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E.
F. Tereza Cristina (1921-1970) |
MARACAJÁ
(antiga MORRETES) Município
de Maracajá, SC |
Linha-tronco
- km 132,440 (1960) |
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SC-3102 |
Altitude: 8 m |
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Inauguração: 12.1921 |
Uso atual: demolida em 2011 |
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com
trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO
DA LINHA: A E. F. Dona Teresa Cristina foi aberta por uma empresa
inglesa em 1884 ligando o porto de Imbituba às minas de carvão
de Lauro Müller. A ferrovia passou para o Governo da República
em 1903 e foi arrendada à E. F. São Paulo-Rio Grande
em 1910. Em 1918 o arrendamento foi passado para a Cia. Brasileira
Carbonífera de Araranguá. Com a construção
de um ramal a partir de Tubarão ligando a linha a Cresciúma,
em 1919, e o prolongamento até Araranguá em 1923, aos
poucos o trecho Imbituba-Araranguá passou a ser a linha-tronco,
transformando o trecho Tubarão-Lauro Müller num ramal.
Em 1940, a estrada passou a ser administrada novamente pelo Governo
Federal, que em 1957 a colocou como uma das subsidiárias da
recém-criada RFFSA. Em 1975, oficialmente, o nome Dona Teresa
Cristina desaparece e ela se transforma numa das Superintendências
Regionais da RFFSA. Em 1996, foi concessionada pelo Governo para uma
empresa privada, que hoje a administra sob o nome de Ferrovia Teresa
Cristina. |
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A ESTAÇÃO: A estação de Morretes foi inaugurada em 1921.
Mais tarde passou a se chamar Maracajá.
Foi desativada
em 31/10/1970, com a supressão do trecho Pinheirinho-Araranguá
(*Revista Ferroviária, agosto 2000).
Quanto ao prédio da estação e a caixa d'água, dona Isabel, moradora de Sangão Madalena, contou que, pelos idos de 2011, o prefeito da cidade de Maracajá ficou incomodado com a antiga estação e com a caixa d`água ao lado e demoliu tudo. fazendo uma praça no lugar. mesmo com várias pessoas indo contra a destruição de parte da história local (segundo Luiz Rafael Caratin, novembro de 2021).
ACIMA: Da estação e da ferrovia de Maracajá sobrou só o trenzinho de brinquedo na praça (Foto Luiz Rafael Caratin, 8/10/2021).
(Fontes: Walter
Zumblick, Teresa Cristina, A Ferrovia do Carvão, UFSC, 1987;
Guias Levi, 1932-1984; Estudo Descriptivo das Estradas de Ferro do
Brazil, de Cyro Diocleciano Ribeiro Pessoa Jr., Imprensa Nacional,
1886; Revista Ferroviária, agosto de 2000) |
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A estação ainda como Morretes, em foto de 1950.
Foto do livro Teresa Cristina: A Ferrovia do Carvão,
Walter Zumblick, 1987 |
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Atualização:
17.11.2021
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