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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Silva Jardim
Engenhoca
Juturnaíba
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Leopoldina (1888-1975)
RFFSA (1975-1996)
ENGENHOCA
Município de Silva Jardim, RJ
Linha do Litoral - km 138,800 (1960)   RJ-4416
    Inauguração: n/d
Uso atual: abandonada   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia construído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 1980 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória.
 
A ESTAÇÃO: A parada de Engenhoca não tem data de inauguração conhecida por mim. "Estive recentemente na estação de Juturnaíba. Os únicos meios de se alcançar a estação são de carro ou a pé. Não há mais transporte coletivo para o lugarejo. Contei com os serviços de um táxi para poder chegar até lá. A estrada é feita de barro batido e a paisagem na sua quase totalidade é formada por pastagens. Após 8 km é possível avistar uma construção com plataforma em frente a um antigo casarão abandonado. De acordo com as quilometragens é a parada Engenhoca" (Cleiton Pieruccini, 29/10/2009). Segundo o Sr. José, ferroviário aposentado, a estação original de Poço da Anta foi demolida para dar lugar a um prédio mais moderno, pois a antiga se encontrava extremamente deteriorada. Nessa mesma época a parada Engenhoca passou de parada bem simples a estação, sendo construído um prédio de linhas compatíveis com à época. Diz ele que isto ocorreu entre o final de 1968 e 1972, época em que a linha nessa região foi remodelada, o que justificava a construção de novos prédios para as estações. No caso de Engenhoca a mudança de status deve-se principalmente à retirada dos trilhos para Juturnaíba, o que tornou a estação mais próxima a servir à população daquela localidade.
(Fontes: Cleiton Pieruccini, 2009; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-1979; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A velha parada abandonada, em 10/2009. Foto Cleiton Pieruccini

A estação em 12/2009. Foto Cleiton Pieruccini

A estação em 12/2009. Foto Cleiton Pieruccini

 
     
Atualização: 14.08.2011
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.