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| Estações - S.Paulo | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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| ... Pacaembu Irapuru Junqueirópolis ... 
Tronco oeste CP-1970 
IBGE-1973 ... ESTIVE NO LOCAL: SIM ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO ÚLTIMA VEZ: 1977 ...
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| Sobre o autor Links |
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| Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1959-1971) FEPASA (1971-1976) |
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 IRAPURUMunicípio de Irapuru, SP |
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| Linha-tronco oeste - km 648,750 | SP-0972 | |||||||||||||
| Altitude: 428,412 m | Inauguração: 29.09.1959 | |||||||||||||
| Uso atual: prefeitura (2016) | com trilhos | |||||||||||||
| Data de construção do prédio atual: 1959 | ||||||||||||||
| HISTORICO DA LINHA: O chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã, foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná, onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976, já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado, suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998 operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos. | ||||||||||||||
| A ESTAÇÃO: A estação
de Irapuru foi aberta em 1959, em um município que já
estava estabelecido desde 1953. Em 1976 foi fechada pela FEPASA, para "reduzir custos" (OESP, 26/8/1976). Mesmo assim, em 1993 ainda estava em bom estado. "A estação hoje está descaracterizada. As janelas do lado da plataforma foram lacradas com tijolos e as portas foram substituídas por portas de ferro. A estação está servindo de moradia por uma pessoa não muito amistosa, que não gostou de minha presença por ali" (Fabio Vasconcelos, 12/10/2001). Em junho de 2004, a estação estava reformada e pintada de cores berrantes para abrigar uma espécie de brinquedoteca da Prefeitura, a "Casa de Brinquedo - Cantinho da Fantasia". É, parece que as ferrovias neste País são mesmo uma fantasia. Já que trens não passavam por ali já havia pelo menos três anos, o jeito foi transformar tudo num imenso brinquedo. Caríssimo, claro, num País onde reina a miséria e que não pode se dar ao luxo de jogar tanto dinheiro fora. Não pode, mas joga. Em 2017, estava sendo usada pela prefeitura, mas as condições externas eram péssimas.  ACIMA:
Em 29 de setembro de 1959, inauguração da estação,
o trem chega triunfal. Todos querem-no ver (Foto José Serra,
acervo Eli Silva). ACIMA: A estação não durou nem vinte anos. Em agosto de 1976, uma reportagem mostrava o fim de várias estações da antiga Cia. Paulista (O Estado de S. Paulo, 26/8/1976 e 28/11/1976).  ACIMA: Em outubro de 2007, a desolação: a "Casa de Brinquedo" já está abandonada no meio do matagal que se tornou o entorno da linha férrea. Mesmo assim, o raro trem de capina química da ALL está passando pelo pátio - ou o que outrora foi o pátio - da estação de Irapuru. Uma tristeza (Foto Cristiano Luizão). (Fontes: Professor Paulão; Silvio Rizzo; Cristiano Luizão; Hermes Y. Hinuy; Fabio Vasconcelos; Paulo César; Rafael Corrêa; José Serra; Eli Silva; O Estado de S; Paulo, 1976; Cia. Paulista: Relatórios anuais, 1940-1969; IBGE, 1973; Mapas - acervo R; M; Giesbrecht) |
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| Atualização: 13.12.2021 | ||||||||||||||
