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Quartel
Santa Terezinha
Mandaqui
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Cantareira-1950
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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Cia. Cantareira
(1917-1941)
E. F. Sorocabana (1941-1964) |
SANTA
TEREZINHA
(antiga CHORA MENINO)
Município de São Paulo, SP |
Linha-tronco - km 5,243 (1960) |
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SP-2886 |
Altitude: 769 m |
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Inauguração: 1917 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
Tramway da Cantareira foi construído em 1893 para levar materiais
para a construção da adutora que traria água do reservatório da Cantareira.
No ano seguinte ele já estava funcionando em toda a extensão, da estação
do Pari, na SPR, à Cantareira, pouco além do atual bairro do Tremembé.
Em 23/09/1895, foram instituídas viagens de recreio para a população
nos domingos e feriados e o transporte, poucos anos depois, tornou-se
diário. Como a estação inicial de embarque para o público, na rua
João Teodoro, era considerada longe do centro, prolongou-se em 1907
os trilhos até o atual Parque Dom Pedro II. Em 1908 iniciou-se a construção
do ramal para Guarulhos. Já em 1920, a Cantareira era deficitária
e o Governo tentou vendê-la à iniciativa particular, mas não houve
interessados. O trem era entretanto o único meio de transporte até
os bairros mais afastados e não era possível extingüi-lo. Em 1941,
foi incorporado à E. F. Sorocabana, mas a situação não se alterou
muito. A bitola estreita (60 cm) somente foi substituída pela métrica
em 1947 no trecho mais longo (Tamanduateí-Guarulhos) e em 1959 no
trecho original, enquanto a projetada eletrificação nunca veio. Em
1964, foi extinto o trecho original e em 31/05/1965, o trecho que
sobrou, Areal-Guarulhos, foi suprimido de vez. No lugar do trecho
entre a Luz e Santana existe hoje a linha do metrô, que também segue
depois disso, até o Tucuruvi, o trecho aproximado do antigo ramal
de Guarulhos. |
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A ESTAÇÃO: A parada
do Chora Menino foi aberta em 1917.
O prédio da estação, que até então
era uma parada, foi inaugurado em 11/07/1927. A região, originalmente
povoada por portugueses (existe ali até hoje a Rua dos
Portugueses), a partir da epidemia de varíola de 1875
passou a ser chamada de Chora Menino, por causa da existência
de uma grande capela, no cemitério da Fazenda Santana
e afastado do centro, onde se acendiam velas e se choravam os mortos
a ser enterrados, a maioria crianças.
Em 1918, a epidemia de gripe espanhola matou milhares de pessoas em
São Paulo. A estrada de acesso ao local ganhou o nome de Chora
Menino, e a estação também.
Logo depois, os padres salesianos ali compraram terras onde construíram
a escola e a igreja de Santa Terezinha,
e o nome aos poucos foi se tornando "Chácara dos
Padres".
Em 1934, a estação ganhou o nome de Santa Terezinha,
em razão da mudança do nome do bairro, conseguida por
abaixo-assinado dos padres e dos moradores. Ela ficava no largo
do mesmo nome, no final da estrada do Chora Menino (hoje
alameda Afonso Schmidt), por onde a linha passava, e
a diretoria da E. F. Cantareira, num domingo, 21/10/1934, trocou a
placa da estação para a de Santa Terezinha,
duas semanas após a mudança do nome do bairro.
A estação ficava na atual rua Cônego Manoel Vaz,
no lado esquerdo do atual sentido do tráfego, poucos metros
antes da atual travessa Marechal Hermes da Fonseca ou do início
da praça Ricardo Whately. A estação já
foi demolida, após sua desativação, e da linha,
em 1964.
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1934
AO LADO: A mudança do nome da estação (O Estado de S. Paulo, 5/10/1934). |
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1934
AO LADO: A mudança do nome da estação (O Estado de S. Paulo, 18/10/1934). |
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1958
AO LADO:
Desvios sendo construídos em Santa Terezinha. Seis anos depois, a ferrovia foi fechada (Folha da
Manhã, 3/5/1958).
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(Fontes: Werner Vana; Orlirio de Souza Tourinho
Neto; Revista ZN, nro 62, pág. 54) |
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Festa na estação, provavelmente anos 30. Foto
dos arquivos de Orlirio de Souza Tourinho Neto, publicada na
revista ZN nro. 40, 2002 |
A estação, sem data. Na foto maior (clique para
obter), aparece o mesmo ponto hoje, sem a estação,
demolida. Foto dos arquivos de Orlirio de Souza Tourinho Neto,
publicada na revista ZN nro. 40, 2002 |
A estação, provavelmente anos 1930-40. Autor desconhecido |
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Atualização:
27.06.2018
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