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Jaboticabal
Graminha
Ibitirama
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ramal de Jaboticabal-1950
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2000
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1902-1966) |
GRAMINHA
Município de Jaboticabal, SP |
Ramal de Jaboticabal - km 72,478(1959)
Linha-tronco métrica - km |
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SP-1952 |
Altitude: 650,924 m |
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Inauguração: 10.10.1902 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: Projetado
pela Rio Claro Railway, o primeiro trecho da linha foi aberto pela
Cia. Paulista, em 06/06/1892, de Rincão a Guariba, como um prolongamento
da linha de bitola métrica da Paulista adquirida à RCR, e que partia
de Rio Claro. Em 1893, ele chegava a Jaboticabal, e em 1902 atingiu
Bebedouro. A ampliação do tronco da Paulista para a bitola larga,
entre Rio Claro e Rincão, feito entre 1916 e 1922, acabou por seguir
pela margem direita do rio Mogi-Guaçu e não pela linha de Jaboticabal,
fazendo um arco que alcançaria Bebedouro em 1929. O trecho entre Rincão
e Bebedouro, que passava por Jaboticabal, passou a ser chamado de
Ramal de Jaboticabal e permaneceu com a bitola métrica até sua extinção,
em 23/12/1966, entre Jaboticabal e Bebedouro, e em 02/01/1969, do
trecho restante. Os trilhos começaram a ser arrancados no dia seguinte. |
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A ESTAÇÃO: Em 8/6/1902,
é anunciado na imprensa de Jaboticabal que "o trecho Jaboticabal
a Bebedouro está pronto, sendo que na fazenda do dr. Cândido foi construída
uma estação": esta seria a estação de Graminha. Inaugurada
em outubro, era uma estação diferente das outras do ramal, e muito
bonita. Outro proprietário citado da fazenda da Graminha foi
Francisco Gagliardi. A estação de Graminha foi demolida após a supressão do ramal, em 1966.
O canavial da fazenda Santa Adélia cobriu o pouco que
restou do prédio demolido, e é impossível hoje a localização de suas
fundações. Sobrou apenas, a uns duzentos metros, uma capela, fechada
e abandonada, ao lado de um dos carreadores que cortam a plantação,
num ponto não muito distante do asfalto que liga Jaboticabal
a Ibitirama. Ao lado da capela, nas ruínas do que foi um salão
de festas da vila que desapareceu, morava um casal de colonos. "Mais
de uma vez me pai me levou para Graminha, um vilarejo que chegou a
ter umas 1.000 pessoas morando – todas trabalhando no ramal – mas
que hoje é uma vila fantasma, sem mais ninguém. Aquilo ficou dentro
de minha alma por anos e anos e eu ficava a me perguntar se haveria
alguém disposto a restabelecer o ramal" (Bernardo Baethgen,
4/7/2012).
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1902-3
AO LADO: Inauguração da estação de Graminha em 1903 (O
Estado de S. Paulo, Relatorio anual da Cia. Paulista, 30/06/1903). |
(Fontes: Zina Bellodi Silva; Waldemar Fogaça
de Aguiar; Bernardo Baethgen) |
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Estação de Graminha em 1918. Foto do álbum
dos 50 anos da Cia. Paulista |
Perto do local da antiga estação hoje demolida,
a capela e o armazém foram tudo o que sobrou da vila
de Graminha, em 22/07/2000. Foto do autor |
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Atualização:
21.12.2021
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