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Parada Atlântica
Pacaembu
Irapuru
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Tronco oeste CP-1970
IBGE-1973
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: 1977
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1959-1971)
FEPASA (1971-1998) |
PACAEMBU
Município de Pacaembu, SP |
Linha-tronco oeste - km 638,564 (1960) |
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SP-2649 |
Altitude: 425,203 m |
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Inauguração: 15.05.1959 |
Uso atual: demolida em 2006 |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1959 |
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HISTORICO DA LINHA: O chamado
tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até
o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das
linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente
construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade
da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e
de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã,
foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná,
onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também
foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que
alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976,
já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e
Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado,
suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação
até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998
operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente
até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Pacaembu foi aberta em 1959.
Esteve fechada por vários anos depois de sua desativação
nos anos 1990 e serviu apenas como eventual plataforma de embarque
e desembarque dos raríssimos passageiros dos trens da Ferroban
que passaram até março de 2001.
Já nesta época a estação estava completamente
abandonada e depredada. Em seus desvios existiam vários
vagões de carga também abandonados.
Em abril de 2006, a estação já havia sido demolida,
restando apenas a plataforma em frente a um leito coberto de mato
onde não se enxergam mais os trilhos - pois não havia
tráfego por ali já havia pelo menos uns 4 anos. Mais
um desastre: a estação de Pacaembu foi para o chão. Manteve seus desvios...
é até irônico. Quem são os responsáveis por isto? Mesmo que ela tenha
sido adquirida por alguém (provavelmente a Prefeitura, quem em sã
consciência compraria uma estação à beira de uma linha
só para botar abaixo?), como pode demolir um prédio histórico destes
com tanta significação para a história de uma cidade que, se não surgiu
com a ferrovia, surgiu pelo fato de haver planos para que ela por
lá passasse? E que, com ela aberta, viveu desta por anos e anos como
sendo o único transporte decente para lá? Que, mesmo nos anos 1990,
ainda, juntamente com as outras estações da linha, ainda enchia naquela
região os decadentes trens da Fepasa? Nem para fazer mais um "centro
cultural" de brincadeirinha, como se faz por aí? Nota zero para a
patética prefeitura dessa cidade, que no mínimo permitiu (se é que
não foi ela própria a causadora) a demolição de tão significativo
patrimônio, ícone de uma cidade infelizmente decadente.
Em 2012, só se via a plataforma e a linha férrea tomada
por muito mato e capim e bovinos pastando.

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1957
AO LADO: Começam as obras para chegar à estação de Pacaembu (O Estado
de S. Paulo, 17/11/1957). |

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1959
AO LADO: O anúncio no jornal
de 1959 afirma que o primeiro trem chegaria à estação
em 15 de maio e que haveria baldeação em Adamantina,
pois em Pacaembu ainda não havia facilidades para limpeza
dos carros. Note-se que havia também um problema para
a futura passagem por Dracena, esta adiante de Pacaembu (Folha
da Manhã, 3/5/1959).
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(Fontes: Hermes Hinuy; Fábio
Vasconcelos; Artur V. da Silva; IBGE, 1973; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Atualização:
11.12.2021
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