Trem da Mata Atlantica
(Barra Mansa-Angra dos Reis)
(Rio de Janeiro)

 

RFFSA (1992-1996)

Bitola: métrica.


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Nota: As informações contidas nesta página foram coletadas em fontes diversas, mas principalmente por entrevistas e relatórios de pessoas que viveram a época. Portanto é possível que existam informações contraditórias e mesmo errôneas, porém muitas vezes a verdade depende da época em que foi relatada. A ferrovia em seus 150 anos de existência no Brasil se alterava constantemente, o mesmo acontecendo com horários, composições e trajetos (o autor).

Os trens de passageiros foram estabelecidos nessa linha - parte do tronco da linha da RMV Angra a Goiandira pela E. F. Oeste de Minas em 1928. A linha de passageiros regular foi suspensa nos anos 1970 nesse trecho. Mais tarde, em 1992, abriu-se um trem turístico, chamado de Trem da Mata Atlântica pela RFFSA e de Trem Verde por alguns, funcionando em finais de semana. Em 1996, com a privatização da RFFSA, o trem deixou de existir.
A linha está abandonada pelo menos desde 2006. Trens de carga deixaram de usá-la. A FCA, concessionária da linha, perdeu o interesse por ela.
"Fiz uma viagem maravilhosa em 1995, no Trem da Mata Atlântica que fazia o trajeto Angra dos Reis - Lídice - Angra. A composição era formada com cinco ou seis carros (não me lembro) de administração, buffet e três ou quatro de poltronas, tracionados pela G8 4057. A linha passa por um corte feito na rocha e sempre pingando agua na linha, daí o nome "chuveirinho". Em Lídice, enquanto as mulheres compravam bugigangas na feirinha, a G8 manobrava o trem posicionando-o para a volta para Angra após o almoço" (José Rodrigues, 2007).


ACIMA: O trem na serra, entre Angra dos Reis e Lídice. ABAIXO: O trem chega a Lídice (Fotos José Rodrigues, 1995).


ACIMA: Chegada do trem a Lídice. ABAIXO: O trem na serra, entre Angra dos Reis e Lídice (Fotos José Rodrigues, 1995).


ACIMA e ABAIXO: Pontilhões da linha entre Barra Mansa e Angra dos Reis. Fotos Alexandre Ferreira. Sem data.