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Carlos Botelho
Instituto
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Ramal de P. Salles - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2008
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Cia. Carril Funilense
(1908-1921)
E. F. Sorocabana (1921-1924) |
CARLOS
BOTELHO
Município de Campinas, SP |
Linha-tronco da Funilense - km
0 |
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SP-1092 |
Altitude: - |
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Inauguração: 12.04.1908 |
Uso atual: Mercado municipal (2017) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1907 |
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HISTORICO DA LINHA: A
Cia. Carril Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola
Funilense, de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo
do centro de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época
chamada de Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo
não honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a
bitola foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava
ao seu ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em
01/09/1921, a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a
sair da nova estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de
Pádua Salles, com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de
1960, tendo os trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem
poucos os resquícios da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: Pelo que
se sabe, desde a inauguração da linha, em 1899, o mercado de Campinas,
ainda em construção, foi oferecido pelo Governo como incentivo à nova
linha, para ser a estação inicial da Funilense. A linha, entretanto,
iniciava-se na estação de Guanabara, da Mogiana.
Em 1/4/1898, foi autorizada a abertura do tráfego provisório entre a estação de Guanabara e a da Chave do Funil (esta, a futura estação de Usina Ester) (ver caixas abaixo de 1898).
Somente em 1908 inaugurou-se finalmente o prédio do mercado e a Cia.
Funilense passou a sair dali. Essa estação distava 1,3
km da de Guanabara, na praça então chamada de
Praça Correa de Mello.
A estação, em si, foi chamada de Carlos Botelho, mas popularmente
era conhecida como estação do Mercado.
A incorporação da Funilense pela Sorocabana, em 1921, levou, quatro
anos depois, à mudança do seu ponto inicial para a nova estação, aberta
em 1924, na Vila Bonfim, projetada para a chegada do ramal
de Campinas, vindo de Mairinque.
"A 15 de abril de 1924, foi suprimido o trecho de Carlos Botelho
a Guanabara e inaugurada a linha de ligação
da referida via férrea, com a E. F. Sorocabana, na extensão
de 695 m, entre a rua Bonfim e a nova estação desta
última, em Campinas" (Mensagem ao Presidente Carlos
de Campos, 14/7/1926, p. 96). A estação de Carlos Botelho
deixou de funcionar em 1924, mas o mercado continua ativo até os dias
de hoje, no mesmo prédio.
Em 2014 ainda se podia ver a velha plataforma do trem junto o mercado.
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1898
AO LADO: Abertura do tráfego provisório a partir de Guanabara em 1/4/1898 (O Estado de S. Paulo, 2/4/1898). |
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1908
AO LADO:Abertura do tráfego provisório a partir de Guanabara em 1/4/1898 (O Estado de S. Paulo, 5/4/1898). |
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1908
AO LADO: Carlos Botelho, em foto de 1908 (A Lua,
março de 1908). |
ACIMA:
A estação em 1914, com o nome "Carlos Botelho"
na placa (Autor desconhecido).
ACIMA: A estação
no mercado e a linha da Funilense saindo para o interior no centro
da foto em sentido ao canto direito superior (Foto sem data; autor
desconhecido).
1924
AO LADO: Inauguração em Campinas da estação
da EFS e fechamento da do Mercado (O Estado de S. Paulo, 13/4/1924).
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Rodrigo Cabredo; Alberto del Bianco; Odilon Nogueira de Mattos: Café
e Ferrovias, 1980; Presidente Jorge Tibiriçá: Mensagem
enviada ao Congresso do Estado a 14 de Julho de 1906, Diario Official,
1906; Mensagem ao Presidente Carlos de Campos, 1926; O Estado de S.
Paulo, 13/04/1908 e 1924; E. F. Sorocabana: relatórios anuais,
1920-62; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Estação do Mercado, ou Carlos Botelho, sem data,
ainda em operação. Foto do livro Café
e Ferrovias, de Odilon Nogueira de Matos |
Estação de Carlos Botelho, sem data. Foto cedida
por Alberto del Bianco |
O mercado, a ex-estação, em 1/5/2014. Vê-se
ainda a plataforma, 90 anos depois de sua desativação.
Foto Rodrigo Cabredo |
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Atualização:
14.11.2019
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