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VXY Mogiana em MG
Indice de estações
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Alcântara
Guaxindiba
Itambi
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: S/D
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E. F. Leopoldina (1930-1975)
RFFSA (1975-1996)
GUAXINDIBA
Município de São Gonçalo, RJ
Linha do Litoral - km 86,940 (1960)   RJ-1914
Altitude: 6 m   Inauguração: 20.09.1930
Uso atual: demolida   sem trilhos
Data de construção do prédio atual: n/d (já demolido)
 
 
HISTORICO DA LINHA: O que mais tarde foi chamada "linha do litoral" foi construída por diversas companhias, em épocas diferentes, empresas que acabaram sendo incorporadas pela Leopoldina até a primeira década do século XX. O primeiro trecho, Niterói-Rio Bonito, foi entregue entre 1874 e 1880 pela Cia. Ferro-Carril Niteroiense, constituída em 1871, e depois absorvida pela Cia. E. F. Macaé a Campos. Em 1887, a Leopoldina comprou o trecho. A Macaé-Campos, por sua vez, havia consttuído e entregue o trecho de Macaé a Campos entre 1874 e 1875. O trecho seguinte, Campos-Cachoeiro do Itapemirim, foi construído pela E. F. Carangola em 1877 e 1878; em 1890 essa empresa foi comprada pela E. F. Barão de Araruama, que no mesmo ano foi vendida à Leopoldina. O trecho até Vitória foi construído em parte pela E. F. Sul do Espírito Santo e vendido à Leopoldina em 1907. Em 1907, a Leopoldina construiu uma ponte sobre o rio Paraíba em Campos, unindo os dois trechos ao norte e ao sul do rio. A linha funciona até hoje para cargueiros e é operada pela FCA desde 1996. No início dos anos 1980 deixaram de circular os trens de passageiros que uniam Niterói e Rio de Janeiro a Vitória. Em 2007 desapareceram os trens que ainda ligavam Niterói a Visconde de Itaboraí.
 
A ESTAÇÃO: "É quinta-feira, 26 de agosto (de 1999) e a saída do trem (da estação de Visconde de Itaboraí) das 9h15 está ameaçada. Há problemas na escova da locomotiva. Os mecânicos tentam um gatilho e os funcionários, amontoados numa sala suja e quase sem móveis, torcem, Acostumados aos atrasos e cancelamentos, alguns usuários, em pé, esperam pacientemente na plataforma. Outros desistem e vão para a parada de ônibus. Meia hora depois o problema está resolvido e os três vagões, com capacidade para 200 passageiros, partem levando pouco mais de 30 pessoas. A maioria das portas defeituosas segue aberta, enquanto outras já nem existem mais. Como a via é irregular e o trem balança muito, deve-se tomar cuidado para não cair. Os acidentes são freqüentes, apesar da baixa velocidade. O maquinista vai o tempo todo apitando para que as pessoas saiam da linha. Não há proteção e em alguns lugares o trem passa junto aos prédios. Outro motivo de atraso constante é o uso do leito da ferrovia para estacionamento de automóveis. Como o trem passa só a cada três horas - e nem sempre regularmente - muitos motoristas deixam os veículos sobre a linha e vão fazer compras ou entregas. Diante do abandono da linha, alguns acham até que o ramal está desativado. As paradas vão se sucedendo e o panorama não muda: Amaral, Itambi, Guaxindiba, Laranjal, Jardim Catarina. Em alguns pontos há pedras servindo de apoio para que os passageiros subam aos vagões, ou então bancadas e escadas de madeira, aterros e até alguma plataforma. Não há proteção para sol ou chuva. Banheiro e água, nem pensar. E segue o trem: Alcântara, Melado, Estrela do Norte, Rodoviária de São Gonçalo, São Gonçalo, Madama, Maricá."

A linha entre Niterói e Visconde de Itaboraí foi desativada e abandonada em 2007.

Havia diversas outras paradas mais recentes na linha, como a de Amaral, entre Visconde de Itaboraí e Itambi, e mais outras entre Guaxindiba e Alcântara, e entre esta e São Gonçalo, e mais algumas entre esta última e Niterói.

A parada foi demolida há muitos anos. Ficava bem próxima ao cruzamento do ramal com a ferrovia da CNCP-Cimento Mauá (hoje não mais existente) além da BR-101. Restavam em 2009 apenas a plataforma, que mesmo sem estação ainda era utilizada como parada, a casa do agente e a velha caixa d'água. O mato já encobriu grande parte da linha nesse local.


(Fontes: Cleiton Pieruccini; O Dia, 2003; Relato (fonte desconhecida), 1999; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960)
     

A estação, inteira e funcionando em 1979. Foto Juarez Spaletta/ABPF. Cortesia Jonas Augusto Martins de Carvalho


Plataforma da demolida estação de Guaxindiba, em 9/2009. Foto Cleiton Pieruccini
 
     
Atualização: 14.06.2023
Página elaborada por Ralph Mennucci Giesbrecht.