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Patriarca
Artur Alvim
Itaquera
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ram. S. Paulo EFCB-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2000
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E. F. Central do
Brasil (1921-1975)
RFFSA (1975-1983)
CBTU (1983-1992)
CPTM (1992-2000) |
ARTUR
ALVIM
Município de São Paulo, SP |
Ramal de São Paulo - km
484,574 |
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SP-0962 |
Altitude: 785 m |
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Inauguração: 19.08.1921 |
Uso atual: demolida |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1943? |
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HISTORICO DA LINHA: Em
1869, foi constituída por fazendeiros do Vale do Paraíba a E. F. do
Norte (ou E. F. São Paulo-Rio), que abriu o primeiro trecho, do Braz até a saindo
da linha da SPR no Brás, em São Paulo, e chegando até o bairro da Penha. Em
12/05/1877, chegou a Cachoeira (Paulista), onde, com bitola métrica,
encontrou-se com a E. F. Dom Pedro II, atual Central do Brasil, constituída em 1855 e com o ramal,
que saía do tronco em Barra do Piraí, Província do Rio, atingindo
Cachoeira no terminal navegável dois anos antes (1875) e com bitola larga
(1,60m). A inauguração oficial do encontro entre as duas ferrovias
se deu em 8/7/1877. As cidades da linha se desenvolveram,
e as que eram prósperas e ficaram fora dela viraram as "Cidades Mortas"...
O custo da baldeação em Cachoeira era alto, onerando os fretes e foi
uma das causas da decadência da produção de café no Vale do Paraíba.
Em 1889, com a queda do Império, a E. F. D. Pedro II passou a se chamar
E. F. Central do Brasil, que, em 1892, incorporou a já falida
E. F. do Norte, com o propósito de alargar a bitola e unificar as
2 linhas. O primeiro trecho ficou pronto em 1901 (Cachoeira-Taubaté)
e o trecho todo em 1908. Em 1957 a Central foi incorporada pela RFFSA.
O trecho entre Mogi e São José dos Campos foi abandonado no fim dos
anos 1980, pois a construção da variante do Parateí, mais ao norte,
foi aos poucos provando ser mais eficiente. Em 31 de outubro de 1998,
o transporte de passageiros entre o Rio e São Paulo foi desativado,
com o fim do Trem de Prata, no mesmo ano em que a MRS passou a ser a
concessionária da linha. O transporte de subúrbios, existente desde
1914 no ramal, continua hoje entre o Brás e Estudantes, em Mogi e
no trecho da estação D. Pedro II a Japeri, no RJ. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi aberta em 1921, com o nome de Engenheiro Artur Alvim, que
foi o chefe da via permanente da Central do Brasil em 1888. Na época
ela se situava duzentos metros à frente da estação atual, e ficava
no ponto mais elevado de todo o ramal de São Paulo. Ela ficou
no lugar da antiga Oitava Parada.
Em 1943, teria tido o seu local mudado para o atual. "Na mesma
época em que houve a mudança da estação de lugar, inicia-se um empreendimento
imobiliário do Banco AE Carvalho (a implantação do bairro
Cidade A. E. Carvalho)", como cita a geógrafa Debora
R. Aversan; pode ter sido este o motivo da mudança de local
e de um provável aumento do prédio para atender à
futura demanda. Mas teria isto realmente ocorrido em 1943? As fotos
desta página mostram uma estação - uma parada,
na verdade - sem prédio algum, fotografada em 22 de setembro.
A estação foi reformada em 1988 e aberta com as novas
instalações em 20 de dezembro desse ano, para se conectar com a nova
estação do mesmo nome do metrô.
Logo depois desta estação sai a linha nova, pela qual passou a circular
o expresso leste da CPTM a partir de 27/05/2000. A linha velha, para
a esquerda, foi desativada em 27/05/2000 e em setembro seguinte já
estava com a via aérea retirada. No mesmo dia de maio a estação de
Artur Alvim foi desativada. Mais histórias sobre a estação
aqui.
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1926
AO LADO: Acidente na estação
(O Estado de S. Paulo,
19/4/1926).
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1933 - ACIMA: Acidente próximo à estação de Arthur Alvim
(O Estado de S. Paulo, 25/10/1933).
