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Conchal
Pádua Salles
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Ramal de P. Salles - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2005
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Cia. Carril Funilense
(1912-1921)
E. F. Sorocabana (1921-1960) |
PADUA
SALLES
Município de Conchal, SP |
Ramal de Pádua Salles - km 276,729
(1934) |
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SP-2647 |
Altitude: 582 m |
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Inauguração: 20.11.1912 |
Uso atual: possivelmente exista ainda (2020) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1913? (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A Cia. Carril
Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola Funilense,
de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo do centro
de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época chamada de
Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo não
honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a bitola
foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava ao seu
ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em 01/09/1921,
a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a sair da nova
estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de Pádua Salles,
com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de 1960, tendo os
trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem poucos os resquícios
da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: A estação de
Padua Salles, ponto extremo da Funilense nas margens
do rio Mogi-Guaçu, foi aberta em 1912, no núcleo colonial
Visconde de Indaiatuba.
Foi ela que deu o nome ao ramal, depois da incorporação da Funilense
pela Sorocabana, em 1921.
A estação foi fechada com a linha em 1960.
Segundo Luciano Becalete, em 17/9/2011,
"na época causou muita revolta ao povo da região, principalmente
ao pessoal da Fazenda Sete Lagas (na época Sítio Brasil), Família
Van Parys, que foram os primeiros exportadores de laranja no Brasil,
hoje uma das maiores fazendas deste cultivo no mundo".
"Em Padua Salles há um prédio que parece ser algum resquício de
ferrovia, mas não entrei
porque fica numa propriedade particular. Como lhe disse, fui seguindo
o leito da antiga linha e fui cair nesse prédio. O outro é uma
peixaria. Ninguém conseguiu dar maiores informações. Ouvi
dizer que arrancaram os trilhos nos anos 1960, e
que parece que não fez falta alguma. Não sei o que transportavam ali,
não tem nada! Não achei nem vestígios de porto, caso parecido com
Canoas, da Mogiana" (Rodrigo Cabredo, 1998).
Há controversias quanto ao prédio da estação ainda existir em 2020. A
conferir.
O povo de hoje nem se recorda que havia trem. Na foto ao pé
da página, aparece, apoiado na locomotiva, o chefe da estação,
que morava nela com a familia.
OBRAS OCORRIDAS NA ESTAÇÃO E SEU
PÁTIO DE ACORDO COM RELATÓRIOS DA EFS: 1934 - Pintura do pernoite e casa do portador
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1913
AO LADO: Inauguração da estação
(O Estado de S. Paulo, 20/11/1913). |
ACIMA: A estação de Padua Salles.
Seria no dia da inauguração em 1912? (Autor desconhecido).
ACIMA: Localização da estação em mapa de 1916 (CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VÊ-LA EM ÁREA MAIOR) (Museu da Imigração).
ACIMA: Padua Salles, secretário
da Agricultura em 1909
1960
À DIREITA: Em 27 de janeiro, a linha
iria começar a ser retirada a partir de Padua Salles,
quando o povo se revoltou. Uma semana depois, o trem foi restabelecido
e somente acabou no final desse ano (O Estado de S. Paulo,
28/1/1960).
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2020
AO LADO: Provavel predio da estação nos dias de hoje
(Google Maps, 2020). |
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Daniel
Gentili; Luciano Becalete; Alberto Del Bianco; Rodrigo Cabredo; O
Estado de S. Paulo, 1913 e 1960; E. F. Sorocabana: relatórios
anuais, 1922-61; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação de Pádua Salles e a locomotiva,
anos 1930/40. Acervo Alberto Del Bianco |
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Atualização:
15.08.2023
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