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E. F. Rio de Ouro
(1883-1928)
E. F. Central do Brasil (1928-1970) |
IRAJÁ
Município de Rio de Janeiro, RJ |
E. F. Rio de Ouro - km 14,282 (1938) |
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RJ-0635 |
Altitude: 18 m |
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Inauguração: 15.01.1883 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1929 (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
Estrada de Ferro Rio do Ouro foi construída para construir e cuidar
dos reservatórios e do abastecimento de parte da cidade do Rio de
Janeiro e foi aberta ao tráfego de passageiros em 1883. Inicialmente
saía do Caju e mais tarde (1922) passou a ter como início a estação
de Francisco Sá. Depois dessa mudança o seu curso inicial foi alterado
e ela passou a acompanhar de muito próximo a linha Auxiliar até a
estação de Del Castilho, quando se separavam as linhas. Na estação
da Pavuna elas voltavam a se encontrar. O trecho final, até Belford
Roxo, era compartilhado com os trens metropolitanos da Auxiliar (depois
da Leopoldina) em bitola mista. Formado em composição de misto carga
e passageiro, após 1922 os suburbanos da Rio D'Ouro trafegavam de
Pavuna a Francisco Sá (Praça da Bandeira), tendo dois horários especiais,
conhecidos como "Arara", com destino ao Cais do Porto. Deficitário,
a partir de 1956, com subsidio do Governo Federal, até serem desativados
os suburbanos da Rio D'Ouro passaram a circular gratuitamente. Em
1970 os trens da Rio de Ouro, ainda a vapor, embora tenham sido feito
testes com locomotivas diesel, deixaram de circular. A Rio de Ouro,
encampada pela Central do Brasil nos anos 1920, tinha vários ramais
e três deles sobreviveram como trens de subúrbio até a mesma época
da desativação da linha-tronco: os ramais de Xerém, do Tinguá e de
São Pedro (Jaceruba). Parte de sua linha-tronco foi utilizada na construção
da linha 2 do metrô do Rio de Janeiro. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Irajá foi aberta em 1883 pela E. F. Rio de Ouro,
sendo uma das estações originais da ferrovia.
Em 14 de dezembro de 1929, foi entregue um novo prédio para
a estação, que, nos anos 1970, ainda estava de pé.
"Antes da década de 1930 não havia uma estação de trem propriamente
dita no bairro de Irajá, e era utilizada uma rampa localizada nas
proximidades da Av. Automóvel Clube, de quem segue para Vicente de
Carvalho, defronte à leiteria do Sr. Manoel Loureiro. Existia
no local uma loja que vendia as passagens. A primeira plataforma coberta
da estação foi construída do lado oposto da Av. Monsenhor Félix, de
quem segue para o bairro do Colégio. Em 1937 ela sofreu modificações
com a troca de plataformas de madeira pela de concreto. Na década
de 1930, ainda era possível observar-se vestígios da antiga
rampa de embarque e desembarque de passageiros e cargas".
Hoje em dia existe uma estação de metrô com o
mesmo nome e no mesmo local, pois o metrô em boa parte do percurso
passa pelo antigo leito da ferrovia. A antiga estação de Irajá
estava colocado no lado oposto da estação do Metrô, a esquerda da
Av. Monsenhor Félix, ao lado do BC Boêmios de Irajá. Onde é a calçada
era a linha e na pista de asfalto era a estação.
1883
AO LADO: Inauguração da E. F. Rio de Ouron. A linha tronco principal estava praticamente entregue. Depois vieram alguns ramais e estações intermediárias. Mas seria est a ordem dsa estações então abertas? Ou ela não está em ordem? A Provincia de S. Paulo, 16/01/'883). |
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ACIMA: Os problemas na estrutura da
estação em 1930 (Diario da Noite, data não identificada
em 1930).

ACIMA: Repare na marquise da estação projetada
a esquerda e compare com as fotos que vc tem da mesma, de frente.
Pela característica do lotação, a foto é dos anos 1950 (palpite!).
O lotação que espera o trem passar na passagem de nível está na Av.
Monsenhor Félix indo no sentido de Madureira e o trem da Rio D'ouro
está junto à av. Automóvel Clube indo para a Vicente de Carvalho e
acabando de deixar a Estação de Irajá. Hoje o metrô passa onde está
a pista única da Automóvel Clube, mas em elevação. Onde havia a estação
da Rio D'ouro, hoje é a calçada da Automóvel Clube. Ainda há
o fato de a via ter sido duplicada. Essa foto foi batida a 90º em
comparação às fotos so site (abaixo), pois o dístico com o nome da
estação, que está de frente nas outras fotos agora está voltado para
a esquerda (Texto escrito e enviado por Adenilson M. Souza; Autor
da foto: desconhecido).
(Fontes: Ronaldo Luiz-Martins;
Adenilson M. Souza; José E. Buzelin; Agostinho Rodrigues;
Orlando de Barros Barbosa; Diario da Noite, 1930; Max Vasconcellos:
Vias Brasileiras de Communicação, 1928) |
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Fachada e entrada da estação de Irajá, em maio de 1937.
Foto do site da CBTU |

Acima, a estação de corpo inteiro. Desenho Thales
Veiga.
À direita, a estação do Irajá, já
desativada, por volta dos anos 1970. Foto cedida por José
E. Buzelin |
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A estação de Irajá, c. 1970. Autor desconhecido |
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Atualização:
18.10.2021
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