédio na esquina com rua França Pinto - esta, à direita, na foto. Foto Ralph M. Giesbrecht em 4/3/2010.

Pequena casa dos anos 190/20 no quarteirão entre as ruas França Pinto e Sud Mennucci (no. 1092). Foto Ralph M. Giesbrecht em 4/3/2010.

A rua sempre foi o ponto central de comércio do bairro, embora possuísse - e ainda possui, por incrível que pareça, embora já não tendo mais usos residenciais - uma quantidade grande de mansões, palacetes e casas. Várias já foram demolidas, e prédios construídos. Casas como a da Chácara Flora, da Vila Kyrial, entre outras, foram infelizmente para o chão.

CHÁCARA FLORA - Ficava entre as atuais ruas Sud Mennucci e a chácara Conceição Ribeiro (ver abaixo), muito próxima à antiga estação Vila Mariana da E. F. Santo Amaro, que por sua vez ficava na atual Praça Teodoro de Carvalho. Não confundir com a Chácara Flora do bairro de Santo Amaro. Aparece mostrada sua localização num mapa de 1913 que também pode ser visto acima nesta página. Seu loteamento deu origem à rua Carlos Vitor Coccozza, pequena travessa da rua Sud Mennucci. Esta rua não existia ainda nos anos 1950, o que pode levar a história da chácara até o início de 1960. Segundo Ubirajara Ribeiro Martins de Souza, neto dos Ribeiro Branco, da Chácara Conceição Ribeiro, "ali morava uma senhora alemã de nome Paula". É tudo que ele se recorda hoje sobre a chácara, que, em 1927, tinha, junto ao pilar na divisa com a Chácara Conceição Ribeiro, uma placa com os dizeres: "Chácara da Loja Flora". Onde seria a Loja Flora? Na própria chácara?


Mapa da rua Domingos de Moraes entre as ruas Araxans (hoje Sud Mennucci) e Capitão Cavalcânti em 1930 (Sarah Brasil). Notar nos terrenos entre as ruas que o terreno maior à esquerda é o da Chácara Conceição Ribeiro; sobre ele, mais estreito, a Chácara Flora. Em azul, à esquerda, o córrego do Sapateiro, limite desses terrenos.

o mesmo mapa em 2010 (Guia Mapograf) mostra as modificações na área, sem mostrar terrenos e edifícios. A rua C. V. Coccozza aparece no lugar da Chácara Flora e a rua Rino Piacentini ocupa uma parte da chácara Conceição Ribeiro, enquanto o córrego está canalizado sob outras ruas novas.

Frente da Chácara Conceição Ribeiro, com a casa-sede de frente para a rua Domingos de Moraes, calçada com paralelepípedos e com linhas de bonde. Foto de 1927. Já foi demolida. Clique sobre a foto para ver mais fotos. Acervo Ubirajara Ribeiro Martinsde Souza
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Estes dois edifícios de apartamentos com lojas no térreo hoje têm os números de 1334 a 1382 e ocupam o terreno onde estava a casa-sede da Chácara Conceição Ribeiro. Foto R. M. Giesbrecht em 19/2/2010.

A Única fotografia em que há referência à Chácara Flora, em 1927. Clique sobre ela e verá o muro com parte do portão de entrada, no muro há esta inscrição. À esquerda, na foto maior, a casa da Chácara Conceição Ribeiro, que lhe era vizinha. Acervo Ubirajara Ribeiro Martinsde Souza

CHÁCARA CONCEIÇÃO RIBEIRO - "No início de 1900 seria construída, próxima à Chácara Flora, uma residência na rua Domingos de Moraes, que, segundo Massarolo, de chácara com galinhas passaria a ser a casa mais elegante do bairro, propriedade do Conde Queirolo, sócio do Banco João Brícola" (Sílvia Valentini, Manequinho Lopes - O Entomologista do Verde - publicado em Paisagens em Debate, revista eletrônica da área Paisagem e Ambiente, FAU.USP, no. 5 - dezembro 2007). Esta chácara ocupava todo o espaço desde a sua frente na rua Domingos de Morais até o córrego do Sapateiro (que cruzava a rua Capitão Cavalcanti na sua parte mais baixa e tem as nascentes na Chácara Flora, hoje não mais existente). Também ficava entre a antiga Chácara Flora e a rua Capitão Cavalcanti. O Conde teria vendido a propriedade para a família Ribeiro Branco entre os anos de 1918 e 1920, mesma época em que esta última vendeu sua chácara que ficava onde hoje está o Colégio Madre Cabrini. Porém, a data correta para as duas transações parece ter sido o ano de 1926, pois é este ano que consta na história do Colégio como tendo-a adquirido dos Ribeiro Branco. Ainda de posse do Conde Queirolo, os jardins da chácara foram projetados e construídos por arquitetos italianos, assim como a miniatura de castelo, piscina (redonda), pontes, caminhos e fonte, além de outras pequenas construções que ali existiam, tudo em pedra e cimento escuro. "Quando eu conheci a chácara, no final dos anos 1950, eu tinha dela uma vista de cima, do alto da escada que dava para os quartos que ficavam sobre a garagem da casa da rua Capitão Cavalcanti, 116, onde minha avó morava. A chácara ainda terminava no vale do córrego do Sapateiro, cuja nascente era por ali mesmo. Pouco mais tarde, fiz amizade com os netos do dono e passei a frequentar a maravilhosa chácara (do autor do site). No final dos anos 1960, o casarão que dava frente para a rua Domingos de Moraes foi vendido e demolido; ali se construíram dois prédios. O jardim ficou, pois a família não o queria vender; na época da administração Luiza Erundina (1989-1992), ela taxou o terreno da chácara como sendo baldio e triplicou o preço do imposto. Ou seja, forçou a construção de algo no local. A família então vendeu o terreno e nele foi construído outro conjunto de prédios (três), tendo sido arrasado todo o belo jardim e pequenas construções. Hoje, claro, não sobra nada.


