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VXY Mogiana em MG
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Bandeirantes
Tanguá
Rio dos Índios
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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C. F. C. Niteroiense (1878-1887)
E. F. Leopoldina (1887-1975)
RFFSA (1975-1996)
TANGUÁ
Município de Tanguá, RJ
Linha do Litoral - km 94,464 (1960)   RJ-1925
Altitude: 27 m   Inauguração: 17.03.1878
Uso atual: centro cultural (2013)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia constrtuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim,foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 80 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Tanguá foi entregue em 1878, pela Cia. Ferro Carril Niteroiense, comprada depois pela E. F. Cantagalo, esta pela E. F. Macaé a Campos e finalmente absorvida pela E. F. Leopoldina, em 1887.

A estação atendia à usina do mesmo nome. Havia ferrovia na uisina, não sei se com ligação direta com a Leopoldina ou não (ver caixas abaixo).

Em 2011, "a velha estação foi repintada e nos fundos dela, no lado de fora, foi construída uma belíssima praça com uma quadra, tudo isso para integrar o povo com a bela e histórica estação. Ela, apesar de não mais atender trens de passageiros, está sendo utilizada como centro cultural" (Julio Cesar da Silva, 16/4/2011).

Pelas fotos abaixo, ela foi repintada por volta de 2016-15.


ACIMA: Ferrovia da usina Tanguá (provavelmente anos 1940).
ACIMA: Ferrovia da usina Tanguá (provavelmente anos 1940).



ACIMA: Em um acidente próximo à estação de Tanguá, em 1986, vazaram 500 mil litros de óleo combustível. Na época as linhas ferroviárias já estavam em condições sofríveis de manutanção e acidentes como esse não eram incomuns (Revista Ferroviária, dezembro de 1986, acervo José H. Buzelin).

ACIMA: Muitas mortes no acidente ferroviario na ponte sobre o rio Tanguá em 1950 (CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER A REPORTAGEM INTEIRA) (Publicado em 7/4/1950 em O Correio da Manhã).

ACIMA: O trem caiu no rio Tanguá(Foto publicada em 7/4/1950 em O Correio da Manhã).

ACIMA: Os trilhoss foram arrancados pelo trem (Foto publicada em 7/4/1950 em O Correio da Manhã).

(Fontes: Julio Cesar da Silva; Cleiton Pieruccini; José H. Buzelin; Carlos Latuff; Ascom/Tanguá; Revista Ferroviária, 1986; Edmundo Siqueira: Resumo Histórico da Leopoldina Railway, 1938; Cyro Pessoa Jr.: Estudo Descritivo das Estradas de Ferro do Brasil, 1886; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1932-79; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht)
     

A estação em 2002. Foto Carlos Latuff

A estação em 9/2009. Foto Cleiton Pieruccini

A estação em 7/3/2011. Foto Julio Cesar da Silva

A estação em 7/3/2011. Foto Julio Cesar da Silva

A estação em 2013. Foto Ascom/Tanguá

A estação de Tanguá em 2015. Foto Fernando Marietan
     
Atualização: 22.10.2022
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.