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Nhumirim
Santa Rosa
Amália
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ramal de Cajuru-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1999
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Cia. Mogiana de
Estradas de Ferro (1910-1967) |
SANTA
ROSA
(antiga IBIQUARA e ICATURAMA)
Município de Santa Rosa de Viterbo,
SP |
Ramal de Cajuru - km 15,200 (1938) |
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SP-2892 |
Altitude: 734 m - na placa: 755,33 m |
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Inauguração: 01.06.1910 |
Uso atual: Casa da Cultura (2021) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1914 |
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HISTORICO DA LINHA: A
ferrovia que saía da estação de Santos Dumont, aberta em 5/6/1908
por Henrique Santos Dumont, proprietário da fazenda London, foi comprada
pela Mogiana em 15/12/1909, transformando-se no Ramal de Santos Dumont.
A fazenda, que então já se chamava Amália, era o ponto final da linha,
que foi aberta ao tráfego público em 26/4/1910, já com a estação terminal
de Corredeira, construída pela CM. Tinha bitola métrica, e em 1912
o ramal chegou a Cajuru. Funcionou por mais de 50 anos, tendo o seu
trecho entre Amália e Cajuru sido fechado em 19/6/1966, e o trecho
que restou, em 3/1/1967. Este, entretanto, ainda serviu como desvio
particular da Fazenda Amália, já estão de propriedade dos Matarazzo,
por muitos anos. Hoje o desvio foi extinto e os trilhos já retirados. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Santa Rosa foi inaugurada em 1910, e há outras fontes da
Mogiana que citam a data de 10 de maio desse ano como a de abertura
(*RM-1910). O jornal O Estado de S. Paulo datado de
10 de maio confirma isso: diz que "a 10 de maio (portanto,
no próprio dia da publicação) serão abertas
ao tráfego público de passageiros e para o serviço
telegráfico as estações de Santa Rosa (do Viterbo)
e Corredeira, nos kilometros 16 e 37 do ramal de Santos Dumont, ultimamente
adquiridos pela Companhia Mogiana". Foi, aparentemente, construída
já pela Mogiana, não existindo antes disso, na ferrovia original.
Porém, no início, quem operava o ramal era a Cia. Dumont, ainda sob autorização provisória (inclusive usando vagões sem cobertura para os passageiros), embora a estação da Glória, no tronco, fosse operada pela Mogiana mesmo (ver caixas abaixo refs. a 1898).
Em 01/05/1911, o seu nome foi alterado para Ibiquara, mas,
logo em seguida, por protestos locais, voltou a ser Santa Rosa,
em 01/10/1912.
O prédio da estação que existe até hoje
foi construído em 1914, conforme consta no seu frontispício
lateral.
Também em 1914, um tal Arthur Gouvea teve concedido
o privilégio de 30 anos para operar uma linha férrea
a vapor ou a tração elétrica - ou mesmo uma estrada
de automóveis - partindo da estação de Santa
Rosa, podendo também construir ramais para quaisquer partes
do município. Em caso de ferrovia, esta teria a bitola métrica.
Para uma rodovia, teria de ter 10 metros de largura. As obras deveriam
ser iniciadas dentro de no máximo 33 meses a partir da data
de concessão. Não encontrei mais nada acerca dessa concessão
que, salvo engano, jamais teve qualquer obra iniciada.
Nos anos 1940, teve o nome alterado para Icaturama, passando
a se chamar Santa Rosa de Viterbo em 1950.
O ramal foi fechado em 03/01/67 entre Santos Dumont e Amália,
mas ficou ainda servindo como desvio para a Agro-Industrial Amália.
Os trilhos ao lado da estação (*RM-1967), com o ramal, que
no trecho portanto, somente foram retirados muitos anos depois (provavelmente
anos 1980).
Em 1999 estava no meio de uma praça muito grande, mas sem urbanização;
o prédio estava bem conservado, pelo menos por fora. Até então
tinha ainda trilhos à frente da plataforma, mas somente ali.
Restos do ramal?
"A estação de Santa Rosa de Viterbo foi totalmente restaurada
e no ano passado (2007) foi revitalizada, incluindo seu entorno (Praça
da Bandeira). O local passou a denominar-se Estação da Cultura, pois
abriga a Escola de Música Plácido Bertocco e a Banda Sinfônica, adulta,
infantil e juvenil além de conjuntos musicais de vários estilos formados
na Escola de Música. Se quiser posso enviar fotos atualizadas e mais
detalhas para colaborar com seus registros - grande abraço e parabéns
- Gerson Barboza, assessoria de imprensa (14/01/2008)".
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1898
AO LADO: Já estava em construção a E. F. da Gloria (da estação deste nome a Santa Rosa), que depois ligaria também Santa Rosa a Cajuru com o nome de ramal de Cajuru (O Estado
de S. Paulo, 23/5/1898). |
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1898
AO LADO: Já estava em construção da E. F. da Gloria (e o silvo da locomotiva era ouvido ao longe (O Estado
de S. Paulo, 3/6/1898). |
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1898
AO LADO: A operação do ramal pela Dumont deixava a desejar (O Estado
de S. Paulo, 31/12/1898). |
ACIMA e ABAIXO: Parecem ambas as fotos tomadas
em dias de festividades em Santa Rosa, a de cima nos anos 1930 e a
de baixo, nos anos 1950... datas supostas. Estações
eram mesmo pontos de encontro. Isso acabou, lamentavelmente (Autores
desconhecidos).
ACIMA: Estação e armazém de Santa Rosa do Viterbo em 2021 (Foto
Erico Morita, 7/2/2021).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa
local; Daniel Gentili; Carlos R. Almeida; Edilson Palmieri; José
dos Santos Filho; Mogiana: relatórios oficiais, 1900-69; Mogiana:
relação oficial de estações, 1938; O Estado
de S. Paulo, 10/5/1910; Prefeitura de Santa Rosa do Viterbo, 2008;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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A estação, c. 1989. Foto José dos Santos
Filho |
A estação, em março de 1999. Foto Edilson
Palmieri |
A estação em 31/12/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 31/12/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação em 31/12/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A banda toca em frente À estação restaurada,
em 2007. Foto enviada pela Prefeitura Municipal |
A estação em 12/2013. Foto Carlos Roberto Almeida |
Plataforma da estação em 2018. Foto Silvio Rizzo |
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Atualização:
06.03.2021
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