A B C D E
F G H I JK
L M N O P
Q R S T U
VXY Mogiana em MG
Estações da linha
...
Marilândia
Aquiles Lobo
Posto 349
...
ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
...
 
E. F. Oeste de Minas (1890-1931)
Rede Mineira de Viação (1931-1965)
V. F. Centro-Oeste (1965-1975)
RFFSA (1975-1996)
AQUILES LOBO
Município de Itapecerica, MG
Linha do Paraopeba - km 335,500 (1960)   MG-3204
Altitude: 683 m   Inauguração: 14.10.1913
Uso atual: em ruínas (2018)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: A Estrada de Ferro Oeste de Minas (EFOM) foi aberta em 1880, ligando com bitola de 0,76 cm as estações de Sitio (Antonio Carlos) e Barroso. Mais tarde foi prolongada até São João Del Rey (1881), atingindo Aureliano Mourão em 1887, onde havia uma bifurcação, com uma linha chegando a Lavras em 1888 e a principal seguindo para o norte atingindo finalmente Barra do Paraopeba em 1894. Dela saíam diversos e pequenos ramais. A linha foi extinta em pedaços, tendo sido o primeiro em 1960 (Pompeu-Barra) e o último, em 1984 (Antonio Carlos-Aureliano), com exceção do trecho S.J. Del Rey-Tiradentes que e conserva em atividade até hoje. O trecho Lavras-Aureliano-Divinópolis, ampliado para bitola métrica em 1965, cessou suas atividades cp, passageiros nos anos 1980 e com cargas nos anos 2010.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Aquiles Lobo foi inaugurada em 1913. Em 1965, foi uma das poucas estações que ficou junto à linha métrica que substituiu o trecho onde ela estava desde sua abertura.

"A ‘linha nova’ não aproveitou nem 1% do traçado da ‘bitolinha’. Algumas poucas coincidências se deram no caso que possibilitou aproveitar algumas estações (como Bom Sucesso, Carmo da Mata e a estação rural de Aquiles Lobo (em Divinópolis, onde a linha antiga logo guinava para um lado, em curvas mais fechadas}" (Carlos Alberto Pinto em 24/5/2019).

"Continuando minha pedalada em direção a Marilândia, cheguei à estação de Aquiles Lobo, no meio de uma área rural com criação de gado leiteiro. Como poderá ver pelas fotos o estado da estação é deplorável, pois o mato tomou conta de tudo. Todas as portas e janelas foram arrancadas e do telhado permanecem apenas os apoios fixados na parede. As árvores estão crescendo dentro e fora da edificação. Só restaram as paredes e a plataforma. A fachada ainda resiste às intempéries, remetendo-nos a tempos áureos, demonstrado na foto mais antiga (abaixo). A linha atual é singela e a estação está posicionada em local não afetado pela retificação. A altitude é de 633,720 e a quilometragem (atual) 546,350. Ao lado, contrastando, a casa do chefe de estação está em perfeito estado de conservação. A forma de realçar os pilares e as vigas, com saliências nos cantos, são os mesmos da estação. É interessante notar que esta casa fica localizada em um nível bem acima da linha, numa posição privilegiada. Parece que nos bons tempos havia, da varanda desta casa, uma vista privilegiada do movimentado pátio, pois existem bem próximas várias sedes de fazendas" (Carlos Miguez, agosto de 2008).

A linha Lavras a Divinópolis estava sem tráfego em 2019 e isto já havia alguns anos. Sendo assim, fez com fossem fechados outros trechos (o de Três Corações/Varginha) e diminuísse o volume de cargas em muitas outras linhas e rotas (cf. Carlos Alberto Pinto em 24/5/2019).

Em 2018, a estação agonizava no seu abandono e ruínas, cercada de mato.


ACIMA: (Esquerda) A casa do chefe vista de longe e (direita), mais de perto (Fotos Carlos Miguez, agosto de 2008).
     

A estação nos anos 1980. Foto Ary Alvarenga

A estação em ruínas, em agosto de 2008. Foto Carlos Miguez

A estação em 2018. Foto Facebook
     
Atualização: 05.06.2019
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.