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E. F. Noroeste do
Brasil (anos 1960-1975)
RFFSA (1975-1996)
Novoeste/ALL (1997-2010) |
POSTO
KM 903
Município de Campo Grande, MS |
Linha-tronco - km ? |
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MS-1599 |
Altitude: - |
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Inauguração: n/d |
Uso atual: ALL (2008) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A E. F. Itapura
a Corumbá foi aberta a partir de 1912, entrte Jupiá
e Agua Clara e entre Pedro Celestino e Porto Esperança, deixando
um trecho de mais de 200 km entre as duas linhas esperando para ser
terminado, o que ocorreu somente em outubro de 1914. A partir daí,
a linha estava completa até o rio Paraguai, ao sul de Corumbá,
em Porto Esperança; somente em 1952 a cidade de Corumbá
seria alcançada pelos trilhos. Logo depois da entrega da linha,
em 1917, a ferrovia foi fundida com a Noroeste do Brasil, que fazia
o trecho inicial no Estado de São Paulo, entre Bauru e Itapura.
E em 1975, incorporada como uma divisão da RFFSA, foi finalmente
privatizada sendo entregue em concessão para a Novoeste, em
1996. |
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A ESTAÇÃO: O posto do
km 903 aparece nos Guias Levi a partir de 1965.
No livro
de 1959 da Noroeste, não é citado o posto, mas sim duas
paradas entre as estações de Campo Grande e Mário
Dutra: Parada Calógeras e Base Aérea.
O posto 903 pode ter sido criado depois - seria ele a Parada
Calógeras? -, pois na retirada dos trilhos por causa da
variante construída ao sul de Campo Grande em 2004,
ele é citado.
"Em dezembro de 2008, o Posto 903 é uma
construção de madeira, situada no pátio da ALL onde se encontram as
distribuidoras de derivados de petróleo de Campo Grande. A seu lado existe uma construção em alvenaria pintada
de branco, parecida com uma estaçãozinha, onde fica constantemente
o vigia da ALL e seu material de apoio. O interior do posto guarda
apenas sucata e restos de materiais numa grande desordem, mas está
em boas condições e sem depredações. Sua porta fica trancada com cadeado.
Existem ainda um poço, que se encontra fora de uso e seco e um pequeno
depósito de ferramentas fechado. As placas de identificação permanecem
nos seus lugares e bem legíveis. O local é muito agradável e silencioso,
pois não existem mais construções próximas" (Eduardo de
Lanna Malta, 03/2009).
Imagino aqui duas coisas: primeiro, que
são dois os prédios do posto - um de madeira e outro
de alvenaria. Provavelmente, o último é a mais recente.
A de madeira deve ser mais antiga que os anos 1960, pelo que se vê
do material utilizado em sua construção, o que nos faz
crer que, apesar das datas obtidas, o posto pode e deve ser mais antigo;
Segundo: os trilhos ali ainda são funcionais, pois a estação
hoje é alcançada por um ramal (restos da linha-tronco)
que sai da linha principal no ponto em que ela é desviada para
o anel ferroviário em torno de Campo Grande.
ACIMA: A tabuleta do Posto 903 indicando as estações
anterior (Campo Grande) e posterior (Mario Dutra) ainda está
em sua posição original, embora o que indique não
seja mais a realidade atual (Foto Eduardo de Lanna Malta, 12/2008).
(Fontes: O Avaiense, janeiro de 2008; Eduardo de Lanna
Malta, 2009; José H. Bellorio; Guia Geral das Estradas de Ferro
do Brasil, 1960; E. F. Noroeste, edição comemorativa,
1959) |
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Prédio de alvenaria do posto do km 903 em 1976. Foto
José H. Bellorio |
Prédio de madeira do posto 903, no mesmo dia, mesmo autor.
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A casa de madeira do posto 903, em 12/2008. Foto Eduardo de
Lanna Malta |
A casa de alvenaria do posto 903, em 12/2008. Foto Eduardo de
Lanna Malta |
A casa de madeira do posto 903, em 12/2008. Foto Eduardo de
Lanna Malta |
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Atualização:
01.01.2022
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