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VXY Mogiana em MG
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Eng. Leite Ribeiro
Cel. Tiburcio Cavalcanti
Rio das Antas
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Itararé-Uruguai, SC - 1965
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (anos 1940-1975)
RFFSA (1975-1996)
CORONEL TIBÚRCIO CAVALCANTI
Município de Caçador, SC
linha Itararé-Uruguai - km 670 (1960)   SC-0465
Altitude: 825 m   Inauguração: anos 1940
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha Itararé-Uruguai, a linha-tronco da RVPSC, teve a sua construção iniciada em 1896 e o seu primeiro trecho aberto em 1900, entre Piraí do Sul e Rebouças, entroncando-se em Ponta Grossa com a E. F. Paraná. Em 1909 já se entroncava em Itararé, seu quilômetro zero, em São Paulo, com o ramal de Itararé, da Sorocabana. Ao sul, atingiu União da Vitória em 1905 e Marcelino Ramos, no Rio Grande do Sul, divisa com Santa Catarina, em 1910. Trens de passageiros, inclusive o famoso Trem Internacional São Paulo-Montevideo, este entre 1943 e 1954, passaram anos por sua linha. Os últimos trens de passageiros, já trens mistos, passaram na região de Ponta Grossa em 1983. Em 1994, o trecho Itararé-Jaguariaíva foi erradicado. Em 1995, o trecho Engenheiro Gutierrez-Porto União também o foi. O trecho Porto União-Marcelino Ramos somente é utilizado hoje eventualmente por trens turísticos de periodicidade irregular e trens de capina da ALL. O trecho Jaguariaíva-Eng. Gutierrez ainda tem movimento de cargueiros da ALL.
 
A ESTAÇÃO: "Como a antiga EFSPRG fica às margens do rio (do Peixe), a vegetação está se fechando rapidamente, o que dificulta cada vez mais as fotos. Como você pode ver, a estação de Coronel Tiburcio Cavalcanti está em meio à floresta, o que exigiu serviços de desmatamento e roçado para nela chegar... Da estação, só sobrou a plataforma, que já foi engolida pelo mato. Espero numa dessas explorações, não ser atacado por nenhum animal feroz..." (Nilson Rodrigues, em 12/2002).

1940
AO LADO:
Nome para uma estação que ainda não existia, mas já projetada (O Estado de S. Paulo, 24/1/1940).
ACIMA: Na estação, foto provavelmente dos anos 1950 (http:// marciliodiasdistrito.blogspot.com.br/2013/04/lembrancas-do-trem-iv-orlando-gallotti.html).

ACIMA: O chefe da estação em 1966, Nelson Silva, e pessoas não identificadas. Bela foto, bons tempos. Comparando com a floresta que o local virou - basta ver a foto abaixo - nós aqui podemos ver um Brasil de uma época que certamente não voltará mais (Acervo Nelson Silva, cessão Joeli Laba).

 

TRENS - De acordo com os guias de horários e fontes diversas, trens de passageiros pararam nesta estação de 1942 a 1983. Veja aqui horários em 1948 (Guias Levi).
(Fontes: Nelson Silva; Joeli Laba; Nilson Rodrigues; RVPSC: Relatórios anuais, 1920-60; http://marciliodiasdistrito.blogspot.com.br/2013/04/lembrancas-do-trem-iv-orlando-gallotti.html; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação, por volta de 1942. Foto dos relatórios da RVPSC

Na estação em 1966, Nelson Silva, chefe dela na época, e sua família. Acervo Nelson Silva, cessão Joeli Laba

Hoje no meio de uma verdadeira floresta, a plataforma da estação foi o que sobrou, em 12/2002. Foto Nilson Rodrigues

A cerca de 150 metros dos restos da estação, a antiga caixa d'água ainda serve como testemunha de um passado não tão longínquo, em 12/2002. Foto Nilson Rodrigues

     
Atualização: 12.08.2018
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.