|
|
...
Horto
Corrupira
Louveira
...
Tronco CP-1935
...
ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1996
...
|
|
|
|
|
Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1896-1971)
FEPASA (1971-1998) |
CORRUPIRA
Município de Jundiaí, SP |
Linha-tronco - km 10,460 (1958) |
|
SP-0011 |
Altitude: 725,596 m |
|
Inauguração: 01.07.1896 |
Uso atual: demolida |
|
com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
|
|
|
HISTORICO DA LINHA: A linha-tronco
da Cia. Paulista foi aberta com seu primeiro trecho, Jundiaí-Campinas,
em 1872. A partir daí, foi prolongada até Rio Claro, em 1876, e depois
continuou com a aquisição da E. F. Rio-Clarense, em 1892. Prosseguiu
por sua linha, depois de expandi-la para bitola larga, até São Carlos
(1922) e Rincão (1928). Com a compra da seção leste da São Paulo-Goiaz
(1927), expandiu a bitola larga por suas linhas, atravessando o rio
Mogi-Guaçu até Passagem, e cruzando-o de volta até Bebedouro (1929),
chegando finalmente a Colômbia, no rio Grande (1930), onde estacionou.
Em 1971, a FEPASA passou a controlar a linha. Trens de passageiros
trafegaram pela linha até março de 2001, nos últimos
anos apenas no trecho Campinas-Araraquara. |
|
A ESTAÇÃO: A estação
de Corrupira ficava no km 69 da estrada velha de Campinas,
atrás de casas que em sua maioria dão frente para a rodovia. Junto
à estação existia um campo experimental pertencente
ao Governo do Estado de São Paulo. Em 1938, este estava em
plena atividade.
No ano de 1944, logo após a morte do Engenheiro Francisco
Monlevade, em novembro desse ano, foi sugerida a mudança
do nome da estação de Corrupira para o dele.
Tal fato jamais chegou a ocorrer e a estação manteve
seu velho nome até o seu final.
A estação foi rebaixada a parada em 1961.
Ela foi demolida após 1986, quando já estava em mau estado.
De acordo com a descrição da própria FEPASA na época, o prédio era
de madeira, com cobertura de chapa.
"Na estação Corrupira, ou seja o local onde existia, o que
sobra em março de 2008 é o farol onde existia a cabina
de comando, e apesar da estação ter sido demolida,
algumas partes ainda resistem à destruição do homem, como a
velha escada feita pela CP e um poste
antigo que servia energia para as edificações ferroviárias"
(Artur Silva, 03/2008).
ACIMA: A febre de troca de nomes de estações,
distritos e cidades chegou 'a estação de Corrupira também.
Este artigo de jornal mostra a intenção de mudar o nome
da estação para Engenheiro Monlevade, morto alguns dias
antes. Não se concretizou, sabe-se lá por que (Folha
da Manhã, 1/12/1944).
|
1961
À ESQUERDA: O dia em que a estação
fechou e foi rebaixada a parada (O Estado de S. Paulo, 30/9/61).
|
ACIMA: A escadaria da estação
e o farol abandonado do pátio já sem desvios são
duas das poucas coisas que ainda resistem em Corrupira (Fotos Artur
Silva, em março de 2008).
ABAIXO: Casa da vila ferroviária
remanescente em 16/9/2011 (Foto Artur Silva).
(Fontes: Ralph M. Giesbrecht,
pesquisa local; Artur Silva; Filemon Perez; Folha da Manhã,
1/12/1944; FEPASA: Relatório de Instalações Fixas,
1986; O Estado de S. Paulo, 25/8/1938 e 1961; Cia. Paulista: relatórios
anuais, 1875-1969; Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
|
|
|
A estação em 1918. Foto Filemon Peres |
Em 1986, já em ruínas. Relatório de Instalações
Fixas, Fepasa |
Em 15/05/1996, o local aproximado da estação demolida.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
|
|
|
|
|
|
|
Atualização:
22.05.2019
|
|