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Paulínia
Funchal
João Aranha
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Ramal de P. Salles - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: NÃO
ESTIVE NA ESTAÇÃO: NÃO
ÚLTIMA VEZ: N/D
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Cia. Carril Funilense
(1899-1921)
E. F. Sorocabana (1921-1960) |
FUNCHAL
(antiga ENGENHO)
Município de Cosmópolis, SP |
Ramal de Pádua Salles - km 223,106
(1934) |
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SP-0835 |
Altitude: 534 m |
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Inauguração: 18.09.1899 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolida) |
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HISTORICO DA LINHA: A Cia. Carril
Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola Funilense,
de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo do centro
de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época chamada de
Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo não
honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a bitola
foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava ao seu
ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em 01/09/1921,
a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a sair da nova
estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de Pádua Salles,
com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de 1960, tendo os
trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem poucos os resquícios
da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: A estação
foi aberta como uma "chave", com o nome de Engenho, em 1899.
"A Carril Agrícola Funilense sofreu várias denúncias junto
à Secretaria Estadual de Viação e Obras sobre suas tarifas, que eram
mais baixas que as demais e que, por isso, não conseguia obter o mínimo
necessário para se automanter. Em 1904, de fato, a diretoria da linha
férrea a entregou ao Estado pelo valor de R$ 161:040$000 "além do
privilégio, direitos e ações, o patrimônio da Carril Agrícola Funilense
(...) que consiste de 40.685 metros de leito, com 0,60m. de bitola
e trilhos de 14,9 quilos por metro; uma locomotiva em más condições
e quatro gôndolas com rodeiros inutilizados; de um carro de segunda
classe imprestável, de 200 trilhos de 14,9 kg (...) da linha telegráfica;
das estações de José Paulino e Barão Geraldo; das chaves Santa Genebra,
Deserto, Engenho, João Aranha e Funil; de três casas de pau-a-pique
para as turmas; de quatro caixas d'água feitas de madeira, em mau
estado; da ponte de madeira sobre o rio Atibaia, com vão de 30 metros
e outro de 40 metros, necessitando substituição de vigas e dormentes;
e da ponte de viga metálica, para pequena carga, sobre o Jaguari,
de 45 metros" (Secretaria Estadual de Viação e Obras Públicas,
Carta hypotecaria sobre a Cia. Carril Agrícola Funilense APESP - 1904,
citada na Revista Nossa Estrada, número 03). A idéia da Sorocabana,
quando da incorporação da Funilense, em 1921, era a de desativar
o posto (que então já tinha o nome de Funchal), devido à proximidade
deste com as estações de José Paulino e João Aranha.
Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria
C (*). O posto, entretanto, continuou aberto até a desativação
da linha, em 1960. A estação ficava onde hoje passa a SP-332 (Campinas-Paulínia),
logo após o rio Atibaia, sentido Paulínia, e ali há uma movimentação
de terra que era para ser um trevo rodoviário que nunca foi construído
(Paulo Filomeno, Paulínia, 2001).
ACIMA:
Veja a localização da estação de Funchal
entre os rios Atibaia e córrego do Funchal. Paulinia ainda
era um bairro a noroeste de Campinas quando este mapa, traçado
em 1958, mostrava as linhas do ramal de Pádua Salles, ex-Funilense,
entre Campinas e Cosmópolis (IBGE: Enciclopédia dos
Municípios Brasileiros, 1958).
* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria B ficaram pertencendo as
"chaves", isto é, os postos onde havia "desvios"
e a Estrada não mantinha empregados, mas onde, por
antiga concessão, ainda se fazia o despacho de mercadorias
com frete calculado pela propria distancia".
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(Fontes: E. F. Sorocabana: Nossa Estrada, 1953; E.
F. Sorocabana: relatórios anuais, 1875-1969; IBGE: Enciclopédia
dos Municípios Brasileiros, 1958; Mapa - acervo R. M.
Giesbrecht) |
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Atualização:
19.07.2016
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