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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Mato Grande
Giruá
Cândido Freire
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Mapa da linha - 1940
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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V. F. Rio Grande do Sul (1928-1975)
RFFSA (1975-1996)
GIRUÁ
Município de Giruá, RS
Ramal de Santo Ângelo - km 525,848 (1960)   RS-2214
Altitude: 420 m   Inauguração: 01.11.1928
Uso atual: moradia (2015)   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d
 
 
HISTORICO DA LINHA: O ramal de Santo Ângelo foi construído pelo Batalhão Ferroviário, e, embora aprovado desde 1895, somente em 1911 foi entregue seu primeiro trecho ligando Cruz Alta, na linha Marcelino Ramos-Santa Maria a Ijuí. Em 1915 chegou a Catuípe, depois a Santo Ângelo (1921), a Giruá (1928) e somente em 1940 atingiu sua extensão máxima, em Santa Rosa. Era chamado de "Ramal de Ouro" por causa da grande quantidade de mercadorias que transportava. Trens de passageiros trafegaram pelo ramal certamente até os anos 1980, e o ramal está concessionado a ALL.
 
A ESTAÇÃO: A estação de Giruá foi inaugurada em 1928. "Foi grande marco para o desenvolvimento do distrito em todos os setores, especialmente por ser Giruá, um grande e importante centro madeireiro do Estado, tornando-a em consequência, uma das estações ferroviárias mais destacadas do RS, não só pelo movimento de passageiros mas também pelo grande comércio de madeira, cereais e outros produtos da região" (www.siters.com .br).

O prédio atual parece ter sido construído posteriormente, substituindo a estação original. Se não, está muito descaracterizado.

Até pelo menos 1978 ainda foram reportados trens de passageiros até ela e Santa Rosa.

"Nessa linha para Santo Angelo, no ramal Cruz Alta/Santa Rosa, os trens estão indo somente até Ijuí, não chegando mais a Santo Angelo. Mas os trilhos ainda permanecem. Estive há uns 40 dias em Giruá, entre S.Angelo e Sta Rosa, e passei sobre a linha, mais ou menos limpa, mas bastante enferrujada. Nessa região de alta produção agrícola, a ALL está trabalhando na base das parcerias. Em Julio de Castilhos, Tupanciretã, Cruz Alta, foram construidos pelos "parceiros", terminais, com linhas e ramais próprios, depósitos, silos, equipamento para carga, etc...etc.... Quanto ao problema do trigo, eu não sei como está. E talvez, o trecho que vi sem trilhos, possa estar em obras, melhorias, etc.... e não erradicado definitivamente. O trigo é algo difícil, um ano dá, depois passa 3 ou 4 sem dar nada... é mais barato comprar da Argentina do que produzir aqui" (Milton Amaral, 03/2008).

Há dúvidas que o prédio que esteja ali atualmente seja a estação, pois está bastante descaracterizado. É difícil acreditar que se trate da antiga estação. Parece mais um armazém. Não encontrei nenhuma plaqueta da ALL ou da RFFSA, como é comum. Pela localização da plataforma, parece-me que a estação foi demolida, pois ao lado da construção existente, há indícios de outra construção, mais centralizada com a praça central da cidade, que fica mais acima.


ACIMA: A localidade de Giruá em 1932/33 em frente ao pátio ferroviário (Autor desconhecido).

1934
AO LADO:
Sai a verba para unir Giruá a Santa Rosa por ferrovia (O Estado de S. Paulo, 22/9/1934).
(Fontes: Vitor Hugo Langaro; Milton Amaral; Edmilson --; www.siters.com.br; IPHAE: Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, 2002; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Guias Levi, 1940-81)
     

A estação em 1932; é diferente da atual. Autor desconhecido.

A estação, c. 2000. Foto do livro Patrimônio Ferroviário do Rio Grande do Sul, IPHAE, p. 232

A estação em maio de 2008. Foto Edmilson

A provável estação como estava em 17/1/2015. Foto Vitor Hugo Langaro
   
     
Atualização: 01.07.2018
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.