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E. F. Central do
Brasil (1926-1974) |
DIOCLECIANO
VASCONCELLOS
Município de Lima Duarte, MG |
Ramal de Lima Duarte - km 338,240 (1928) |
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MG-0196 |
Altitude: 724 m |
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Inauguração: 08.12.1926 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O ramal de
Lima Duarte, em bitola de 1,60m, foi aberto ao tráfego em 1914
até a estação de Penido e somente em 1924 chegaria
à estação seguinte, Valadares. Em 1926 alcançou
sua extensão máxima, em Lima Duarte - 56 km. O projeto
previa bitola métrica e para tanto foi construída bitola
mista entre as estações de Juiz de Fora e de Benfica,
na linha do Centro, pois o trem partia da primeira. Porém,
acabou sendo aberto com bitola larga. O ramal deveria alcançar
Bom Jardim de Minas, na linha da RMV, mas nunca foi completado, e
por isso deveria ter a bitola métrica, que era a da RMV. Em
01/09/1974, o ramal foi suprimido. Porém, aparentemente já
desde 1972 os trens de passageiros não mais circulavam no ramal.
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A ESTAÇÃO: A parada
foi aberta em 1926 com o nome de Parada Lima Duarte,
nove meses depois da inauguração da estação
terminal na cidade. Seu nome depois foi alterado para Diocleciano
Vasconcellos, mas o povo a chamava de Paradinha. Ficava
próxima à Cooperativa Agropecuária de Lima Duarte. "Tal
parada não foi construída em função da Cooperativa Agropecuária, uma
vez que esta só passou a existir em 1949. A Parada Deocleciano de
Vasconcellos servia ao centro da cidade. Porém, como o terreno ali
não oferecia condições para a instalação de um pátio ferroviário amplo,
este foi construído 2.600 metros adiante, onde se erigiu a estação
dita de Lima Duarte, no Bairro Barreira, inaugurada 4 anos mais tarde
(*), em 1930, em terreno pertencente ao Senhor Nominato de Paiva
Duque, então Intendente Municipal. Esse fato gerava confusão, já que
era muito comum os passageiros passarem direto e descerem na Barreira,
julgando ter enfim chegado a Lima Duarte, quando na verdade teriam
que retornar dois quilômetros e meio para chegar ao centro. A Parada
foi ampliada ao longo do tempo, ganhando plataforma coberta, da qual
restam hoje apenas ruínas. Temos na cidade um movimento para restaurá-la"
(Marco Antonio da Silva, 11/11/2009). O pequeno prédio
foi demolido; a cobertura maior da plataforma manteve-se em pé,
mas em total abandono, sem telhas. Quando olhamos para as fotografias
acima, vemos que essa cobertura adicional foi colocada depois; a primeira
foto não a tinha. Em 2013, tomou-se a decisão de se
restaurar a parada, em conjunto com o Ministerio Publico; há
de se acompanhar para ver o que aconteceu.
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1925
AO LADO: Foi mesmo inaugurada nesta
data? Há muita confusão de datas de abertura
deste ramal. A estação de Lima Duarte teria
sido inaugurada somente em 1926, bem como a de Diocleciano
Vasconcellos (O Estado de S. Paulo, 13/11/1925).
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1925
AO LADO: Foi mesmo inaugurada nesta
data? Há muita confusão de datas de abertura
deste ramal. A estação de Lima Duarte teria
sido inaugurada somente em 1926, bem como a de Diocleciano
Vasconcellos (O Estado de S. Paulo, 15/12/1925).
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ACIMA: A estação da "Paradinha"
em dia de grande movimento. Anos 1940? ABAIXO: A mesma
estação já abandonada (Do site www.camarald.mg.gov.br).
(*) Nota do autor do site: Pode ser
que a estação de Lima Duarte tenha sido realmente construída
em 1930, mas em 1928 já existia pelo menos o caminho do trem
até lá e uma parada; Max Vasconcellos percorreu-o, e
cita a data de 1926 como sendo a da inauguração. Já
a parada D. Vasconcellos tem a data oficial de inauguração
como sendo nove meses após a estação terminal,
em dezembro de 1926
(Fontes: Jorge A. Ferreira; Marco Antonio
da Silva; Max Vasconcellos: Vias Brasileiras de Comunicação,
1928; Câmara Municipal de Lima Duarte (site www.camarald.mg.gov.br);
Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
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A velha parada em 01/2004. Foto Gutierrez L. Coelho |
A velha parada em 02/2009. Foto Jorge A. Ferreira |
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Atualização:
08.01.2018
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