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1934
AO LADO: Acidente na estação (O Estado de S. Paulo,22/5/1934). |
ACIMA: Acidente com morte na estação em 1936 - CLIQUE SOBRE O TEXTO PARA VER A REPORTAGEM TODA (Correio de S. Paulo, 18/7/1936).
ACIMA: As únicas casas da vila em
22/9/1943. Foto tirada da plataforma da estação,
que ainda não tinha prédio (Acervo Douglas Nascimento).
ACIMA: A estação incendiada
em 1958 - CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER MAIS DETALHES.
PARA LER A SEGUNDA PARTE, CLIQUE
AQUI (Folha da Manhã, 4/5/1958).
ACIMA: No
dia seguinte ao trágico desastre da EFCB - um choque de trens
violentíssimos junto à estação de Mangueira,
no Rio de Janeiro - os jornais alardeavam a precariedade da estação
de Artur Alvim. Só a manchete já diz o que poderia ter
causado um acidente em Artur Alvim, apenas quatro dias após
a depredação da estação - ver acima (Folha
da Manhã, 10/5/1958).
ACIMA: Outro desastre na mesma estação em 1965 - o primeiro carro
ficou totalmente destruído (Diario Popular, 14/4/1965).
ACIMA: Desastre entre um ônibus da
Viação São José e o trem de subúrbios
SW-3 da RFFSA, lotado com 2 mil pessoas, em agosto de 1977:
"Os corpos das vítimas - alguns deles retirados com muita
dificuldade dos destroços do ônibus - enfileiram-se ao
longo da linha do trem, perto da estação de Artur Alvim,
na Zona Leste da Capital" (texto entre aspas da Folha de São
Paulo). Note-se o trem parado ao lado direito (Foto Folha de São
Paulo, 23/8/1977).
ACIMA: Desastre entre um ônibus da
Viação São José e o trem de subúrbios
SW-3 da RFFSA, lotado com 2 mil pessoas, em agosto de 1977, agora redigido pelo jornal O Estado de S. Paulo na mesma data (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER A REPORTAGEM INTEGRAL) (Foto O Estadovde São
Paulo, 23/8/1977).
ACIMA: Passagem de nível ao lado
da estação em 1978 (Prefeitura do Município
de São Paulo: Leste-Oeste, em busca de uma solução
integrada, Cia. Metrô, 1979).
ACIMA: A placa da atual estação
de metrô de Arhtur Alvim em fevereiro de 2009 constrasta
com a placa mais antiga ao fundo, que ainda indica as estações
imediatamente anterior e posterior da CPTM - ambas também desativadas
e uma delas (Itaquera) já demolida. Até o sentido Rio
de Janeiro está lá, no tempo em que os trens de passageiros
passavam por ali (Foto Rafael Asquini, fevereiro de 2009),
ACIMA: (esquerda) O saguão da estação,
ainda inteiro e conservado. (direita) escada de acesso às plataformas
ainda como se tivessem sido desativadas ontem. ABAIXO: (esquerda)
A escada de acesso às plataformas. (direita) O trem da CPTM
passa ligeiro sem nem pensar em parar ali (Fotos Rafael Asquini, fevereiro
de 2009).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Douglas Nascimento; Rafael Asquini; Ricardo José da Corte;
Débora Aversan; Prefeitura do Município
de São Paulo: Leste-Oeste, em busca de uma solução
integrada, Cia. Metrô, 1979; Guia Geral das Estradas
de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A parada de Artur Alvim em 22/9/1943. Acervo Douglas Nascimento |
Ao lado esquerdo: a estação, ainda
uma parada sem prédio algum, em 1943. As pessoas estão
assistindo a uma reconstituição de crime de assassinato
ocorrido ali. O morro atrás foi praticamente arrasado
depois disso. Os trilhos estão em primeiro plano. |
Estação de Artur Alvim, no dia seguinte à
desativação (28/05/2000), com tapumes fechando
a entrada. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Plataforma desativada de Artur Alvim, em 2004. Foto Ricardo
José da Corte |
Plataformas da antiga RFFSA em Artur Alvim, em 2009. Foto Rafael
Asquini |
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Atualização:
14.01.2022
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