A chácara Conceição Ribeiro em 1958. Era o local das árvores. O jardim era delimitado pela rua Domingos de Moraes (à direita) e pelo córrego do Sapateiro (à esquerda, o corredor de pequenas árvores), pelas casas da rua Capitão Cavalcanti (embaixo) e pelas casas da rua Sud Mennucci e sua travessa Carlos Coccozza (Foto Geoportal, 1958).

A chácara Conceição Ribeiro não existe mais em 2010. Basta ver a falta total de árvores no local antes ocupado por elas e os prédios no local da mansão e da chácara em si. Para comparação, por exemplo, notem o Grupo Escolar Marechal Floriano (à direita), hoje espremido por uma avenida que não existia em 1958, a Noé de Azevedo, construída em 1974 (Google Maps, 6/2/2010).
   

A VILLA KYRIAL - Construída em 1897 (de acordo com uma inscrição que existia na alvenaria da casa). Nome primitivo: Vila Gerda. Passou a se chamar Vila Kyrial em 1904, quando Freitas Valle a comprou. Ficava no número 10 da rua Domingos de Moraes (numeração antiga) e no número 300 (numeração atual). Freitas Valle morreu em 1958. Em 1960 a Construtora Joelma comprou a casa e o terreno. Em 1961 a casa foi demolida e depois um prédio foi construído no local. O terreno dava frente para a rua Domingos de Morais, acompanhava a rua Dr. Eduardo Martinelli e dava fundos para a rua Cubatão. Mais sobre a Vila Kyrial clicando aqui e aqui.


A Villa Kyrial, em foto de autor e ano desconhecidos. Ficava na rua Domingos de Morais, 300 (numeração já atual), na esquina com a rua Dr. Eduardo Martinelli, e foi demolida em 1961. No seu lugar, um condomínmio de apartamentos.
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Placa da Vila Kyrial no muro da entrada, com o seu proprietário, Freitas Valle, ao lado. Ano e autor desconhecidos.
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CINE CRUZEIRO - Ficava na rua Domingos de Moraes em frente ao Largo Ana Rosa, onde hoje há um supermercado Pão de Açúcar.

CINE PHENIX - Ficava na esquina da rua com a Joaquim Távora, onde depois foi construído o prédio do Bradesco, depois ocupado pela Caixa Econômica do Estado de São Paulo e desde 2010, pelo Banco do Brasil. Também existiam na avenida os cinemas Capri, San Remo e Sabará - este, onde está hoje o Supermercado Pastorinho.

COLÉGIO ARQUIDIOCESANO - Fica até hoje na rua, em frente à Pedro de Toledo.


Colégio Arquidiocesano e a rua Domingos de Moraes com a linha de bondes em primeiro plano, em 1935. Foto Agencia Estado

Colégio Arquidiocesano e a rua Domingos de Moraes em primeiro plano, em 1993. Foto Itamar Miranda, Agencia Estado

PANIFICADORA ABC - A Confeitaria ABC, a primeira do bairro e de toda a região tinha sua primeira unidade (a padaria) na esquina da José Antônio Coelho, e a segunda, na Praça Dr. Theodoro de Carvalho, junto com o galpão onde se fabricavam seus quitutes, hoje a agência da Ford. Esta segunda ficava na esquina da praça com a rua Domingos de Moraes, em frente à garagem de bondes da Vila Mariana. Na virada do século XX, nesta praça, no local onde depois foi a panificadora, existia o Parque Vila Mariana, onde se celebravam bailes; a praça se chamava Largo da Vila Mariana.

CORPO DE BOMBEIROS - O prédio fica próximo à rua Santa Cruz, lado ímpar.

CINE JAMOR - Rua Domingos de Moraes, 2833. Fechado há anos.


Antigo cinema Jamour, à rua Domingos de Morais, 2833. Quando a fotografia foi tirada
já não era mais cinema. Anos 1980? Foto de http://cinemafalda.blogspot.
com/2009/12/

(1) Ayrton Camargo e Silva, 6/2010.

Atualização: 30.07.2015