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E. F. Leopoldina
(1926-1975)
RFFSA (1975-1994)
Flumitrens/CENTRAL (1994-) |
MAGÉ
(LEOPOLDINA)
Município de Magé, RJ |
Linha Saracuruna-Visconde de Inhomerim - km 57,570 (1960) |
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RJ-4102 |
Altitude: 4 m |
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Inauguração: 02.12.1926 |
Uso atual: estação de subúrbio
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com trilhos |
Data de construção do
prédio atual: 1926 |
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HISTORICO DA LINHA: A linha ligando
Rosário (atual Saracuruna) a Visconde de Itaboraí, projetada desde
1890 pela Leopoldina, somente foi entregue em 1926 devido a inúmeros
entraves burocráticos que foram aparecendo pelo caminho durante esses
36 anos. Na prática, foi essa linha que ligou as cidades do Rio de
Janeiro e Niterói, contornando a Baía de Guanabara, passando por Magé
e dando acesso também do Rio de Janeiro a Teresópolis e a linha do
Litoral da Leopoldina. A linha cruzava a antiga ferrovia E. F. Mauá
na estação de Entroncamento, hoje Bongaba. A linha Saracuruna-Porto
das Caixas está atsiva até hoje, por ela passando trens da Flumitrens/Central
que ligam Saracuruna a Guapimirim, entrando pelo antigo ramal de Teresópolis.
No trecho Magé-Visconde de Itaboraí somente existe tráfego cargueiro
ligando o Rio a Campos e Vitória. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de Magé da Leopoldina foi inaugurada em 1926, quando
foi aberta a linha da Leopoldina ligando Rosário (Saracuruna)
a Porto das Caixas, na linha do Cantagalo. Isto permitiu
que a linha férrea seguisse do Rio de Janeiro para Campos,
o que não acontecia antes. Até então, para se
ir a Campos de trem, quem era do Rio de Janeiro tinha
de tomar a barca, cruzar a Baía da Guanabara e, em Niterói,
embarcar na linha do Litoral ali. Hoje em dia, em parte dessa ligação
de 1926, mais precisamente entre Saracuruna e Magé, trafegam
trens de subúrbio em condições precárias
da empresa CENTRAL (ex-Flumitrens) que seguem para Guapimirim,
entrando em Magé pela antiga linha da E. F. Teresópolis.
Na verdade, em Magé há duas estações,
uma em cada linha: da ex-E.F.Teresopolis, e a da linha da Leopoldina,
inaugurada em 1926. A estação que hoje (2004) funciona
é uma estação de linhas mais modernas, construída
em concreto e que atende aos trens metropolitanos da CENTRAL (não
confundir com a finada Central do Brasil). Mas um dos prédios
ainda está de pé, parece ser o da antiga EFT. Parece
que o atual prédio moderno da estação de Magé teria sido construído no local da antiga estação
da Leopoldina. Há que se checar.
ACIMA: Pátio e estação da Leopoldina,
de Magé, por volta de 1957. A fábrica que aparece na
foto é a fábrica de doces Colombo, que absorvia parte
das bananas dos bananais da região nessa época (Fotografia
da Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, volume VI,
1958, pag. 268).
ACIMA: Bifurcação em Magé, 1982 (Foto Hugo Caramuru).
ACIMA: Pedreira de Suruí, em Magé,
explorada pela Leopoldina desde os anos 1940 (Foto do Conselho Nacional
de Geografia nos anos 1950).
(Fontes: Carlos Latuff; Hugo Caramuru; Luis A. Doria;
Revista Ferroviario SIMEFRE, edição anual 2015; Conselho Nacional
de Geografia, anos 1950; IBGE: Enciclopedia dos Municipios Brasileiros,
1958; Guia Geral das Estradas de Ferro do Brasil, 1960; Mapa - acervo
R. M. Giesbrecht) |
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A estação da Leopoldina, à esquerda, em
1956. Foto da Enciclopedia dos Municípios Brasileiros,
vol. VI, IBGE, 1958 |
Estação de trens metropolitanos de Magé,
em 02/2004. Foto Carlos Latuff |
Estação de trens metropolitanos de Magé,
em 02/2004. Foto Carlos Latuff |
Estação de trens metropolitanos de Magé,
em 02/2004. Foto Carlos Latuff |
A antiga estação de Magé, abandonada ao
lado da estação de suburbios usada hoje. Foto
Luis A. Doria |
Estação de suburbios de Magé, usada hoje
pela CENTRAL. Foto Luis A. Doria |
Estação atual de Magé em 2015. Revista
Ferroviario SIMEFRE_edição anual 2015 |
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Atualização:
25.12.2021
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