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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Japeri
Guedes da Costa
Ellison
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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E. F. Dom Pedro II (1863-1889)
E. F. Central do Brasil (1889-1935)
GUEDES DA COSTA
(antiga BIFURCAÇÃO)
Município de Paracambi, RJ
Linha do Centro - km 64,859 (1928)   RJ-1381
Altitude: -   Inauguração: 12.07.1863
Uso atual: demolida   com trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
 
HISTORICO DA LINHA: Primeira linha a ser construída pela E. F. Dom Pedro II, que a partir de 1889 passou a se chamar E. F. Central do Brasil, era a espinha dorsal de todo o seu sistema. O primeiro trecho foi entregue em 1858, da estação Dom Pedro II até Belém (Japeri) e daí subiu a serra das Araras, alcançando Barra do Piraí em 1864. Daqui a linha seguiria para Minas Gerais, atingindo Juiz de Fora em 1875. A intenção era atingir o rio São Francisco e dali partir para Belém do Pará. Depois de passar a leste da futura Belo Horizonte, atingindo Pedro Leopoldo em 1895, os trilhos atingiram Pirapora, às margens do São Francisco, em 1910. A ponte ali constrruída foi pouco usada: a estação de Independência, aberta em 1922 do outro lado do rio, foi utilizada por pouco tempo. A própria linha do Centro acabou mudando de direção: entre 1914 e 1926, da estação de Corinto foi construído um ramal para Montes Claros que acabou se tornando o final da linha principal, fazendo com que o antigo trecho final se tornasse o ramal de Pirapora. Em 1948, a linha foi prolongada até Monte Azul, final da linha onde havia a ligação com a V. F. Leste Brasileiro que levava o trem até Salvador. Pela linha do Centro passavam os trens para São Paulo (até 1998) até Barra do Piraí, e para Belo Horizonte (até 1980) até Joaquim Murtinho, estações onde tomavam os respectivos ramais para essas cidades. Antes desta última, porém, havia mudança de bitola, de 1m60 para métrica, na estação de Conselheiro Lafayete. Na baixada fluminense andam até hoje os trens de subúrbio. Entre Japeri e Barra do Piraí havia o "Barrinha", até 1996, e finalmente, entre Montes Claros e Monte Azul esses trens sobreviveram até 1996, restos do antigo trem que ia para a Bahia. Em resumo, a linha inteira ainda existe... para trens cargueiros.
 
A ESTAÇÃO: A estação se chamava originalmente Bifurcação, pois daqui saía o ramal de Paracambi. Em 1914, quando foi construído o prédio novo, a estação já se chamava Guedes da Costa.

O nome homenageava Carlos Guedes da Costa, antigo chefe da via permanente.

Durante as chuvas de 1928, a estação sofreu alagamento no dia 24 de abril, devido ao transbordamento da represa da Light em Ribeirão das Lages.

Em junho de 1935, a estação foi fechada por causa da duplicação de linhas para o ramal de Paracambi (ver caixa abaixo).

A estação já foi demolida. No ponto de bifurcação da linha ainda existe uma ruína de plataforma da demolida estação de Guedes Costa, embaixo de uma torre de uma linha de transmissão remanescente da eletrificação da EFCB.

O posto atual da MRS não fica sobre onde era a estação.


1886
AO LADO: Acidente com morte proximo a Bifurcação (A Provincia de S. Paulo, 24/12/1886).
1917
ACIMA:
CLIQUE SOBRE A FIGURA PARA VER A REPORTAGEM INTEIRA - Desabamentos próximos às estações de Mario Bello, Guedes e Palmeira (O Estado de S. Paulo, 3/1/1917)

1932
AO LADO: Descarrilamento na estação (O Estado de S. Paulo, 19/3/1932).

1934
AO LADO: Outro descarrilamento na estação (O Estado de S. Paulo, 2/1/1934).

1935
AO LADO: Fechamento da estação (O Estado de S. Paulo, 13/6/1935).

ACIMA: Foto sem data, talvez anos 1960-70, mostra a localização da antiga estação, então já não mais existente: no mesmo local onde aparecia na foto a torre de fios de alta tensão (Acervo Victor Pedretti).


ACIMA: O ponto de bifurcação no km 64, onde se separa o ramal para Paracambi, trecho atualmente usado somente pelos trens metropolitanos da Supervia, fica cerca de 500 m à frente da locomotiva do cargueiro, exatamente onde começa a subida da serra. Nesta foto de 2007, aparece o trem da Supervia e o trem da MRS. Com o observador de costas para o Rio de Janeiro, o trem de carga aguarda a passagem do TUE da Supervia, para cruzar as duas linhas e iniciar a subida da serra (mão americana). Vè-se ainda os postes da eletrificação da Central (Foto Rodrigues em junho de 2007).

(Fontes: José Emilio H. Buzelin; Victor de Almeida e Silva; - Rodrigues; Max Vasconcellos, Vias Brasileiras de Comunicação, 1928)
     

Desenho da estação em 1914, quando da duplicação da linha na serra. Acervo José Emílio Buzelin
   
     
     
Atualização: 29.06.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.