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Quilômetro 97
Altair
Suinana
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ram. Nova Granada-1950
IGG-SP-1945
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Cia. Ferroviária
São Paulo-Goiaz (1931-1950)
Cia. Paulista de Estradas de Ferro (1950-1969) |
ALTAIR
(antiga INVERNADA)
Município de Altair, SP |
Linha-tronco SPG - km 106,914
Ramal de Nova Granada - km 106,914 |
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SP-0911 |
Altitude: 532,200 m |
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Inauguração: 06.1931 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1931 (demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: A
Companhia Estrada de Ferro São Paulo-Goiaz começou a operar em 1910
ou 1911, dependendo da fonte, com a intenção de levar os trilhos até
Goiás, partindo da estação de Bebedouro. As linhas também seguiriam
dessa estação da Paulista até a estação de Passagem nos anos seguintes.
Em 1914, a empresa faliu e em 1916 foi constituída a partir da massa
falida, que continuava operando, a Cia. Ferroviária São Paulo-Goiaz.
Nessa altura, a linha seguia de Passagem a Villa Olímpia (Olímpia),
passando por Bebedouro, com um ramal saindo de Ibitiúva a Terra Roxa.
Em 1927, a Paulista comprou todo o trecho entre Passagem e Bebedouro,
incluindo o pequeno ramal; a CFSPG passou a operar apenas o trecho
Bebedouro-Olímpia, que em 1931 foi esticado até Nova Granada. A ferrovia,
de bitola métrica, que deveria cruzar a fronteira próximo a Icem,
na Cachoeira do Marimbondo, nunca passou de Nova Granada nem chegou
a Goiás. Em 1950, a Cia. Paulista a adquiriu e a transformou no ramal
de Nova Granada. Este, depois de receber pesados investimentos durante
os dez anos seguintes, acabou por ter o trecho final (Olímpia-Nova
Granada) suprimido pela Paulista já estatal, em 1966, e em 2/1/1969,
todo a linha restante também foi extinta. Os trilhos e as propriedades
foram arrancados e vendidas pouco tempo depois. Dela pouca coisa restou,
tendo a grande maioria das estações sido demolida. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Altair foi aberta em 1931. No início da construção
da linha a estação era chamado de Invernada (ver
mapa abaixo).
Mais tarde a cidade formada ao lado da estação tornou-se
município. Em 1950 passou a pertencer ao ramal de Nova Granada,
com a compra da São Paulo-Goiaz pela Cia. Paulista.
Em 1966, foi desativada juntamente com o trecho Olímpia-Nova Granada.
A desativação do trecho gerou problemas tanto para a
cidade de Altair quanto para o pequeno núcleo de Suinana
que ainda se refletiam em 1980: houve um movimento nas cidades, em
1966, antes da desativação, para pedir ao governador
Abreu Sodré que não o fizesse, pedido que foi negado.
Porém, as promessas de investimento em rodovias que levavam
a Altair não foram cumpridos. Nesse ano de 1980, o prefeito
da cidade pediu para lotear parte do terreno da FEPASA junto à
estação e disse que demoliria o prédio por não
ter condições de mantê-lo; não se sabe
qual foi o resultado disto, mas a estação realmente
acabou por ser demolida (OESP, 7/6/1980).
No lugar do prédio havia em 2003 uma praça: "Nada
sobrou da ferrovia em Altair. Num cenário que iria se repetir muito
em outras estações da linha, o espaço que outrora abrigou a ferrovia
é ocupado agora por uma pracinha com uma imagem do Cristo de braços
abertos" (Douglas Razaboni, 04/2003).
ACIMA:
Neste mapa publicado em junho de 1931, a estação de
Altair tinha o nome de Invernada, embora na reportagem publicada conjuntamente
com ele afirmasse que a estação já tinha o nome
de Altair. Note-se nele também no mapa a linha-tronco da E.
F. Araraquara, ligando Catanduva a Rio Preto (esta última então
ainda o ponto final da estrada). Aparecem também a linha-tronco
da Paulista (Bebedouro-Colombia, aqui chamada de Columbia) e o ramal
de Jaboticabal (ligando Bebedouro ao sul). Mostra também o
mapa o ramal que sairia logo depois de Invernada para Icem, linha
esta jamais construída (O Estado de S. Paulo, 28/6/1931).
ACIMA: A estação de Altair,
em foto bastante ruim de 1980; serve apenas para mostrar que z edificação
era similar à maioria das estações do ramal (O
Estado de S. Paulo, 7/6/1980).
(Fontes: Douglas Razaboni; O Estado de S. Paulo, 1980) |
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A pracinha em Altair nada mais lembra da era ferroviária,
em 21/04/2003. Foto Douglas Razaboni |
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Atualização:
22.03.2018
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