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VXY Mogiana em MG
Ramal de Piquete
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Estrela do Norte
Limeira
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 2005
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E. F. Lorena-Benfica (1907-1921)
E. F. Central do Brasil (1921-1975)
RFFSA (1975-c.1985)
LIMEIRA
(antiga GENERAL MENDES DE MORAIS)

Município de Piquete, SP
Ramal de Piquete - km   SP-2283
Altitude: -   Inauguração: 1907
Uso atual: nenhum (2005)   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: 1907
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Piquete, em bitola métrica e originalmente chamado de E. F. Lorena-Benfica, foi inaugurado no trecho da estação de Lorena, na EFCB, até Piquete em 1906 para atender um pedido do Exército para ter transporte para a fábrica de explosivos naquela localidade. Em 1907, foi concluído, com uma linha exclusiva para a fábrica. O transporte de passageiros somente era feito entre Lorena e Piquete, e daí para a frente o ramal era exclusivo do Exército. De qualquer forma, o ramal deveria ter sido unido com a estação de Delfim Moreira, já em Minas Gerais e relativamente próxima a Piquete, mas o projeto não vingou. Nessa época, a ferrovia já pertencia à Central do Brasil desde 1921. Nos anos 1970, o transporte de passageiros foi estendido até a fábrica, mas em 1978 os trens de passageiros foram definitivamente suprimidos. Fontes da cidade citam que a desativação definitiva do ramal ocorreu em 1985.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Limeira foi provavelmente inaugurada em 1907, quando se entregou o trecho da linha ligando a estação de Rodrigues Alves (depois Piquete) à fábrica de explosivos do exército. Essa fábrica foi construída na fazenda Benfica e daí veio o nome original da ferrovia, E. F. Lorena-Benfica.

Mais tarde a estação, que se localizava em frente aos portões da fábrica, teve o nome alterado para General Mendes de Morais, mas voltou depois ao seu nome primitivo, Limeira.

Funcionou até a desativação dos trens de passageiros na linha, em 1978. "Construção pequena e simples, servia para embarque e desembarque dos operários da fábrica. Compõe-se de uma cobertura com armação em ferro fundido para abrigar passageiros em trânsito e uma pequena dependência administrativa que na verdade serve como portaria da fábrica. Apesar da simplicidade, ressalta aos olhos a qualidade e o bom gosto na construção, acentuados ainda pelo bom estado de conservação em que a construção é mantida. Na estrutura maior, aberta, a utilização em larga escala do ferro fundido na parte estrutural empresta extrema leveza visual ao conjunto, valorizado também pela presença de adornos que embora possam ter funcionalidade discutida, por outro lado denotam grande preocupação com o aspecto estético. É interessante notar como a estação assim construída integra-se ao ambiente, não o agredindo e, muito ao contrário, diluindo sua presença na paisagem, perfeitamente integrada com o verde que a cerca. Até pássaros selvagens podem ser observados nas cercanias da estação" (www.anpf.com.br, entrada em 8/3/2009).

1923
AO LADO: Na época o trem não estava servindo às estações além da de Piquete (Rodrigues Alves) e pedia-se a sua reativação no trecho (O Estado de S. Paulo, 11/8/1923).
(Fontes: Marco Giffoni; Idelmo Reis; Max Vasconcellos: "Vias Brasileiras de Comunicação", 1947; www.anpf.com.br, entrada em 8/3/2009; Guias Levi, 1941-80)
     

A parada em 2009, igual ao que sempre foi. Só faltam os trilhos (Foto Marco Giffoni)

A parada em 2009, igual ao que sempre foi. Só faltam os trilhos (Foto Marco Giffoni)
 
     
     
Atualização: 17.02.2018
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.