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Santa Rita
Cimenrita
Ambuitá
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Tronco EFS-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2009
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E.F. Sorocabana
(1959-1971)
FEPASA (1971-1994)
CPTM (1994-2010) |
CIMENRITA
Município de Itapevi, SP |
Linha-tronco - km |
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SP-1147 |
Altitude: - |
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Inauguração: 1959 |
Uso atual: demolida em 2010 |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1985 |
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HISTORICO DA LINHA: A
E. F. Sorocabana foi fundada em 1872, e o primeiro trecho da linha
foi aberto em 1875, até Sorocaba. A linha-tronco se expandiu até 1922,
quando atingiu Presidente Epitácio, nas margens do rio Paraná. Antes,
porém, a EFS construiu vários ramais, e passou por trocas de donos
e fusões: em 1892, foi fundida pelo Governo com a Ytuana, na época
à beira da falência. Em 1903, o Governo Federal assumiu a ferrovia,
vendida para o Governo paulista em 1905. Este a arrendou em 1907 para
o grupo de Percival Farquhar, desaparecendo a Ytuana de vez, com suas
linhas incorporadas pela EFS. Em 1919, o Governo paulista voltou a
ser o dono, por causa da situação precária do grupo detentor. Assim
foi até 1971, quando a EFS foi uma das ferrovias que formaram a estatal
FEPASA. O seu trecho inicial, primeiro até Mairinque, depois somente
até Amador Bueno, desde os anos 20 passaram a atender principalmente
os trens de subúrbio. Com o surgimento da CPTM, em 1994, esse trecho
passou a ser administrado por ela. Trens de passageiros de longo percurso
trafegaram pela linha-tronco até 16/1/1999, quando foram suprimidos
pela concessionária Ferroban, sucessora da Fepasa. A linha está ativa
até hoje, para trens de carga. |
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A ESTAÇÃO: Aberta
em 1959 como "desvio Cimenrita", em 1965 passou a se chamar
somente Cimenrita. O desvio servia à fábrica de cimento existente
no local (Santa Rita) e também ao embarque de passageiros.
Chamada de "Parada Cimenrita", era, das quatro paradas de subúrbio
do trecho atendido pelos trens japoneses, a mais simples: até
1985 era uma plataforma de madeira podre, com grande buracos, sem
nenhuma proteção contra chuva ou vento e sem qualquer
funcionário ou equipamento.
Ela atendia à fábrica e a empregados de cimento Santa
Rita, aberta no bairro na primeira metade da década de 1950.
A partir de 21/6/1985, quando foi reformada, passou a ser uma plataforma
com cobertura precária. A fábrica de cimento também já havia sido
desativada, mas a estação continuou. O acesso a ela também era complicado:
na estrada que liga Itapevi a Mailaski, tinha de se
tomar uma escadaria de cerca de 500 metros para se chegar à linha,
e aí caminhar mais uns trezentos metros para se chegar a ela.
"As bilheterias existentes nas estações
Amador Bueno, Ambuitá e Santa Rita visavam agilizar a transferência
entre os modais da Fepasa (entre trem japonês e trem francês),
embora os usuários ainda pudessem adquirir o bilhete na própria
estação Itapevi. A única exceção
era por conta da Parada Cimenrita, que não era dotada de bilheteria
e tão pouco de sanitários públicos e que também
acomoda apenas três carros do trem japonês. Hoje resta
apenas a bilheteria exclusiva da estação Itapevi, as
demais das outras estações foram fechadas em 1997 em
decorrência de diversos assaltos que sofreram nos últimos
tempos em que estiveram em operação. Embora seja gratuito
o transporte na Extensão Operacional (trecho Itapevi-Amador
Bueno), os passageiros que fazem baldeação para o Metropolitano
em Itapevi deviam obrigatoriamente pagar passagem para prosseguir
viagem rumo a capital" (Ricardo Koracsony, 02/2005).
A CPTM depois passou a chamar esta e as outras estações
da extensão da linha B de paradas, justamente porque funcionavam
apenas como ponto de embarque e desembarque, sem nenhuma infraestrutura.
Em 30 de abril de 2010, o último trem metropolitano, um Toshiba mais do que cinquentenário, passou pela estação,
que foi então fechada para reforma da linha que deverá
demorar no mínimo 18 meses. Foi demolida logo depois disso.
Não foi reativada com a volta da linha em 2014.
A fábrica de cimento Santa Rita já havia sido desativada
- e depois demolida - muito antes da sua desativação.
ACIMA: A estação nos anos 1990, com a fábrica ao fundo (Foto Cris Adeladio).
ACIMA: No domingo de 19 de julho de 2009, a
parada de Cimenrita ficou sem a passagem de trens por uma hora e meia
para que a implosão da Fábrica de Cimento Santa Rita,
desativada há anos, fosse implodida. Para um domingo, a parada
estava cheia como poucas vezes (Foto Carlos R. Almeida).
ACIMA: A estação em 2009 (pequenina, junto à linha no centro
da foto) e a ex-fábrica de cimento, antes da demolição,
no mesmo dia da foto mais acima (Foto Carlos R. Almeida).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
Carlos R. Almeida; Wiliiam Gimenez; Ricardo Koracsony; E. F. Sorocabana
- relatórios oficiais, 1950-69; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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21/05/1998 - Ao fundo, no fim do caminho, a plataforma coberta
a que se resume a estação. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A estação, anos 1990. Foto cedida por William
Gimenez |
A estação, em 08/2002. Foto Ricardo Koracsony |
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Atualização:
23.04.2023
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