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Cadeado
Véu da Noiva
Banhado
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IBGE - 1957
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2002
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E. F. Paraná (1885-1942)
Rede de Viação Paraná-Santa Catarina (1942-1975)
RFFSA (1975-1996)
VÉU DA NOIVA (antiga YPIRANGA)
Município de Morretes, PR
linha Curitiba-Paranaguá - km 66,800 (1936)   PR-2423
Altitude: 686,453 m   Inauguração: 05.02.1885
Uso atual: abandonada (2012)   com trilhos
Data de abertura do prédio atual: anos 1940
 
 
HISTORICO DA LINHA: A linha unindo Curitiba a Paranaguá, a mais antiga do Estado, foi aberta pela E. F. Paraná de Paranaguá a Morretes em 1883, chegando a Curitiba em fevereiro ded 1885. Durante seus 120 anos de existência ela pouco mudou, apenas dentro de Curitiba e na mudança de um ou outro túnel na serra. É considerada um dos marcos da engenharia ferroviária nacional, projetada por André Rebouças e construída por Teixeira Soares, depois de firmas estrangeiras recusarem a obra devido à dificuldade do trecho da serra, entre Morretes e Roça Nova. É também uma das poucas linhas que continua ter trens de passageiros, embora de forma turística apenas, desde os anos 1990, hoje explorado por uma concessionária privada, a Serra Verde. Em 1942, a E. F. Paraná foi englobada pela R. V. Paraná-Santa Catarina, e esta, em 1975, transformada em uma divisão da RFFSA. Em 1996, o trecho passou a ser operado pela ALL, que obteve a concessão da antiga RVPSC.
 
A ESTAÇÃO: O posto telegráfico de Ypiranga foi inaugurado em 1885 e conservou seu nome até a mudança para Véu de Noiva, nome da belíssima cascata do rio Ipiranga, à direita de quem sobe, provavelmente nos anos 1930.

A estação de madeira original foi substituída por uma nova, de alvenaria, nos anos 1940, construída pelo Cel. Durival de Britto e Silva.

Em 2002 a estação estava sendo utilizada pelo pessoal que estava construindo a nova tubulação do rio Ipiranga.

Porém, em 2012 já estava abandonada. As casas da vila ferroviária estavam em ruínas.

Perto da estação, no km 71,900 e a pequena distância da faixa ferroviária, à direita de quem sobe de Paranaguá, fica a famosa Casa Ipiranga, hoje em ruínas: uma casa de pedras, tijolos e cal, sendo a cozinha no início de madeira. Não se tem comprovante algum, apesar de ser citado este fato constantemente, de ter servido esta casa aos engenheiros durante a construção da estrada de ferro. Começa a ser citada realmente em 1890, como moradia do engenheiro da linha, naquele trecho. Alfredo Andersen, levado por Rudolph Lange, um de seus protetores no Paraná, nela passou temporadas, onde pintou paisagens da serra.

ACIMA: A estação de Véu de Noiva, por volta de 1930 (Foto Artur Wischral).

ACIMA: A locomotiva da ALL passa pela abandonadíssima estação de Véu de Noiva, em 21 de dezembro de 2007 (Foto Jean C. Kuester).

(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Arthur Wischral; Jean C. Kuester; Dirceu Cavalcanti; Ricardo Pinto da Rocha; ABPF-Paraná; RVPSC: relatórios anuais, 1920-60; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; IBGE: Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1958)
     

Estação do Ypiranga, sem data. Foto Arthur Wischral

Estação original de Veu da Noiva, prova-velmente anos 1930. Foto cedida por Ricardo Pinto da Rocha

Prédio da atual estação, em construção, em 1942. Foto dos relatórios da RVPSC

A estação em 16/2/1946, ainda sem o dístico. Autor desconhecido

Casas da vila ferroviária de Véu de Noiva totalmente abandonadas, em 30/05/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

Casas da vila ferroviária de Véu de Noiva totalmente abandonadas, em 30/05/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

Casas da vila ferroviária de Véu de Noiva totalmente abandonadas, em 30/05/2002. Foto Ralph M. Giesbrecht

A estação totalmente abandonada em 02/2008. Foto Jean C. Kuester

A estação totalmente abandonada em 02/2008. Foto Jean C. Kuester

A estação totalmente abandonada em 02/2008. Foto Jean C. Kuester

A estação começa ruínas em 01/2012. Foto Rodolfo Grassman
 
     
Atualização: 01.05.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.