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VXY Mogiana em MG
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Almirante Tamandaré
Tranqueira
Itaperussu
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IBGE - 1960
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2010
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E. F. Norte do Paraná (1909-1942)
RVPSC (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
TRANQUEIRA
Município de Almirante Tamandaré, PR
Ramal de Rio Branco do Sul - km 27,680 (1935)   PR-0605
    Inauguração: 01.03.1909
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1909
 
 
HISTORICO DA LINHA: A E. F. Norte do Paraná foi aberta ao tráfego em 1909, com a intenção de seguir para o norte e ramificando-se para Jaguariaíva e para o Estado de São Paulo. No ano seguinte foi comprada pela Brazil Railways e, mais tarde, passou ao Governo do Estado, que o juntou à Rede de Viação Paraná-Santa Catarina em 1942. Ramal curto que parte da estação de Curitiba, com apenas 42 km, não teria futuro se, nos anos 1940, não tivesse sido construída na sua extremidade uma fábrica de cimento, que hoje pertence ao Grupo Votorantim. O ramal, que teve trens de passageiros até 12 de janeiro de 1991, já funcionando como trens de subúrbio, segue funcionando com trens cargueiros que transportam cimento cruzando toda a zona nordeste de Curitiba até hoje (2010) com passagens de nível em ruas de grande movimento.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Tranqueira foi aberta com o ramal, em 1909. Depois da parada dos trens de passageiros no ramal, em janeiro de 1991, foi abandonada. Em 2002, estive no bairro e fotografei a estação, totalmente abandonada. Toda em madeira, da mesma tipologia das estações de Almirante Tamandaré e Rio Branco do Sul, era um convite ao incêndio. Que veio, voluntaria ou involuntatiamente, pouco tempo depois. Em julho de 2010, estive no local e não havia mais nada. Perguntando a moradores, a resposta: pegou fogo, "há tempos". Só existe mato no local onde ela estava até pelo menos oito anos atrás. "Passei muitas férias em Tranqueira, no sítio do Sr. Orlando. Meu pai que era muito amigo dele amava aquele lugar. A gente chegava de trem, ficava na casa de madeira de 130 anos de idade (na época, 40 anos atrás), pegava as carpas nos 3 lagos do sítio, comia pinhão assado na brasa, pão d'água fresquinho, feijão novo cozido em panela de ferro. A visão da chegada era a estação de madeira, que pena, tudo é destruído neste país. Tenho também uma foto em papel da velha estação, do sítio, do pinheirão. Quatro pessoas conseguiam abraçar a árvore" (Marcelo M. Montes, 6/1/2012).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Marcelo M. Montes; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; RVPSC: Horário dos Trens de Passageiros e Cargas, 1936; IBGE, 1960)
     

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

Detalhe da estação, em 04/09/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht
     
Atualização: 06.01.2012
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.