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VXY Mogiana em MG
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Posto 1
Curuçá
Val de Palmas
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Tronco NOB - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2010
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E. F. Noroeste do Brasil (1943-1975)
RFFSA (1975-1996)
CURUÇÁ
Município de Bauru, SP
Linha-tronco - km 4,907 (1960)   SP-0020
    Inauguração: 01.10.1943
Uso atual: abandonada   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller, em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná, em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar a Corumbá, na divisa com o Paraguai, anos depois. O trecho entre Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da Refesa. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte foi suprimido. Em 1996, a Refesa deu a concessão da linha para a Novoeste, que transporta cargas até hoje.
 
A ESTAÇÃO: O posto telegráfico de Curuçá foi inaugurado em 1/10/1943. Hoje está abandonado. Ainda podem ser vistos trens estacionados em seus desvios. As oficinas de recuperação de vagões foram transformadas em terminais de baldeação da Cargill, da bitola estreita da Novoeste para a bitola larga da Ferroban (ex-Paulista). Quase em frente à estação de Curuçá, foi construído o Posto 2, onde terminava a bitola mista da linha. Aí começava a variante Bauru-Garça, de bitola larga, aberta em 1976 pela Fepasa. A estação chegou a atender o trem de subúrbios que trafegou por

ACIMA: Quem somente conhece a estaçãozinha de Curuçá em ruínas como hoje, não pode deixar de se emocionar vando-a funcionando em 1975, onde orgulhosos funcionários da Noroeste posam em sua plataforma (O Avaiense, edição de junho de 2008). ABAIXO: Bela foto da estação de Curuça tomada nos anos 1980 (Autor desconhecido - acervo do Museu de Avaí, SP).
Bauru por volta de 1990, era ela a estação final de uma linha que se iniciava em Aimorés, na linha da Paulista, passava pela estação central de Bauru e várias paradas construídas especialmente para este fim, e terminava em Curuçá, justamente porque a bitola mista permitia isso - o trem tinha bitola larga. "O nome da estação de Curuçá foi dado em homenagem à cidade de Tietê pela familia Filardi, que foi proprietária da área logo abaixo da estação, e eram tieteenses de nascimento. Logo abaixo da estação funcionou o armazem da café da Sorocabana, e Aldo Carmello, meu tio, foi o chefe por muitos anos. Mais tarde o armazém foi doado a CESP, ficando em abandono total" (Rene, 11/2003).
(Fontes: Leandro Gouveia, 2009; José H. Bellorio; Rene --; O Avaiense, 2008; Museu Municipal de Avaí, SP; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Locomotiva da Noroeste no pátio da estação, anos 1990. Foto José H. Bellorio

Locomotiva da Noroeste no pátio da estação, anos 90. Foto José H. Bellorio

A estação de Curuçá em 18/04/2001. Foto José H. Bellorio

O Posto 2, quase à frente da estação de Curuçá (18/04/2001). Foto José H. Bellorio

O Posto 2, quase à frente da estação de Curuçá (18/04/2001). Foto José H. Bellorio

A estação em 7/2009. Foto Leandro Gouveia
     
Atualização: 01.05.2011
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.