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Funchal
João Aranha
Guatemozim
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Ramal de P. Salles - 1935
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 2004
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Cia. Carril Funilense
(1899-1921)
E. F. Sorocabana (1921-1960) |
JOÃO
ARANHA
Município de Paulínia, SP |
Ramal de Pádua Salles -
km 27,487 |
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SP-2171 |
Altitude: 588 m |
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Inauguração: 18.09.1899 |
Uso atual: demolida |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d (já demolido) |
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HISTORICO DA LINHA: A
Cia. Carril Funilense foi inaugurada em 18/09/1899 pela Cia. Agrícola
Funilense, de Funil (hoje Cosmópolis), com bitola de 60 cm, saindo
do centro de Campinas e chegando até a atual Cosmópolis, na época
chamada de Barão Geraldo de Rezende. Em 1904, por parte de um empréstimo
não honrado, o Governo do Estado ficou com a ferrovia. Em 1906, a
bitola foi ampliada para a métrica; em 1913, a ferrovia já chegava
ao seu ponto máximo, em Pádua Salles, margem do rio Mogi-Guaçu. Em
01/09/1921, a Sorocabana incorporou a linha, que em 1924 passou a
sair da nova estação da EFS em Campinas, e com o nome de Ramal de
Pádua Salles, com 93 quilômetros. A linha foi fechada no início de
1960, tendo os trilhos arrancados pouco tempo depois. Hoje são bem
poucos os resquícios da velha Funilense. |
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A ESTAÇÃO: A estação
de João Aranha foi aberta como uma "chave" em 1899.
Seu nome era uma homenagem a um dos diretores da Funilense
na época.
"A Carril Agrícola Funilense sofreu várias denúncias junto
à Secretaria Estadual de Viação e Obras sobre suas tarifas, que eram
mais baixas que as demais e que, por isso, não conseguia obter o mínimo
necessário para se automanter. Em 1904, de fato, a diretoria da linha
férrea a entregou ao Estado pelo valor de R$ 161:040$000 "além do
privilégio, direitos e ações, o patrimônio da Carril Agrícola Funilense
(...) que consiste de 40.685 metros de leito, com 0,60m. de bitola
e trilhos de 14,9 quilos por metro; uma locomotiva em más condições
e quatro gôndolas com rodeiros inutilizados; de um carro de segunda
classe imprestável, de 200 trilhos de 14,9 kg (...) da linha telegráfica;
das estações de José Paulino e Barão Geraldo; das chaves Santa Genebra,
Deserto, Engenho, João Aranha e Funil; de três casas de pau-a-pique
para as turmas; de quatro caixas d'água feitas de madeira, em mau
estado; da ponte de madeira sobre o rio Atibaia, com vão de 30 metros
e outro de 40 metros, necessitando substituição de vigas e dormentes;
e da ponte de viga metálica, para pequena carga, sobre o Jaguari,
de 45 metros" (Secretaria Estadual de Viação e Obras Públicas,
Carta hypotecaria sobre a Cia. Carril Agrícola Funilense APESP - 1904,
citada na Revista Nossa Estrada, número 03).
Em 1934, foi classificada como posto telegráfico de categoria
A (*).
A estação foi fechada com a linha, em 1960.
Hoje o local é um bairro de Paulínia, já
praticamente conurbado com o centro, e o leito da linha, que passa
a cerca de um quarteirão a leste da avenida principal, ainda
é em grande parte descampado. A única construção
do tempo da linha e que teria pertencido a esta era uma casa que estava
habitada em 2003 e isolada, como uma chácara. Segundo moradores,
teria sido ela a residência do chefe da estação.
A estação, por sua vez, já foi demolida há
muito.
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1924
AO LADO: Passes da EFS para estudantes da estação
(O Estado de S. Paulo, 19/10/1924).
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* Segundo o Relatório Anual de 1934 da
EFS, "À categoria A ficaram pertencendo os
diversos postos que funccionavam como si fossem estações
de 4a classe, isto é, onde, além do serviço
de trens, havia venda de bilhetes, despachos de encommendas,
bagagens, mercadorias, animaes, valores e serviços
telegraphico, em trafego proprio e mutuo, com os fretes calculados
pela propria distancia".
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(Fontes: Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local;
O Estado de S. Paulo, 1924; Nossa Estrada, 1904; E. F. Sorocabana:
relatórios anuais, 1875-1969; IBGE, 1960; Guias Levi, 1932-80;
Mapa - acervo R. M. Giesbrecht) |
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Atualização:
04.11.2017
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