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Capituva
Avanhandava
Urutágua
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Tronco NOB - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Noroeste do
Brasil (1908-1975)
RFFSA (1975-1996) |
AVANHANDAVA
(antiga MIGUEL CALMON)
Município de Avanhandava, SP |
Linha-tronco - km 188,389 (1960)
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SP-0949 |
Altitude: 416,400 m |
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Inauguração: 16.02.1908 |
Uso atual: abandonada (2016) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1922 |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a
partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente
Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller,
em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná,
em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar
a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre
Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada
de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou
a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava
o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da
RFFSA. Transportou passageiros até cerca de 1995, quando esse transporte
foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste,
que transporta cargas até hoje. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi inaugurada em 1908, na vila de Campo Verde, renomeada no
ato como Miguel Calmon.
"No km 202, encontra-se a estação de Miguel
Calmon, num lugar muito alto no campo limpo, e onde esta se desenvolvendo
prosperamente a respectiva povoação. A Estrada
construiu ali um bom hotel para passageiros, uma oficina para o material,
um grande hospital, casas de residência, etc; na povoação
já existem diversos hotéis, máquina para beneficiar
arroz, negócios, etc; esta futurosa vila é predestinada
a bastante progresso pela sua posição salubérrima,
no meio de muitos campos férteis e é
o ponto de saída da boa estrada de rodagem
aberta pela Companhia que liga esta estação à
vila do Salto do Avanhandava, a 12 quilômetros, na proximidade
do pitoresco salto do rio Tietê, com 15 m de altura. Esta vila,
pois, é posição o ponto de passagem
da exportação da rica zona da margem
pela sua direita do Tietê que ali é transposto atualmente
por uma boa balsa. Com o acabamento da construção do
Matadouro Modelo de Barretos, com uma capacidade de 300 reses e 500
suínos diários, que dista 100 km dali, quase todo o
suprimento do gado destinado ao mesmo será feito por aqui com
grande vantagem de despesa e tempo" (Breve Histórico
sobre a E. F. Noroeste do Brasil, Sylvio Saint Martin, junho de 1913).
Foi chamada também de Calmon, até mudar de nome,
no dia da autonomia do município, para Avanhandava,
o que se deu em março de 1929 (Folha da Manhã, 9/3/1929).
Em 1931, a Noroeste propôs a construção de um ramal para o norte,
a partir dessa estação. Esse ramal deveria cruzar os rios Tietê
e São José dos Dourados e seguir até o rio Paraná,
em frente à localidade chamada "Ponte Pensa", onde
se pretendia até construir uma ponte ferroviária. Haveria
ainda um sub-ramal para São José do Rio Preto, ligando
assim as zonas da Noroeste e da E. F. Araraquara. O ramal, não
é preciso dizer, jamais foi construído.
Apesar da retificação da linha entre Lins e Araçatuba,
em 1971, a estação de Avanhandava permaneceu
ao lado da linha e servindo como estação.
Estava em 2013 completamente abandonada, servindo de banheiro e dormitório,
tudo uma imundície.
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1919
À ESQUERDA: Trens especiais passavam a servir
a estação de Miguel Calmon, hoje Avanhandava,
direto para Cincinato e Bauru - uma demonstração
do aumento de importância da localidade (O Estado de
S. Paulo, 20/6/1919).
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1949
À ESQUERDA: Em 1949, as oficinas que originalmente
existiam em Avanhandava já haviam sido mudadas para
outros pátios. Teria sido isto uma consequencia da
construção da variante de Piraju a Lins, no
ano anterior? E por que o abandono dos terrenos? (Folha da
Manhã, 1949).
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ACIMA: Funcionários na estação
de Avanhandava, ainda em plena atividade, posando na plataforma em
1975 (Museu Municipal de Avaí, SP). ABAIXO: A
estação de Avanhandava em 23/5/2009: não
tem mais pátio - os desvios foram retirados, somente permanecendo
a linha de passagem - e a caixa d'água é de concreto,
com o logotipo da Noroeste (NOB) (Foto Daniel Gentili).
(Fontes: Silvio Rizzo; José H. Bellorio;
Odilio Pereira de Queiroz Neto; Leandro Gouveia; Fabio Vasconcellos.
Daniel Gentili; Alex da Luz; O Estado de S. Paulo, 1919; Folha da
Manhã, 1929 e 1949; Museu Municipal de Avaí; Guia Geral
das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação de Miguel Calmon, em 1920. Foto cedida
por José H. Bellorio |
Estação de Avanhandava, ainda ativa, em 1979.
Foto José H. Bellorio |
A estação em 07/1986. Foto José H. Bellorio
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Saguão e bilheteria da estação, totalmente
abandonados (15/05/2001). Foto José H. Bellorio
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A estação e seu abandono (15/05/2001). Foto José
H. Bellorio |
A estação e seu abandono (15/05/2001). Foto José
H. Bellorio
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A estação em fevereiro de 2008. Foto Alex da Luz |
A estação em 23/5/2009. Foto Daniel Gentili |
A estação em julho de 2013. Foto Odilio Pereira
de Queiroz Neto |
A estação em 12/8/2016. Foto Silvio Rizzo |
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Atualização:
11.01.2023
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