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Perobal
Colina
Palmar
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Tronco CP-1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1999
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1909-1971)
FEPASA (1971-1998) |
COLINA
Município de Colina, SP |
Linha-tronco - km 428,106 (1958) |
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SP-0001 |
Altitude: 588,988 m |
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Inauguração: 25.05.1909 |
Uso atual: museu
(2020) |
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas,
em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois
continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu
por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos
(1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz
(1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio
Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929),
chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou.
Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros
trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos
anos apenas no trecho Campinas-Araraquara. |
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A ESTAÇÃO: Colina,
que era um pouso de tropeiros entre Barretos e Bebedouro,
teve a estação aberta em 1909, no mesmo dia que a estação de Barretos.
Com o tempo, tornou-se município autônomo.
A partir de 1927 e até cerca de 1940, saía de lá um ramal particular,
pertencente a Antonio Junqueira Franco e Italo Morelli,
que seguia por 24 km, em bitola métrica, para Jaborandi, até
a fazenda Brumado, para trazer lenha e que era operado pela
Paulista com apenas uma locomotiva e um único maquinista durante todos
os anos de operação (Fonte: Museu de Colina e Relatório no.3, Secretaria
de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas do E. S. Paulo,
1929).
A passarela de aço sobre a estrada, ao lado da estação, foi construída
em 1935. De cima dela obtive, em 1999, duas das fotos mostradas abaixo. (Ver caixa abaixo)
"De Colina, lembro-me que, em fevereiro de 1953, quando fiz
minha primeira viagem num Trem R (azul) para Barretos, já à
noite, o guarda do carro que conversava comigo disse-me que, uma
semana antes, um bêbado, de dentro de um boteco próximo a estação,
atirou no trem. A bala atravessou de uma janela à outra de
um carro de 1ª classe, felizmente já vazio naquele ponta do trecho.
Histórias da CP que não foram contadas..." (Leonardo Bloomfield,
01/2008).
Em março de 1998, a estação deixou de receber trens de passageiros.
Em 2012 abrigava o museu da cidade e também a sede da Polícia
Militar do município.
Ainda passaram cargueiros por ali, procedentes de Barretos
para Santos, até por volta de 2003.
ACIMA: A estação
de Colina, provavelmente nos anos 1930 (Autor desconhecido).
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1934
AO LADO: A ponte de ferro sobre a linha em Colina vai ser construída (O Estado de S. Paulo, 22/4/1934). |
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1935
AO LADO: A ponte de ferro sobre a linha em Colina, é entregue em 1935. (O Estado de S. Paulo, 16/7/1935). |
ACIMA: Mapa de Colina, com a estação
e o pátio, em maio de 1939 (Acervo do Instituto Geográfico
e Cartográfico de São Paulo).
ACIMA: A cidade de Colina, provavelmente
em 1939. A estação está no centro da fotografia
(Museu Municipal de Colina).
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1949
AO LADO: Mercadoria
e passageiros carregados na estação de Colina
durante o ano de 1949 (O Estado de S. Paulo, 6/7/1950).
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1966
AO LADO: A estação
de Colina reformada em 1966 (O Estado de S. Paulo, 21/10/1966).
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1972
AO LADO: A estação
de Colina novamente reformada em 1972 (O Estado de S. Paulo,
30/11/1972).
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ACIMA: Plataforma
da estação em 2011 (Foro Renata Paro).
ACIMA:
Passarela sobre a linha em 2015 (Foto Silvio Rizzo).
ACIMA: Plataforma da estação
de Colina em 2015 (Foto Silvio Rizzo).
ACIMA: Detalhes da estação em 2020 (Foto Brito).
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TRENS
- De acordo com os guias de horários, os trens de
passageiros pararam nesta estação de 1909 a 1998.
No trecho Rincão-Barretos, a via era servida somente
a diesel ou vapor. Havia troca de locomotivas em Rincão.
Ao lado, o trem na estação de Pitangueiras, possivelmente
anos 1950. Veja aqui horários
em maio de 1968 (Guias Levi). |
(Fontes: Ralph Giesbrecht, pesquisa local; Henrique
Pedro; Silvio Rizzo; Renata Paro; Marcio Rogério
Barreira; Hermes Y. Hinuy; Leonard Bloomfield; Museu
Municipal de Colina; O Estado de S. Paulo, 1950, 1966 e 1972;
Secretaria de Estado dos Negócios da Viação e Obras Públicas do E.
S. Paulo: Relatório no. 3, 1929; Cia. Paulista: relatórios
anuais oficiais, 1900-69; Cia. Paulista: Álbum dos 50 Anos,
1918; IGC, SP; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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À direita, em primeiro plano, casas da vila ferroviária.
Ao fundo a estação (1918). Álbum de 50
anos da Paulista |
Estação de Colina em 1937. Foto O Estado de S.
Paulo, 11/7/1937 |
A estação em 1963. Autor desconhecido |
Em 29/12/1999, a estação de Colina. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
À esquerda, as mesmas casas de 1918, mas em 29/12/1999.
Compare. Foto Ralph M. Giesbrecht |
Fachada da estação, em 29/12/1999. Foto Ralph
M. Giesbrecht |
Estação de Colina, em 30/07/2005. Foto Henrique
Pedro |
Estação de Colina, em 30/07/2005. Foto Henrique
Pedro |
A estação em 01/2006. Foto Marcio Rogerio Barreira |
A estação em 12/2008. Foto Hermes Y. Hinuy |
A estação em 12/2008. Foto Hermes Y. Hinuy |
A estação de Colina em 11/3/2015. Foto Silvio
Rizzo |
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Atualização:
03.08.2020
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