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VXY Mogiana em MG
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Cincinato
Guarantã
Renato Werneck
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Tronco NOB - 1935

IBGE-1973
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Noroeste do Brasil (1920-1975)
RFFSA (1975-1996)
GUARANTÃ
Município de Guarantã, SP
Linha-tronco - km 96,270 (1960)   SP-0176
Altitude: 492,000 m   Inauguração: 05.06.1920
Uso atual: em pé e bem conservada externamente (2019)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: c.1920
 
 
HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Noroeste do Brasil foi aberta em 1906, seguindo a partir de Bauru, onde a Sorocabana havia chegado em 1905, até Presidente Alves, em setembro de 1906. Em janeiro de 1907 atingia Lauro Müller, em 1908 Araçatuba e em 1910 atingia as margens do rio Paraná, em Jupiá, de onde atravessaria o rio, de início com balsas, para chegar a Corumbá, na divisa com a Bolívia, anos depois. O trecho entre Araçatuba e Jupiá, que até 1937 costeava o rio Tietê em região infestada de malária, foi substituído nesse ano por uma variante que passou a ser parte do tronco principal, enquanto a linha velha se tornava o ramal de Lussanvira. Em 1957, a Noroeste passou a fazer parte da RFFSA. Transportou passageiros até 13/1/1993, no trecho Bauru-Campo Grande e até 3/3/1995 no trecho até Corumbá, quando esse transporte foi suprimido. Em 1996, a RFFSA deu a concessão da linha para a Novoeste, que transporta cargas até hoje.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Guarantã foi aberta em 1920. Conta a história que a Cia. Telefônica Brasileira solicitou nesse ano à Noroeste a construção de um desvio para embarque de madeira para seus postes, e a ferrovia, então, construiu uma estação para manobrar o desvio. A estação teria se chamado, no início, "Estação do Desvio", por causa disso.

A cidade de Guarantã se formou à sua volta e se emancipou como município em 1944, desmembrando-se de Pirajuí.

Em abril de 2009, a parte virada da estação para os trilhos estava servindo para depósito e escritório da empresa que estava reformando a linha, trocando dormentes (havia muitos dormentes novos aguardando para serem colocados em outros pátios também) na linha: o tráfego aumentou a partir desse mesmo mês por causa de um contrato fechado pela ALL com a Votorantim para trazer celulose de Três Lagoas.

ACIMA: A cidade de Guarantã e sua estação em mapa de 1941 (CLIQUE SOBRE A FOTO PARA VER A CIDADE TODA) (IGC-Instituto Geografico e Cartografico de São Paulo).
ACIMA: A cidade de Guarantã em mapa de 1956(IGC-Instituto Geografico e Cartografico de São Paulo).

ACIMA: Funcionários da Noroeste na estação de Guarantã, ainda em plena atividade, posando na plataforma em 1975 (O Avaiense, edição de junho de 2008).

ACIMA: Vista da estação e do pátio ferroviario em 2019 (Foto
Guilherme Senhorine Ferretti em 3/8/2019).

(Fontes: Silvio Rizzo; José H. Bellorio; Marcos Gardinali; Paulo Cesar de Carvalho Dias; Daniel Gentili; O Avaiense, 2008; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1958; IGC-Instituto Geografico e Cartografico de São Paulo; IBGE, 1973; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
     

Estação de Guarantã, 1948. Foto cedida por José H. Bellorio

Estação de Guarantã, c. 1956. Foto do livro Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, IBGE, 1958

A estação em outubro de 1979. Foto José H. Bellorio

Estação de Guarantã, em julho de 1986. Foto José H. Bellorio

Estação de Guarantã, em 02/2001. Foto José H. Bellorio

Placa da estação de Guarantã, em 02/2001. Foto José H. Bellorio

Estação de Guarantã, em 02/2001. Foto José H. Bellorio

A estação em 2004. Foto Paulo Cesar de Carvalho Dias, Ribeirão Preto, SP

A estação em 24/4/2009. Foto Daniel Gentili

A estação em 2012. Foto Marcos Gardinali

A estação em 29/7/2016. Foto Silvio Rizzo

A estação em 29/7/2016. Foto Silvio Rizzo

A estação. Foto Guilherme Senhorine Ferretti em 3/8/2019
     
Atualização: 12.04.2021
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.