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Fernão Dias
Gália
Posto km 192
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Tronco oeste CP-1970
IBGE-1973
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ESTIVE NO LOCAL: SIM
ESTIVE NA ESTAÇÃO: SIM
ÚLTIMA VEZ: 1999
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Cia. Paulista de
Estradas de Ferro (1927-1971)
FEPASA (1971-1976) |
GÁLIA
Municípios de Duartina (1927-1928)
Gália (1928-), SP |
Ramal de Agudos original - km 180,391
tronco oeste - km 418,056 (1957) |
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SP-0847 |
Altitude: 522 m |
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Inauguração: 12.06.1927 |
Uso atual: laticínio (2014) |
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sem trilhos |
Data de construção do
prédio atual: n/d |
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HISTORICO DA LINHA: O
chamado tronco oeste da Paulista, um enorme ramal que parte de Itirapina
até o rio Paraná, foi constituído em 1941 a partir da retificação
das linhas de três ramais já existentes: os ramais de Jaú (originalmente
construído pela Cia. Rio-clarense e depois por pouco tempo de propriedade
da Rio Claro Railway, comprada pela Paulista em 1892), de Agudos e
de Bauru. A partir desse ano, a linha, que chegava somente até Tupã,
foi prolongada progressivamente até Panorama, na beira do rio Paraná,
onde chegou em 1962. A substituição da bitola métrica pela larga também
foi feita progressivamente, bem como a eletrificação da linha, que
alcançou seu ponto máximo em 1952, em Cabrália Paulista. Em 1976,
já com a linha sob administração da FEPASA, o trecho entre Bauru e
Garça que passava pelo sul da serra das Esmeraldas, foi retificado,
suprimindo-se uma série de estações e deixando-se a eletrificação
até Bauru somente. Trens de passageiros, a partir de novembro de 1998
operados pela Ferroban, seguiram trafegando pela linha precariamente
até 15 de março de 2001, quando foram suprimidos. |
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A ESTAÇÃO: São
José das Antas era um pequeno povoado originado de um engenho
de cana, quando a Paulista chegou com o ramal de Agudos em
1927, denominou a nova estação de Gália, para
seguir a sua sequência alfabética.
Em 1941, passou a fazer parte do tronco oeste.
Em 1976, foi desativada, com a inauguração da nova linha, mais ao
norte, entre Bauru e Garça. A estação foi, então,
transformada em sede de um laticínio, sendo totalmente descaracterizada.
O leito da linha à sua frente tornou-se rua pública.
"A minha mãe comenta até hoje as festividades que foram
a chegada das locomotivas diesel a Gália. Deve ter sido por volta
de 1954, visto que ela se mudou de lá em 1955" (Antonio
A. Gorni, 13/1/2010).
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1927
AO LADO: Preparativos para a inauguração da estação de Gallia (O Estado de S. Paulo, 14/8/1927).
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ACIMA: A linha entre Duartina e Marília em 1948 (IGC
- Instituto Geografico e Cartografico de São Paulo).
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1963
AO LADO: Notícia sobre sabotagem na
linha entre as estações de Galia e de Fernão
Dias (Folha de S. Paulo, 11/4/1963).
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(Fontes:
Ralph M. Giesbrecht, pesquisa local; Antonio A. Gorni; Fabio Vasconcelos;
Ricardo Frontera; José Pascon Rocha;
Folha de S. Paulo, 1963; Cia. Paulista: relatórios anuais,
1930-69; IGC - Instituto Geografico e Cartografico
de São Paulo; IBGE, 1973; Mapas - acervo R. M. Giesbrecht)
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A estação, ao fundo, nos anos 1950. Foto cedida
por Ricardo Frontera |
A estação de Gália, ainda operacional,
em 1976. Foto José Pascon Rocha |
Antiga estação de Gália, em 09/10/1999.
Foto Ralph M. Giesbrecht |
Plataforma da antiga estação de Gália,
ao lado do armazém, em 09/10/1999. Foto Ralph M. Giesbrecht |
A antiga estação em 2013. Foto Fabio Vasconcelos |
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Atualização:
17.05.2018
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