...
Araucária
Passaúna
Guajuvira
...

IBGE - 1957
 
 
E. F. Paraná (1926-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)

RFFSA (1975-1977)
PASSAÚNA
Município de Araucária, PR
linha Curitiba-Ponta Grossa - km 139,644 (1935)   PR-2440
    Inauguração: 21.12.1926
Uso atual: demolida   sem trilhos
Data de abertura do prédio atual: 1926 (já demolido)
 
HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Ponta Grossa teve o seu primeiro trecho aberto em 1891, chegando a Ponta Grossa em 1894. Mais ou menos na metade do caminho, a estação de Serrinha, na margem direita do rio Iguassu, dava saída ao ramal de Rio Negro, que seguia para o sul, enquanto a linha de Ponta Grossa seguia para noroeste. Nos anos 1930 e 40, houve algumas modificações no traçado na região de Serrinha, e o entroncamento passou a ser feito na estação de Engenheiro Bley, próximo a Serrinha mas na margem esquerda do rio. No final dos anos 1969, uma variante ligando esta última a Ponta Grossa tirou várias estações da linha; em 1977, a variante Pinhais-Engenheiro Bley tirou mais outras, modificando totalmente o curso do ramal original. No início dos anos 1990, já não sobrava mais nada da antiga linha em seu leito original.
 
HISTÓRICO DA ESTAÇÃO: A estação de Passaúna foi inaugurada em 1926. Foi ponta de linha dos trens de subúrbios de Curitiba, que existiram dos anos 1950 até 1977, fazendo o percurso Curitiba-Passaúna. Foi desativada em 1977, quando da entrega da variante Pinhais-Engenheiro Bley, que passa ao sul do antigo leito. O local hoje é desconhecido do povo do lugar, pelo menos com o nome antigo. Ali existe a Cerâmica Michel, que ali está desde 1937, quase em frente à antiga estação. O sr. Adalberto, proprietário, conta que na estação existia um movimento que não era pequeno, principalmente na época dos trens de subúrbio. Em 1982, com a estação já desativada, a siderúrgica Gerdau construiu uma unidade atrás da olaria, e pediu à RFFSA um desvio; então, construiu-se um aterro sobre a estação, que foi totalmente desmanchada junto com as duas casas de madeira e outras duas de alvenaria que estavam a seu lado, e sobre esse aterro passaram os trilhos do desvio. Hoje o aterro ainda está lá, já sem os trilhos... embaixo, o antigo leito é uma estrada de terra e cascalho; o aterro serve de acesso às casas no alto, atrás da estação. Atrás das casas, a poucos metros, passa a linha nova.
     

Composicão parada na estação de Passaúna, provavelmente anos 60. Foto do acervo da ABPF do Paraná

Do mesmo ponto da foto anterior, o nada. Nem trilhos, nem estação, cujo ponto foi coberto pelo aterro à esquerda da foto, em 25/09/2002. Foto do autor

No alto do aterro, casas pertencentes à olaria, em 25/09/2002. poucos metros atrás dessas casas, passa a linha nova. Foto do autor

Em primeiro plano, a olaria. Ao fundo, a siderúrgica. A rua era o leito da linha. Foto do autor, em 25/09/2002
   
     
     
Atualização: 07.01.2005
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.