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VXY Mogiana em MG
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Eng. Luiz Torres
Bambuí
Matinha
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Goiaz (1910-1920)
E. F. Oeste de Minas (1920-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996)
BAMBUÍ
Município de Bambuí, MG
Linha-Tronco - km 657,444 (1960)   MG-1500
Altitude: 659 m   Inauguração: 01.05.1910
Uso atual: associação da 3a idade (2015)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco da RMV foi construída originalmente pela E. F. Oeste de Minas a partir da estação de Ribeirão Vermelho, onde a linha de bitola de 0,76 chegou em 1888. A partir daí, a EFOM iniciou seu projeto de ligar o sul de Goiás a Angra dos Reis, passando por Barra Mansa por bitola métrica: construída em trechos, somente em 1928 a EFOM chegou a Angra dos Reis, na ponta sul, e no início dos anos 1940 a Goiandira, em Goiás, na ponta norte, e já agora como Rede Mineira de Viação. A linha chegou a ser eletrificada entre Barra Mansa e Ribeirão Vermelho, e transportou passageiros até o início dos anos 1990. Nos anos 1970, o trecho final norte entre Monte Carmelo e Goiandira foi erradicado devido à construção de uma represa no rio Paranaíba, e a linha foi desviada para oeste encontrando Araguari. Hoje (2003) a linha, já não mais eletrificada, é operada pela concessionária FCA.
 
A ESTAÇÃO: Em 1910, a Estrada de Ferro de Goyaz inaugurou a estação de Bambuí. Em 1920, a E. F. Oeste de Minas assume a massa falida da EFG e também Bambuí. O prédio não é mais o original (o atual é em art-decô, embora possa ter passado o prédio por uma reforma radical e não ter sido derrubado).

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A estação está abandonada e a FCA fez junto a ela uma espécie de garagem para os "trolleys", uma coberta onde tentaram respeitar o modelo, mas foi só na parede do fundo; o restante é uma construção grosseira. Hoje, a estação serve como depósito de material para a manutenção das linhas, já que o terreno que pertence à ferrovia é enorme, o prédio da estação sofreu ataque de vândalos e a própria concessionária arrancou a fachada para a passagem que uma locomotiva que está operando neste trecho, de porte maior, e que possivelmente não passaria lá. Próximo à estação existia uma pequena vila, mas hoje só duas das casas permanecem, provavelmente utilizada por funcionários da antiga RFFSA, uma vez que esta estação dava todo o suporte para a região entre Garças de Minas e Ibiá. Na mesma área existe uma construção que a FCA usa como apoio, bem preservada, que é de interesse, uma vez que esta construção e mais moderna: ali era antigamente a cantina e o dormitório da RFFSA" (Diovanni Resende, 02/2007).

Depois disso, foi restaurada. Em 2015 era sede de uma ssociação.



1898
AO LADO: Bambuí, vinte anos antes da ferrovia: vilarejo violento (jornal Cidade do Rio, 27/7/1898).

1924
AO LADO:
55 barreiras, consequencia das chuvas de 1924 na região, interromperam o tráfego ferroviário nas estações entre Bambuí e Campos Altos (O Estado de S. Paulo, 19/2/1924).

ACIMA: Comboio da RFFSA na estação, provavelmente anos 1980 (acervo Nilson Rodrigues). ABAIXO: Pátio de Bambuí nos anos 1980 (Foto Hugo Caramuru).



ACIMA: Belíssimo frontão em casa ferroviária do pátio de Bambuí, ainda com o monograma da Oeste de Minas e a placa de patrimônio da RFFSA (Foto Glaucio Henrique Chaves em 2015).

(Fontes: Alexandre Almeida; Alex Sander Pereira Matos; Glaucio Henrique Chaves; Roseana Matos; Daniel Gentili; Gutierrez L. Coelho; Nilson Rodrigues; Hugo Caramuru; Bruno Nascimento Campos; Diovanni Resende; Andila A. Carvalho; Cidade do Rio, RJ, 1898; O Estado de S. Paulo, 1924; Arquivo Municipal de Bambuí; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
     

A estação, provavelmente nos anos 1920. Completamente diferente, teve o estilo modificado para art-decô anos depois. Notar as mãos francesas em ferro, belíssimas. Acervo do Arquivo Municipal, cessão Andila A. Carvalho

A estação, talvez anos 1950 (acervo Alex Sander Pereira Matos)

Em foto provavelmente do final dos anos 1970, à frente da estação de Bambuí, o trem da RMV carrega na prancha a locomotiva da "bitolinha", do trecho Aureliano Mourão-Antonio Carlos. Foto cedida por Bruno Nascimento Campos

A estação em 2004, com as U20C da FCA passando pela plataaforma. Foto Gutierrez L. Coelho

A estação em 2004. Foto Gutierrez L. Coelho

Plataforma, vendo-se a bilheteria, em 02/2007. Tudo abandonado. Foto Diovanni Resende

Estação de Bambuí em junho de 2010. Foto Alexandre Almeida

A estação já restaurada em 14/12/2014. Foto Roseana Matos
 
     
Atualização: 08.10.2017
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.